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Archive for 2010
Série: Reflexões Teológicas - A Igreja, o Reino e o Mundo
By : KaduNessa atividade da faculdade de teologia foi proposto que eu fizesse uma relação entre três perspectivas:
1. A Igreja é o Reino de Deus no mundo
Essa perspectiva diz que Igreja e Reino de Deus têm “o mesmo tamanho”, ou seja, não existe nenhuma ação, dimensão ou realidade do Reino de Deus que aconteça fora dos limites da Igreja.
2. Igreja e Reino não se misturam com o mundo
Essa perspectiva isola a Igreja e o Reino de Deus desse mundo presente. Entende-se, dessa maneira, que o Reino é uma realidade única e exclusivamente futura, celestial, e que não tem implicações muito concretas para a realidade do povo. Também se entende que a Igreja é chamada não para se inserir nesse mundo, mas para viver alheia a ele.
3. A Igreja é sinal do Reino de Deus no mundo
Essa perspectiva afirma que a Igreja, em si mesma, não é o Reino de Deus, mas é uma agente deste: incompleta, ainda cheia de sinais do pecado, ainda precisando redescobrir em si mesma o caminho do próprio Reino.
Segue abaixo o texto que elaborei:
Primeiro, respondendo à perspectiva de que a Igreja é o Reino de Deus no mundo, já coloco como não concordante. Embora, por muito tempo, tenha aceitado essa visão e agido em função dela, através da minha vivência ministerial e últimos estudos acerca do tema, tenho percebido o quão falha é essa visão e o quanto ela afeta negativamente as ações de quem nela acredita.
A Igreja reflete em ações e palavras aspectos relacionados ao Reino de Deus, que governa o mundo todo e age no mundo todo, não só na realidade eclesiástica. Desde que a igreja seja uma espécie de funcionalidade do Reino de Deus, não posso permitir pensar que ela É o Reino de Deus.
Assim como as instituições políticas, representadas por exemplo pelos poderes legislativo, executivo e judiciário representem e reflitam aspectos políticos e existam pra isso, não posso limitar política às ações dessas instituições.
Assim também não posso dizer da igreja. Mesmo da comunidade que não vive pela instituição, mas pra servir as pessoas por amor e obediência à Deus, não posso chamar de Reino de Deus, mas de expressão prática desse Reino.
A igreja é comissionada pelo seu cabeça, que é Cristo, pra mostrar realidades no tempo presente daquilo que escatologicamente está se cumprindo, inaugurado na morte e ressurreição de Cristo. É apenas um aspecto desse reino, que existe pra redenção da totalidade das coisas.
Qualquer ação, motivada e inspirada pelo Espírito Santo, em obediência à Deus, em direção à redenção de todas as coisas e pra fazer convergir todas elas em Cristo Jesus, é ação do Reino de Deus.
Suas falhas limitam nossas ações fora do âmbito eclesiástico, como no campo social, ambiental e político, por exemplo. A visão dominante é “salvar almas” e levá-las pra dentro do “aprisco”, longe do “mundo”. Assim acabamos por nos tornar como guetos alienantes, longe do propósito de anúncio do Reino e crendo que ali, na comunidade denominada igreja, tudo é perfeito, como se o Reino de Deus estivesse ali por completo, pleno.
Talvez seja esse ponto que insira em nossa mentalidade a segunda perspectiva, de que Igreja e Reino não se misturam com o mundo. Ora, desde que o mundo todo é alvo do amor de Deus, pra que TODAS as coisas sejam redimidas e restauradas em Cristo Jesus, quando da plena instalação da Reino entre nós, como podemos viver alienados, distantes desse mundo? Afinal, de que mundo somos?
É mais uma visão presente em nosso meio que impossibilita o crescimento da igreja qualitativamente, ampliando também a atuação e demonstração de como as coisas realmente deveriam ser, exemplificando o Reino perfeito de Deus. Apesar de Jesus ter dito que seu Reino não é deste mundo, nunca foi sua intenção se abster do mundo, como que fazendo com que essas palavras quisessem dizer respeito à realidade última do Reino de Deus. Ele não é proveniente deste mundo, da cosmovisão que reina neste mundo, inclusive desta, que limita o Reino de Deus à igreja e que diz que esta deve se abster e se distanciar do mundo.
Como demonstrar pra uma sociedade alienada, distante de Deus, sofrendo as mazelas das estruturas dominantes, que o Reino de Deus é melhor se não nos relacionamos profeticamente com o mundo ao nosso redor? Como ser efetivo na evangelização sem estar presente nesse mundo? Como não demonstrar abertamente as obras resultantes de ser crer em Cristo, nesse mundo, pra que vejam que o Reino de Deus é a melhor proposta de vida?
Desde que o mundo é alvo do amor e redenção, é nele, nesse tempo, nessa história, que devemos, como igreja, atuar de maneira prática e profética, em obediência ao chamado e à missio dei.
Sim, devemos nos abster de sermos dominados pela cosmovisão atuante e que predomina no “mundo que jaz no maligno”, não sendo influenciados e vivendo debaixo do jugo das estruturas dominantes, mas não há como influenciar de maneira “contra-cultural” efetivamente estando distantes do “mundo”.
Também não teremos respostas efetivas e práticas, que demonstrem corretamente quem é Deus e o que Ele pretende com Seu Reino, ao colocar a realidade desse Reino somente para um futuro distante, numa escatologia equivocada. Repito: é nesse tempo, nessa história, nesse mundo, que o Reino de Deus se faz presente, embora não ainda plenamente, e, por isso, é nesse tempo, nessa história, nesse mundo, que a Igreja deve atuar como agente, demonstrando as implicações concretas e atuais para cada problema desse presente século.
E assim, temos como resultado a visão que creio ser a correta, da perspectiva que a Igreja é sinal do Reino de Deus no mundo, como agente do Reino, mas imperfeita. A Igreja existe pra mostrar em palavras e ações, neste mundo, neste tempo, nesta história, a realidade de um Reino que “já está, mas não ainda”. Demonstrando a beleza de sua realidade presente, mas que só será completa na consumação de todas as coisas, em Cristo Jesus.
A evangelização, a intenção de mostrar a salvação em Cristo Jesus, as missões, as obras sociais, todas devem estar conectadas com a realidade do Reino de Deus, presente em seu agente denominado igreja (comunidade dos que entendem e aceitam a morte e ressurreição pra redenção de todas as coisas por intermédio de Jesus Cristo) de modo ainda incompleto, imperfeito, mas plenamente capacitado pelo Espírito Santo de Deus, a ser esse agente, esse embaixador desse Reino.
Creio então na realidade desse Reino de Deus, inaugurado desde a morte e ressurreição de Cristo, de maneira que ele está, mas não ainda, sendo demonstrado pela relação que e Igreja de Cristo tem consigo mesma e com o mundo ao seu redor em todas as esferas e estruturas sociais, políticas, ambientais, etc... Creio também que o Reino é de Deus, não da Igreja, e que essa é apenas, e privilegiadamente, participante deste Reino. Que a missão é de Deus, não da Igreja. Que a Igreja é mais do que instituição, é um organismo vivo, e que vivemos não para esta, mas como sendo esta, pra realizar as obras que Deus preparou de antemão pra que as realizássemos, em direção ao testemunhar da beleza do Seu Reino.
Essa declaração me faz mais humilde e me coloca na perspectiva correta de quem eu sou, e pra quem eu sou, como Igreja de Cristo, como mundo e como parte do Reino de Deus.
Info Mensal e "a novidade"!!
By : KaduOlá povos e povas!!
Como estão todos?
Como estão todos?
Nós estamos muito bem, super felizes! Deus tem feito grandes coisas e por isso nos alegramos demais!
Segue aí o nosso informativo desse mês. Demoramos um pouco mais nesse mês porque tivemos 2 acampamentos e também por esperar "a novidade". Clica no informativo que ele abre maior e você lê mais sobre esse tempo e sobre "a novidade".
Aqui no blog tem muitos artigos novos, chegamos a mais de 3 mil visitas já!
E também continua a produção do livro. Tá amadurecendo ainda mais e creio que fica pronto para o começo do ano. Vai faltar levantar os recursos para diagramação e impressão, mas Deus está na frente desse projeto e cremos nEle!
Obrigado a todos pelo apoio, pelas palavras, pelas orações e por toda ajuda!!
Continuem orando por nós, principalmente em relação "a novidade".
Enorme abraço!!
Kadu e Lily......
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Meditação: Você busca recursos pra sobrar?
By : KaduMateus 6:25-34 e Êxodo 16
Assim como podemos ver em Êxodo 16, creio que hoje Deus quer mostrar que nossa preocupação deve ter como alvo obedecê-Lo e aprender a obedecê-Lo na caminhada. As demais coisas vão ser acrescentadas, inclusive o descanso.
Com certeza gastamos muito tempo correndo atrás do que comer e do que vestir. Gastamos mais tempo de qualidade buscando essas coisas do que buscando entender Deus e aprender a obedecê-Lo.
O que Ele diz, é algo que Ele já tentava ensinar para os israelitas no deserto. “Até quando vocês se recusarão a obedecer meus mandamentos e às minhas instruções?”, era, e é o que Deus está dizendo. Porque, como os israelitas, há um caminho pra trilharmos, há um lugar pra chegarmos, há algo pra aprender no caminho. E é nisso que devemos focar. As coisas periféricas devem continuar sendo periféricas. Como diria Brennan Manning: “A genialidade da religião está em tornar secundárias aquilo que é primário e primárias as coisas secundárias”. Se você é como eu, que busca escapar de todo tipo de religiosidade, de ensinamento comum e “enquadrado” sobre a vida com Deus, pode também ser como eu no caso de acabar se prendendo a esse estilo de vida em vários momentos.
Deus tem maná e codornizes pra alimentar seu povo diariamente, a porção exata. Deus tem inclusive o descanso pra dar, sem que tenhamos que preocupar com qualquer tipo de trabalho ou situação que envolva pensar em nos manter, alimentar, vestir, comprar, possuir, etc. Ele também dá na medida certa, segundo nossas necessidades.
No êxodo do Egito não havia roupas novas, mas havia a melhor roupa do mundo: aquela que crescia junto com eles e não se desgastava jamais, permanecendo sempre como nova! Se o povo, no deserto, recolhesse comida a mais para seu dia, ela estragava, dava bicho, cheirava mal.
É exatamente o que Deus quer falar hoje: recolher demais, além das necessidades, para um futuro, é não confiar que ele cuida de nós sempre, inclusive do nosso futuro.
“Basta a cada dia o seu mal”.
Se está diante de nós, com facilidade de acesso, algo além daquilo que é necessidade, antes de tudo devemos perguntar a Deus pra quê, ou pra quem é aquilo. Porque não precisamos de sobras nem reservas, precisamos do essencial! O que sobra deve estar faltando pra alguém. E se continuar comigo vai estragar, criar bixo, cheirar mal! Você deve saber bem do que Deus está falando.
Esse Deus comunitário pode estar colocando em suas mãos algo além do que necessita, pra que olhe comunitariamente e entregue pra quem está necessitado e não conseguiu enxergar as codornizes e o maná pra ir recolhê-lo. Talvez essa entrega voluntária faça com que a comunidade consiga perceber o maná ao seu redor. E assim, o Reino de Deus e a sua justiça são instalados na comunidade “ e as demais coisas... são acrescentadas”.
Lindo isso! Perceber o cuidado de Deus conosco, se preocupar em percebê-Lo e obedecê-Lo no caminho, entendendo as necessidades, repartindo e dando exemplo pra comunidade, fazendo que a comunidade perceba quem Ele é e como Ele cuida de todos, implantando o Reino de Deus, realizando Sua justiça, vendo as demais coisas sendo acrescentadas enquanto vivemos todos em direção ao alvo, ao prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus! Essa é a lição de hoje!
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Alegria na provação
By : KaduLeia: Tiago 1:2-4,12.
O que creio se torna ainda mais forte quando prevalece a despeito das provas e em meio a elas. Se não prevalece, não vale a pena crer, pois aquilo em que creio não é verdade, não é real.
Mas a Verdade não é temporal, não permanece viva enquanto as circunstâncias permitem, enquanto as provas não a matam..., a Verdade é eterna, imortal, por isso o testemunho a respeito disso se torna ainda mais forte pelas provas, porque mostra na prática que não se pode acabar, em meio as dificuldades e provações.
E nisso devo me alegrar. Creio que é sobre isso que Tiago estava falando naquele momento para as “doze tribos dispersas entra as nações” (verso 1).
Ainda que o momento traga incertezas ao nosso coração, essas incertezas não podem ter sentido com o produto final da nossa fé, aquilo que nos mantém vivos. Essas incertezas são temporais, são nossas, são de nossas circunstâncias. A Verdade que cremos e que nos mantém vivos é certa para sempre! Não há relação entre essa verdade e a incerteza, senão não vale à pena crer nela, nem chamá-la “verdade”.
Que eu possa perseverar e prevalecer no que creio, não para provar a verdade em que creio, mas pra testemunhar o quão verdadeira ela é, que permanece viva para sempre, mesmo em meio a grandes momentos de incerteza, enormes circunstâncias contrárias, dificuldades sem fim! A perseverança é sinal em minha vida que testifica e indica pra outras pessoas que aquilo que creio é consistente e real.
Hebreus diz que estamos rodeados por uma grande nuvem de testemunhas..., podemos, mesmo sem palavras, ser testemunhas contrárias à Verdade, Jesus Cristo: basta não perseverar, não “permanecer”, palavra bastante usada por Jesus no evangelho de João.
Devo me alegrar nas provações porque a produção de perseverança me torna uma testemunha mais forte daquilo que creio. A Verdade não se altera se não persevero e deixo de crer nela, porém, seu testemunho fica mais forte à medida que mais e mais pessoas se unem em perseverar em meio às provas.
Ser testemunha de Cristo é motivo de grande alegria! Ser escolhido pra passar por provas pra fortalecer Seu testemunho também deve ser motivo de grande alegria. Devo me lembrar de quando Paulo falava “portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse sobre mim” e que “se devo orgulhar-me, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza” (conf. 2 Coríntios 12).
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Meditação: A neblina e a submissão
By : KaduEstava aqui em meu tempo devocional diário, meditando agora pouco e, como sempre escrevo aquilo que medito, resolvi copiar aqui no blog, pra mostrar um pouco do que Deus me falado nesses últimos dias. Está reformulado para o leitor, mas esses devocionais são sempre escritos em primeira pessoa, pra mim mesmo..., talvez te auxilie em algo também. A meditação foi baseada no texto de Tiago 4:13-17.
A vida nas mãos de Deus é uma grande aventura, pensando com nossas próprias mentes. É claro que pra Ele não é assim, tudo está sob controle, pois ele já sabe o fim desde o início.
Você pode já ter experimentado muito dessa “aventura”, mas hoje estar meio “parado”.
Creio que isso acontece exatamente por vangloriarmo-nos de nossas pretensões. Mas, essas pretensões não tem nos levado a lugar algum, senão pra longe da percepção de Deus. E, ainda assim, nos mantemos orgulhosos de nossas pretensões. Fazemos planos para o futuro, e pretendemos, sozinhos, à nossa maneira, chegar até eles. Tiago alerta que a verdade é que nem sabemos o que vai ser do amanhã. Verdade verdadeira!
A vida, assim, é comparada a uma neblina que aparece e logo se dissipa. Sobre a neblina, me lembro do tempo que morei na região metropolitana de Curitiba, onde, praticamente todos os dias, amanhecia nublado e frio. Lá pelas 10 da manhã, no entanto, a neblina se dissipava e vinha o sol, sem nuvem alguma, com certo calor. Do mesmo jeito que a neblina aparecia, era densa e dominava a manhã, parecendo intransponível, ela se ia, sem esforço algum. A vida é assim: hoje pode parecer dominante, imponente, mas logo se vai. Nossas pretensões sobre o amanhã também são assim. E novamente vem a pergunta: porque nos vangloriarmos de nossas elaboradas pretensões sobre o amanhã?
Isso não quer dizer não ter planos, mas estarmos alertas ao fato de que o final é certo, Ele já sabe e o fará acontecer. Nossos planos podem existir, mas, em primeiro lugar, não devemos parar de viver o hoje pelo amanhã, e isso sujeito às palavras de Deus. Em segundo lugar, nossa confiança e esperança devem sempre estar naquele que fez a neblina e a dissipou, que fez a nossa vida e também a dissipará, não em nossos próprios planos, por mais santos que possam parecer.
Mais uma vez, submissão a Deus. Pra ir, pra ficar, pra amanhã, pra hoje!
E assim vamos voltar a compreender a vida de “aventuras” que nos é proposta pelo Pai, através do Espírito em nós, e saberemos nos entregar confiantemente nesse caminho. Pois, assim, nossa confiança está posta em submissão à Ele, não nos planos do amanhã, não no viver hoje.
Nessa submissão confiante não restará outra frase a dizer – ainda que com planos e sonhos, desejos de futuro baseados nEle –, a não ser a seguinte: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”.
Dez razões para ser (ou não) um missionário
By : Kadu"Você adora Deus com todo o seu coração e é consumido pelo desejo de anunciar sua Glória"
Dez motivos para não ser um missionário:
1. Você quer que as pessoas pensem que você é aventureiro, corajoso e nobre;
2. Você tem medo de compartilhar o evangelho com pessoas da sua própria cultura;
3. Você deseja “civilizar” outras culturas, especialmente de acordo com a sua própria civilização;
4. Você já tentou outras coisas e não sabe mais o que fazer;
5. Você pensa que isso finalmente te trará a satisfação e a paz que você tem procurado;
6. Seus pais eram missionários e você quer continuar os negócios da família;
7. Você deseja ver o mundo;
8. Sua igreja é muito voltada para missões e você não quer parecer menos espiritual por não fazer o que todo mundo também está fazendo;
9. Você gosta de construir casas para as pessoas;
10. Você pensa que isso te fará mais justo perante Deus.
Dez motivos para ser um missionário:
1. Você adora Deus com todo o seu coração e é consumido pelo desejo de anunciar sua Glória para todos os povos;
2. Você ama compartilhar o evangelho com os não crentes ao seu redor e gostaria de fazer o mesmo em outra cultura;
3. Você deseja ver o arrependimento e a fé que vem de Deus salvando uma cultura tão necessitada quanto a sua;
4. Você sente um chamado irresistível para pregar o evangelho e compartilhar o amor de Deus em outro país, e amigos seus que são maduros na fé também vêem esse caminho para você;
5. Você sente tanta alegria e satisfação em Jesus que não consegue simplesmente não querer servir os perdidos ao redor do mundo;
6. Deus usou seus pais missionários para fazer crescer em você um amor pelos eleitos de Deus espalhados pelo mundo que nunca ouviram o evangelho;
7. Você quer ver o mundo cheio da alegria e da glória de Deus;
8. Sua igreja muito voltada para missões te convenceu que seus medos e seu egoísmo estão te impedindo de perseguir sua vocação missionária;
9. Você gosta de plantar igrejas que ensinam e doutrinam seus próprios membros para diversos serviços;
10. Você é justo perante Deus mediante Jesus Cristo e deseja compartilhar essa mesma verdade com os outros.
Traduzido por Filipe Schulz
Fonte: Iprodigo
Série: Reflexões Teológicas - Repensando o nosso local de atuação
By : KaduTexto confeccionado em resposta à uma aula da Faculdade de Teologia que curso atualmente, sobre missão integral e sobre o Pacto de Lausanne. Pra melhor compreensão, leia antes os pontos do Pacto de Lausanne, clicando aqui.
Entendendo a origem da missão e sua proposta de restauração de todas as coisas, o que mais me chama a atenção nessas aulas que venho tendo é o ponto que fala do local da missão. E isso, precedido do alcance da missão, que nos traz Ap 5:9 e Rm 8:18-23 como resposta fundamental.
É um fato que me chama a atenção porque tenho ouvido e lido muito sobre isso ultimamente. Me faz perceber o quão distantes, a grande maioria de nós, cristãos (no meio em que posso perceber), estamos do local da missão.
Afinal, dessa maneira, o pensamento parece “travar” no aspecto transcendente do evangelho do Reino, como foi possível estudar na aula. Não há ensinamentos corretos em relação a isso hoje, mas um simples repetir de fórmulas que tem “dado certo” no campo do transcendente, deixando o imanente de lado, esquecido, quase que secularizado. Não há como, concordando com Paul Tilich, não colocar o aspecto transcendente ligado com o imanente.
E o que melhor entendo disso é traduzido da seguinte forma: devemos ser e praticar, falar e fazer.
Num claro pensamento dualista, vemos aspectos ligados ao nosso momento de devoção íntima com Deus, como a oração, meditação, leitura bíblica, expressão de louvor, etc..., sendo exaltados acima, ou até exclusivamente, daquilo que é prático e nos faz “entrar” na história, atuando em meio aos problemas e aflições da sociedade ao nosso redor. Penso que um tem que andar junto com o outro. Um tem que ser reflexo do outro, até com o mesmo grau de importância. Porque, como vemos na bíblia, a fé sem obras se mostra morta. Essa forma de “escapismo” da realidade tem se tornado comum no que tenho visto da igreja brasileira. Em detrimento de um, faz-se o bastante do outro, como forma de compensação.
Creio que isso se dá, muito provavelmente, pela covardia frente aos problemas que podem ser (e fatalmente serão) enfrentados, decorrentes da escolha de atuar na história, no mundo atual. Essa é a essência do local da missão: esse mundo e essa história.
Ficamos distantes daquilo que o Pacto de Lausanne propõe, como um todo, quando olhamos pra nosso mundo e nossa história e decidimos por ali não atuar de maneira prática, como resultado de nossa fé.
Não poderemos entender, por exemplo, os pontos 5, 6 e 10 desse pacto, porque simplesmente estamos alheios ao mundo ao nosso redor.
“Demonizamos” todas as culturas e decidimo-nos por permanecer separados do mundo, que pode nos “demonizar” também. Não olhamos para questões sociais, pois cremos que nossa função exclusiva é pensar no “imanente” relacionado com a evangelização, como se fosse possível uma coisa ser excluída de outra. E aí vivemos essa confusão total em relação ao local de atuação.
Por isso que vejo as igrejas cada vez mais fechadas em si mesmas, também ignorando o ponto 7 e 8 do pacto de Lausanne. Daí surgem-se mais disputas por quem tem a melhor doutrina, quem tem a melhor teologia, quem tem mais “poder”..., o local de atuação passa a ser o gueto evangélico apenas, casos que o pacto de Lausanne já nos alertava e fazia um pedido de perdão de forma geral, desde os anos 70.
O local de atuação é, sim, o mundo, com suas mazelas, contratempos, dificuldades e situações de problemas e aflições. É sujeito a todo tipo de sofrimento e perseguição, no mundo e na história, onde Deus se faz presente de maneira a trazer redenção. Afinal, se for apenas para os “redimidos” que Deus enviou os cristãos, sua mensagem não seria de restauração e redenção... Ainda assim, podemos ficar numa confiante tranqüilidade na mensagem de Cristo: “eu JÁ venci o mundo”!
Façamos, portanto, uma reavaliação do nosso foco de atuação, no que diz respeito ao local pra onde temos direcionado nossos esforços de evangelização.
Que, também, possamos, entender que o ponto 11 do pacto de Lausanne, “Educação e Liderança”, é de extrema importância pra coerência no transmitir das realidades das boas novas do Reino de Deus. A falta de pessoas que possam trazer ensinamentos mais coerentes, treinando líderes e discipulando pessoas com essa mesma coerência, a meu ver tem trazido pessoas sem coragem pra enfrentar os verdadeiros desafios no que diz respeito à evangelização mundial.
Info Mensal - Out/10
By : KaduSe quiser, clique com o botão direito e em 'Salvar como...', pra gravar em seu computado, imprimir e colocar no mural de sua igreja local.
Ou então, clique no informativo que ele se abrirá em tamanho maior...
Abraços e não deixem de ler nossos outros artigos!!
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Infomativo Missionário,
missões,
Servo ou Senhor: que papel você tem exercido na sociedade?
By : Kaduby Lily, minha linda esposa, postado originalmente em Que Post de Evangelho é Esse??
Desde que retornei pra minha cidade de origem, tenho questionado a mim mesma e, principalmente, Deus, até onde Ele deseja que eu chegue.
Tem sido um tempo de muita gratidão, mas também de muita tristeza. A obediência a Deus me fez aceitar uma proposta de emprego, com o objetivo de levantar recursos pro futuro. Tem sido um tempo de muita amizade e intimidade com o Pai, tudo isso tem me levado a ficar mais próximo Dele, e também de testificar os meu reais valores de vida.
Nessa caminhada muitas coisas tem me entristecido. Ver o quanto o ser humano não se contenta com aquilo que tem, querem sempre mais.
O tempo que passei na Europa foi essencial pra eu descobrir um pouco mais da minha identidade e do verdadeiro valor do ser humano. Entender que, qualquer que for a função que se exerça, ela tem o mesmo valor, desde que seja feita com amor, e excelência. O que me entristece é ver o quanto as pessoas se vendem, por status e dinheiro, e nunca se contentam com aquilo que recebem. A gratidão é um valor que realmente tem faltado na vida das pessoas, e a paixão em servir independentemente da função é primordial em qualquer circunstância.
Sei que pras pessoas que não conhecem verdadeiramente o cristianismo, na totalidade dele, não vão entender o que eu quero dizer, mas ver “cristãos“ querendo não entender e viver isso é o que mais me entristece e me revolta.
Até aonde o ser humano deseja ir? Até que ponto ele se vende por dinheiro e status? Por que não conseguimos viver com pouco? Será que Deus não sabe o quanto realmente precisamos?? Será que Ele não tem noção do quê realmente precisamos? E se temos mais, por que temos tanta dificuldade de dividir com o próximo e ajudá-lo a ter o mesmo ou até mais que eu? E por que nos preocupamos tanto em ser mais que os outros, ou achar que minha função tem sempre que ser maior ou melhor que a do outro? Por que eu quero sempre crescer de acordo com o que a sociedade me impõe? Queremos provar algo aos outros, ou realmente entendemos aquilo que amamos fazer e queremos fazer o melhor, com o objetivo de abençoar a outros e não a nós mesmos, ou satisfazer meu próprio ego. Até onde o ser humano é capaz de ir pra realizar a si mesmo? Será que realmente temos vivido o verdadeiro cristianismo? Ou temos camuflado com muito profissionalismo?
Esse tem sido meu maior questionamento nesses dias. Minha oração é pra que Deus me capacite a viver com toda honestidade e excelência o meu chamado e serviço a Ele e, conseqüentemente, às pessoas a minha volta, desejando honrar a Ele e não a minha imagem. Afinal se nem Ele teve honra nessa terra, por que eu, como serva e seguidora Dele, deveria ter? Afinal o servo não é maior que o seu Senhor.
O que acredito sobre igreja...
By : KaduEsses dias ouvi de uma pessoa que não gosto de igreja...., que sequer frequento uma..., mas que agora que estou cursando Teologia vou ter que aprender a gostar na marra.
Não..., ledo engano. Essa igreja com "i" minúsculo, vai ser difícil eu gostar, assim, generalizando. Algumas poucas, servem para o propósito, e dessas eu gosto. A maioria porém, e infelizmente, só servem a si mesmas...
Por outro lado, não vou mesmo a nenhuma igreja, não frequento igreja..., eu SOU Igreja e VOU, como Igreja, nos templos denominados igrejas, sem "vestir a camisa" de "X" ou de "Y".
Segue então, abaixo, o vídeo de um pastor de igreja, que faz parte da Igreja, e que mostra perfeitamente o que penso sobre Igreja.
Entendeu agora? Quer se juntar comigo nessa? Afinal, onde estiverem 2 ou 3 em nome de Cristo, ali Ele está!
Não..., ledo engano. Essa igreja com "i" minúsculo, vai ser difícil eu gostar, assim, generalizando. Algumas poucas, servem para o propósito, e dessas eu gosto. A maioria porém, e infelizmente, só servem a si mesmas...
Por outro lado, não vou mesmo a nenhuma igreja, não frequento igreja..., eu SOU Igreja e VOU, como Igreja, nos templos denominados igrejas, sem "vestir a camisa" de "X" ou de "Y".
Segue então, abaixo, o vídeo de um pastor de igreja, que faz parte da Igreja, e que mostra perfeitamente o que penso sobre Igreja.
Entendeu agora? Quer se juntar comigo nessa? Afinal, onde estiverem 2 ou 3 em nome de Cristo, ali Ele está!
Matando Missionários
By : KaduAutor Joed Venturini, é médico e pastor batista, Mestre em Missiologia, Escritor e Orientador Estratégico-Pastoral para o Leste Europeu na JMM, trabalhou por 12 anos como missionário em Guiné-Bissau. É casado e pai de 2 filhos. Veja o blog dele clicando aqui.
A noticia triste chegou às igrejas provocando surpresa e alguma revolta. A familia missionária inteira tinha se perdido. Mortos sem apelação, em pleno campo de atividade. Depois de anos de trabalho árduo e dedicado, morriam para a obra sem deixar sucessores. Logo surgiram várias vozes reclamando de tal situação. Como aceitar a eliminação de uma família tão valiosa? Como substitui-los depois de tão grande perda? Como encontrar os culpados? As respostas eram poucas. Só o que se sabia e era fato consumado é que alguém tinha matado os missionários...
Este episódio não se refere a nenhuma familia missionária particular e ao mesmo tempo a várias. Não estou falando de nenhum atentado perpetrado por um fanático religioso. Tampouco falo da morte fisica de missionários no campo. Estou falando da perda de obreiros para a obra. De familias inteiras que seguiram um dia para o campo cheios de expectativas e por vários motivos foram na prática, mortos no trabalho. Falo de obreiros que voltam ao seu país de origem para desaparecer da história de missões e por vezes até da vidas das igrejas. Alguém está matando missionários...
Quem está matando os missionários? Os culpados são membros de igrejas, alguns são até líderes em suas denominações. São igrejas e crentes que matam missionários por suas atitudes, desinteresse e falta de amor cristão. Eis algumas das armas usadas em tais assassinatos:
1) Sustento Inadequado ou Atrasado
A Bíblia é clara, desde o Antigo Testamento, ao falar da honra devida aos obreiros e de seu salário correto. Os sacerdotes tinham sido protegidos com leis que lhes permitissem uma vida condigna já que se dedicavam á obra do Senhor. No Novo Testamento novamente há várias menções disso. A Igreja devia cuidar de seus pastores e missionários. Apesar disso ainda há hoje na igreja aqueles que desprezam o trabalho no ministério e que entendem que pastor e missionário tem mesmo é que ser pobre e passar necessidade.
Se um missionário chegar a uma igreja vestindo uma roupa melhor é escândalo. Onde já se viu um obreiro bem vestido? Como é que seus filhos têm tênis de marca? Obreiros têm que aparecer com roupa usada, gasta, remendada talvez, mas limpinha. Essa mentalidade mata missionários!
Muitos obreiros têm sofrido porque suas igrejas não levantam um sustento condigno. Gostam de dizer que o missionário deve viver pela fé. Mas o que a palavra diz é que o justo viverá da fé. Não é só o missionário. O estimado irmão que despreza o ministério também quer ser chamado de justo? Então também deve viver da fé.
O missionário pode viver com salário abaixo do minimo, pode se sustentar como der, pode criar os filhos em condições dificeis, pode receber o salário sempre atrasado. Essa atitude mata missionários porque lhes tira as condições de concentração no trabalho. Você conseguiria se dedicar ao seu trabalho se tivesse dúvida sobre se a familia vai ou não comer no fim de semana? Já ouvi muita gente criticar pastores e missionários por perderem os filhos para o mundo. Estou certo de que esses líderes terão suas responsabilidades. Mas não esqueçamos que em muitos desses casos esses filhos se perderam porque igrejas e crentes mesquinhos não deram sustento condigno aos obreiros levando a que seus filhos crescessem revoltados. Estão matando missionários...
Hoje há muita preocupação quanto à aposentadoria. Quem tem posssibilidade faz uma aposentadoria privada para segurar o futuro. Mas ainda existem obreiros, pastores e missionários que nem a aposentadoria normal tem. Conhecemos muitos casos de servos de Deus que, por culpa de suas igrejas, vivem hoje em grande aperto, numa velhice dificultada por falta de visão e amor cristão. Estão matando missionários!
Já vi com meus olhos a atitude de muitos na hora de dar um presente ao missionário. Roupa usada, sabonete de terceira qualidade e pasta de dente de marca desconhecida. E ainda acham que estão fazendo muito! E ainda acham que o missionário deveria ficar muito feliz!? Esse tipo de mentalidade está realmente matando missionários!
2) Exigência Inadequada de Resultados
Se há uma coisa que mata é a comparação injusta. Desde sempre que aprendemos a cobrar resultados humanos de um trabalho que é Divino, resultados materiais de um trabalho que é espiritual. Comparamos missionários pelos resultados em termos de batismo, convertidos, número de membros de suas igrejas, trabalhos novos implantados. Há relatórios que são exigidos e que se baseiam unicamente em números. Isso tem matado muitos missionários.
Precisamos entender que cada campo é uma realidade própria. Cada obreiro tem seu perfil e temperamento. Comparar um obreiro que trabalha com povos animistas já devidamente evangelizados com outro que faz trabalho pioneiro entre muçulmanos é forçar uma situação não apenas injusta mas irracional. Há campos que estão maduros em termos de evangelização e outros onde ainda se estão tirando pedras.
Durante décadas houve trabalho missionário na região leste da Guiné-Bissau, com resultado aparentemente nulo. Os povos muçulmanos ali não se convertiam. As missionárias que ali ministravam davam testemunho exemplar e choravam diante do trono de Deus por almas. Mas nada viram... Quando chegamos lá e pudemos ter a alegria de plantar uma igreja em apenas 5 anos, não foi porque fossemos melhores, mas porque um trabalho fundamental fora feito. Paulo plantou, Apolo regou e Deus deu o crescimento (I Corintios 3:6).
Boa parte do trabalho espiritual de um missionário e pastor passa por coisas que não têm medida, como a oração, o jejum, meditação na palavra, testemunho de vida e de familia. Devemos aprender a respeitar os servos fiéis que pagam o preço da perseverança para ver alguns resultados. Paulo plantou muitas igrejas, mas em Atenas a hora não era chegada e alí ele não deixou igreja e teve aparentemente pouco sucesso. Vamos deixar de lado as comparações, as exigências inadequadas. Há que avaliar os obreiros sim mas isso requer mais que números em um formulário. Pelo bem dos campos e da obra deixemos de comparações, deixemos de matar missionários.
3) Férias Exaustivas
Todo mundo gosta de férias. Durante as quais descansamos, nos distraimos, conhecemos outras realidades ou simplesmente fazemos aquilo que mais gostamos, além de dormir mais que o habitual. Todo mundo sonha com as férias. O missionário por outro lado sonha com o fim das férias!! Conheci mesmo missionários que ficavam em verdadeira crise de nervos quando as férias se aproximavam.
Férias para o missionário é sinônimo de trabalho dobrado, viagens desgastantes, noites mal dormidas, inquéritos intermináveis e separação familiar. Os missionários são, em regra, submetidos a um programa inclemente de promoção missionária em que viajam para lugares desconhecidos, ficam em casas de pessoas desconhecidas para falar em igrejas que muitas vezes nada sabem deles e onde alguns pastores nem estão muito interessados num missionário que poderá desviar as ofertas que ele precisa para a construção do novo templo.
Posso parecer um pouco cáustico nessa descrição, mas acredite, sei de primeira mão do que estou falando. Tive muitas férias assim... É verdade que encontramos famílias maravilhosas e casas que nos recebem como principes. É verdade que há igrejas interessadas e pastores que amam a obra. Mas é verdade também que nas férias o missionário fica longe da familia, dorme cada noite num lugar diferente e enfrenta auditórios diferentes seguidas vezes, para falar sempre a mesma coisa. No fim, está esgotado e aí é hora de voltar ao campo e trabalhar duro, pois afinal acabou de ter seu tempo de férias... Depois de alguns anos deste regime ainda se admiram com a afirmação que estão matando missionários.
Soluções:
Não quero terminar esta reflexão com nota negativa. Podemos e devemos salvar nossos missionáriuos dessas armas de exterminação de obreiros. Nem será assim tão dificil.
De que precisamos para mudar esta triste realidade?
»1º de salários dignos desse nome, que permita aos missionários se concentrarem na obra em vez de no sustento, que cheguem a tempo e horas e que se façam acompanhar de algum incentivo ocasional;
» 2º de avaliações mais condizentes com a missiologia, que deixem de lado comparações numéricas, respeitando a realidade de cada missionário e mais baseadas em vida e testemunho que em estatisticas;
» 3º de férias de verdade, onde o obreiro tem tempo com a familia para descansar, relaxar e recarregar as baterias. Que a promoção fique para outra época, dentro do tempo de trabalho do obreiro porque é na verdade trabalho e do pesado.
Que estas idéias possam auxiliar nossas igrejas, obreiros e líderes a rever certos conceitos porque na verdade está na hora de parar de matar missionários.
Série: Reflexões Teológicas: Meio Ambiente, parte 3
By : KaduAgora, com tudo o que já escrevi e postei aqui, assista a esse vídeo e dê uma olhada na postura de uma criança canadense, que discursou na conferência da ONU aqui no Rio de Janeiro, em junho de 1992, conferência que ficou conhecida com ECO 92, ou Conferência das Nacões Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). Essa garota praticamente calou todo o auditório presente com seu discurso extremamente coerente.
Abaixo, texto extraído do Wikipédia sobre a conferência:
A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.
A ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
Obs: vale a pena o debate sobre esse tema, mesmo datando do distante ano de 1992. A pergunta que fica: o que e quanto mudou de lá pra cá? Que diferença isso faz na sua vida em particular???
Abaixo, texto extraído do Wikipédia sobre a conferência:
A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.
A ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
- A Carta da Terra;
- três convenções
- uma declaração de princípios sobre florestas;
- a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; e
- a Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).
Obs: vale a pena o debate sobre esse tema, mesmo datando do distante ano de 1992. A pergunta que fica: o que e quanto mudou de lá pra cá? Que diferença isso faz na sua vida em particular???
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Série: Reflexões Teológicas - Meio Ambiente, parte 2
By : KaduSempre gostei de artesanato manual, e sempre o fiz. Me ajudou muito, e ainda ajuda, em minha vida missionária, já que me traz um reforço orçamentário pra caminhada.
Também a muito tempo me vejo olhando para o céu e sendo amplamente ministrado por Deus. Contemplando sua beleza, as cores, as estrelas..., amo olhar a lua, por vezes escondida entre as nuvens. Essas contemplações me fizeram sempre olhar mais para o horizonte e ver as paisagens por onde passei, já que já viajei muito e morei em diferentes lugares, por conta do que mencionei sobre minha vida em missões. Passei a buscar cada vez mais “ver” Deus em todas as coisas criadas e admirar a beleza do Criador na criação. Com isso me aproximei mais do pensamento ecológico e ambiental. Passei a ver mais valor nas coisas criadas, ver traços intensos da criatividade e amor de Deus, que não se limitaram a mim e ao ser humano em geral.

E onde entra o artesanato? Hoje faço meus artesanatos com jornais velhos, revistas, papelão, listas telefônicas, anúncios políticos, folders de comércio em geral, filtros de pó de café..., recicláveis! É muito pouco, eu sei, e não tem tanto caráter ministerial, mas faz parte já da minha vida, do meu cotidiano. Consigo tirar inclusive lucro disso, em se pensando no desenvolvimento sustentável aplicado na sociedade capitalista que vivo..., sei bem entender o consumismo que me rodeia e me manter afastado desse tipo de pensamento.
Eu creio que dessas pequenas atitudes é que podem surgir ações maiores, com ministérios do tipo do Instituto Genesis 1:28, que inclusive editou e publicou a Eco Bíblia, totalmente com materiais recicláveis. Essa ONG é coordenada pelo pastor Valter Ravara e já tem grande impacto social em questões ligadas ao meio-ambiente, tendo tido contato e apoio, inclusive, da candidata à presidência Marina Silva, ligada ao PV. É uma ONG que educa e promove apoio a projetos ligados ao meio ambiente e sua preservação, tanto dentro das igrejas como fora delas.
Eu creio que dessas pequenas atitudes é que podem surgir ações maiores, com ministérios do tipo do Instituto Genesis 1:28, que inclusive editou e publicou a Eco Bíblia, totalmente com materiais recicláveis. Essa ONG é coordenada pelo pastor Valter Ravara e já tem grande impacto social em questões ligadas ao meio-ambiente, tendo tido contato e apoio, inclusive, da candidata à presidência Marina Silva, ligada ao PV. É uma ONG que educa e promove apoio a projetos ligados ao meio ambiente e sua preservação, tanto dentro das igrejas como fora delas.

Creio, porém, como aconteceu comigo, que algo deve estar ligado ao “antes”, a essência. Nossa cosmovisão deve ser moldada de maneira a entender o meio ambiente ao nosso redor debaixo, principalmente, dos mandamentos de amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. Assim, aquilo que virá de frutos daí gerará as atitudes como essas acima descritas, assim como tem gerado esses frutos em mim mesmo e naqueles que se envolvem de maneira ativa e específica nessas causas ambientais. Senão temos a tendência de nos associarmos à preservação de maneira à pensar nos frutos apenas (para o nosso tempo), não mudando realidades à longo prazo, assim demonstrando que nossa tendência egoísta ainda permanece.
Somente ligados ao amor àquele que é o criador de todas as coisas e entendendo os limites comunitários e sociais saudáveis e pautados no princípio do amor ao próximo, poderemos vencer a barreira do egoísmo, transformando nossa cosmovisão, deixando de lado a visão egoísta e antropocêntrica, utilitária, do capitalismo. Assim, os movimentos de transformação social, a partir de uma visão ecológica e ambiental coerentes, não serão apenas mais uma moda, um momento de compensação pelo “peso” da responsabilidade ou apenas mais um utilitarismo egoísta que visa a melhoria de “minha” vida no agora (porque desde o “agora” precisamos de mudanças no nosso comportamento em relação ao meio ambiente e ecologia).
Também excluiremos as tendências naturais da sociedade que não conhece Deus, de preservar a natureza por acreditar ser ela o próprio “Deus”. Alguns grupos ambientais tem sido extremistas por que tem essa cosmovisão da deusa-mãe, a natureza, e nós cristãos, sem entendimento, nos aliamos a causas cuja finalidade não é preservação do meio-ambiente, mas preservação da deusa-natureza.
Não que devamos nos excluir, mas até mesmo aproveitar as brechas trazidas por esses grupos extremistas, atuando junto à eles, e influenciando de maneira a moldar princípios básicos e corretos nos corações de cada um destes, com relação ao amor ao verdadeiro e único Deus, criador da natureza, e o amor ao próximo, pra viver de maneira que o interesse seja o de Deus pra comunidade, não o do homem para a “mãe-natureza” ou vice-versa.
Esse é o testemunho daquilo que eu penso e vivo, não tanto como ministérios, mas como estilo de vida. E agradeço a Deus por me firmar em princípios e crenças que geram frutos coerentes com o meio-ambiente, no sentido de preservá-lo, influenciando outras pessoas no mesmo sentido. Sim, ainda tenho muito a crescer e conhecer sobre este assunto, e ainda me vejo, por várias vezes, agindo de forma contrária..., confesso! Porém, meu maior interesse está em brigar contra isso, a partir de mim, pra garantir a beleza da criação, por amor ao Criador, por amar Suas criaturas...
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Série: Reflexões Teológicas - Meio Ambiente, parte 1
By : KaduA cada dia que passo penso mais nessas questões de vocação e relação com o meio ambiente, na crise que vivemos em relação à natureza.
Creio que, principalmente pela proximidade das eleições, e por ter uma candidata com uma certa evidência no tratar dessas questões, também são muitos os brasileiros que estão pensando e debatendo sobre tudo isso. Soma-se a esse momento o que ocorre no mundo todo, com tanta tragédia natural como terremotos, furacões, secas extremas de um lado, enchentes e inundações de outro, tsunamis, aquecimento global, etc...
Costumo pensar que estes momentos de crise são, na verdade, momentos de grande oportunidade para propagação do Reino de Deus e da boa nova, que envolve também questões ambientais; o evangelho integral, para o homem todo, para todos os homens.
Infelizmente, ainda estamos apenas no campo dos debates, que também são poucos, e os debates tem girado em torno do mesmo tema: consumismo. O próprio consumismo sem princípios trouxe toda essa crise. Ao invés de se discutir o domínio responsável, ou, melhor definindo, a mordomia do mundo e de toda sua fonte de riquezas naturais, continua-se discutindo apenas o que diz respeito ao consumismo. Estuda-se novas formas de continuar consumindo muito, num domínio sem princípios, com um pouco menos de impacto ambiental. Mas não porque queremos ser mordomos, administradores daquilo que temos como nosso, e sim pra que as fontes de consumo não cessem, trazendo crises econômicas, etc...
Mas como tratar desses temas de maneira a não tratar apenas no quesito superficial do consumismo? Apenas o cristianismo, através do entendimento integral e bíblico daquilo que realmente é o mundo, a natureza, o meio ambiente e o quem é o ser humano em suas relações com esse mesmo mundo, natureza e meio ambiente, podem proporcionar um debate na direção certa, de se encontrar motivos verdadeiros pra crise ecológica que vivemos.
Temos respostas para as questões de quem nós somos e pra quê nós somos, o que é a natureza e pra quê ela foi criada. E essas respostas estão fundamentadas nos princípios que envolvem o ser criado a imagem e semelhança de Deus, a Imago Dei. Discutir esse termo tanto vai trazer resposta sobre o uso responsável, a dominação consciente, a mordomia altruísta do mundo criado ao nosso redor, como também respostas para nosso ser e nossa função no projeto de Deus em relação ao mundo e às pessoas que vivem nele.
Numa sociedade individualista, que diz que o ser humano vale o que possui, que entende a natureza como serva/escrava daquilo que a sociedade dita como correto, e que nunca se satisfaz, crendo que cada vez mais tem que possuir e/ou consumir, pelo simples fato de possuir/consumir, imagine o impacto de se descobrir: que somos criados por um Deus que nos fez, por graça, do nada, que preparou um ambiente perfeito pra vivermos, onde cada um de nós teria responsabilidades e deveres, além dos favores que dali viriam e seriam plenamente suficientes, que teríamos pessoas a nossa volta para não vivermos sós, de maneira individualista, mas em sociedade, sempre respeitando e obedecendo, em constante gratidão, ao Criador e doador disso tudo.
Não há nenhuma filosofia, religião, conceito, ciência que possa trazer tamanho impacto. Não há força maior do que o relacionamento com Deus, que ecoa no relacionamento com o próximo, com a natureza criada e consigo mesmo, percebendo e compreendendo quem somos, pra quê somos, o que fazer, etc...
Penso que também precisamos compreender mais sobre a queda e o que ocasionou o rompimento desse relacionamento integral com Deus. Saber que o que vivemos em relação à natureza é fruto desse rompimento, que hoje nos faz olhar para o mundo como nosso servo, fonte inesgotável daquilo que desejamos, fonte de consumo. Saber que nosso relacionamento impessoal, cada vez mais egoísta e afastado de outros seres humanos, num utilitarismo insaciável, também reflete na maneira como olhamos a natureza, até mesmo as terras que são posse dos outros, de outros países, comunidades e culturas. Saber que a crise de identidade pela qual o mundo atual passa, não sabendo se são hetero, homo, ou qualquer coisa que envolva o “amor livre”, vivendo a crise de trabalhar pra ganhar dinheiro e consumir ou trabalhar onde se pode “viver” mais, tendo mais prazer, fazendo diferença, distinguir família e seu papel nela, etc., tudo isso está relacionado ao rompimento com Deus, que impede de nos enxergarmos como realmente somos, mas faz com que sempre queiramos (desde Adão e Eva que queriam ser como Deus e não quem Deus os fez pra ser!) ser outro alguém, um ídolo criado em nosso coração, e assim nunca vivamos plenamente o que fomos criados pra viver, causando conseqüências na crise ambiental; saber que todas essas coisas influenciam diretamente no caos que o mundo vive e na falta de respostas plausíveis, não pra “tapar o sol com a peneira”, mas pra resolver de maneira permanente e integral problemas como a questão da crise ambiental e ecológica.
Após o debate consciente devemos tomar ciência das atitudes que devem proceder daí. E juntarmos forças pra agir de maneira responsável, ainda que a grande maioria não pense assim, e buscar, senão resolver, mas ao menos mostrar ao mundo que é possível viver de outra maneira, minimizando os danos causados ao nosso planeta.
Creio que possam ser reforçadas as organizações que trabalham de maneira missionária nessa área, além da criação de muitas outras, que possam trabalhar de maneira intencional e específica nessa questão. O movimento missionário, embora trabalhe com pioneirismo em muitas frentes, pode ser maior nessa questão ambiental.