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- Filosofia da práxis e práxis cristã
Posted by : Kadu
terça-feira, agosto 10, 2010
Decidi repostar esse antigo porque vi que ficou bom e tem gente ainda comentando sobre ele..., e também porque tem muito sentido com o seminário que vamos dar agora no feriado prolongado de 2 de novembro em Limeira-SP. Se você quiser participar do seminário, entre em contato conosco!
Tenho estudado bastante para os últimos trabalhos e provas da faculdade e um dos temas me chama bastante atenção, no módulo de formação cidadã: filosofia da práxis.
Dentro de muitas coisas estranhas ao cristianismo que vemos nos círculos de filósofos, esse tema da filosofia me chama bastante atenção.
Falando de cidadania, direitos que todos cidadãos devem ter, vemos que sujeitos atentos às transformações sociais, cientes dos processos históricos, em condições de avaliar criticamente as diversas alternativas apresentadas pelas forças que compõe a sociedade e dispostos a trabalhar de maneira plena, podem ajudar muito no processo da formação de cidadania.
A filosofia da práxis ajuda muito nesse processo. O "rapaz" que dedica um bom tempo falando dessa tal filosofia e que estudamos de maneira particular na faculdade é Gramsci.
Resumindo bastante, ele diz que os oprimidos precisam tomar consciência, e em seguida se libertar das forças que os oprimem. Pra isso se faz necessário um processo constante de reflexão, crítica e ação. Todos juntos, de maneira simultânea.
Primeiro porque não podemos simplesmente tomar ações práticas, na inércia do movimento corrente, pois assim estaríamos agindo segundo as ideologias dominantes. Nem mesmo se eximir de qualquer tipo de teoria, já que, pra ele, ação e conhecimento são inseparáveis.
A teoria também não podia ser separada do processo ativo, já que é necessário estar com a "mão na massa", no meio da sociedade, pra não pensar em coisas que não são concretas, ou não fazem parte da realidade, fugindo de qualquer suposição, mas sim pensar aquilo que se conhece.
Um teólogo chamado Casiano Floristán, também defende essa idéia da práxis. Ele a coloca no cenário cristão como propulsora para a expansão da cidadania e dos direitos dos cidadãos.
Diz ele que a legitimidade da práxis se dá na medida em que valoriza o povo e possibilita a elevação da consciência crítica e trasnformadora, fazendo o caminho que separa a consciência comum em direção à consciência reflexiva.
E o que isso tem a ver comigo ou com você???
Pelo que conheço, cristianismo, segundo Jesus, não igreja x ou y, vai de encontro com questões como partilha, igualdade, fraternidade, amor, justiça, etc..., certo? Se você não pensa assim talvez não precise mais ler a partir daqui, abraço!!
Como eu tenho me envolvido com questões de cidadania, desenvolvimento comunitário, justiça social (ainda muito pouco, confesso!), tenho buscado maior entendimento. E creio que a práxis deve ser algo a ser realmente pensado e incorporado na maneira de viver o cristianismo.
Cristãos, totalmente comprometidos com Jesus, pensando de maneira crítica o andar da sociedade, se envolvendo com a comunidade que está inserido e buscando influenciar o povo a pensar criticamente e não só isso, mas agindo conforme aquilo que se tem criticado, em prol da melhora da condição de vida das pessoas ao redor, trazendo justiça e direitos, desenvolvendo cidadania e trazendo dignidade pra população..., enfim: cristianismo prático e teórico andando juntos..., isso, com absoluta certeza, devemos perseguir.
Ainda não sabe o que tem a ver com você? Quem sabe o termo "missões" te faça refletir!? Ainda não?
E o que é isso de filosofia da práxis senão Missão Integral?!!?? O evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens. Já ouviu essa frase?? Já ouviu falar de pacto de Lausanne?? Provavelmente a liderança da sua denominação estava lá assinando esse pacto...
Creio que precisamos mesmo de mais conhecimento e aliar aquilo que já temos com a prática. Lembrando do amor sacrificial de Cristo em prol do "homem todo" próximo. Em algum momento já li que Cristo veio reconciliar consigo mesmo todas as coisas..., talvez em Colossenses capítulo primeiro..., lê lá!

E você, quer também?
Sei lá, as vezes tenho impressão que o cristianismo evangélico tradicional nos colocou em uma massa inerte ideológica de onde é bastante difícil sair ou fazer qualquer movimento. Tudo fica no campo imaginário, "espiritual", sem qualquer contato com a vida real... A ação e o protagonismo parecem quase pecados do tipo: agir contra a soberania Divina (como se isso fosse possível).
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