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Posted by : Kadu segunda-feira, maio 17, 2010



Outro ponto de muita confusão é a messiandade de Jesus, o Cristo. Talvez a mesma confusão que o povo judeu tinha nos tempos de Jesus, sobre se Ele era mesmo o messias, nós também temos hoje.
Confundimos sua vinda e atuação com alguém que transformaria instituições e estruturas organizacionais, vindo como dominador sobre todas elas e estabelecendo de maneira radical e ditatorial, legalista, uma nova ordem, beneficiando aqueles que se dizem herdeiros da promessa porque se mantém fiéis à aliança.
Não, ele não veio pra fazer reformas institucionais. Tampouco pra ser dominador, ditador, ou tomar posição exterior de autoridade. Ele veio como o Messias libertador que traria conseqüências eternas na maneira como veríamos as coisas e como atuaríamos em cada circunstância. Não faríamos nada à força, nem com autoridade imposta, se o tomássemos como exemplo. Não beneficiaríamos nosso gueto, nosso círculo social, nossa denominação institucional pra mostrar que o Messias veio sobre nós, se o tomássemos como exemplo.
Creio que, generalizando mais uma vez, o “evangelicalismo” tem atuado e pensado mais dessa segunda maneira descrita do que realmente de como Jesus veio pra nos comprovar ser o Messias libertador.
Isso porque não é pra vivermos de maneira a pensar que foi só pra nós que Ele veio, foi só a nós que Ele veio libertar, ninguém mais! Não é pra pensarmos também que o exemplo a seguir e a atuação de Cristo em nós se dá pela autoridade imposta, que determina a manda o que é certo e o que é errado. Não é pra acharmos que nossas constantes reformas institucionais vão demonstrar quem é Cristo. Isso é religiosidade! E disso, o Messias também veio nos libertar!
Sua atuação é bem mais profunda do que isso, mas, creio que, uma vez mais, falta discipulado e ensino correto e profundo sobre isso nas instituições que levam o nome de evangélicas, senão, a religiosidade e o legalismo, a forma de pensar num Cristo dominador e por isso senhor, vai continuar a crescer e, mais uma vez, o cristianismo no Brasil não verá efeitos concretos e práticos à longo prazo.
Mais uma vez digo que teria muito mais pra dissertar sobre esse tema, em vários outros aspectos, mas tomei esse como exemplo por crer que seja o mais forte entre nós, evangélicos brasileiros.

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