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Archive for junho 2013
Assuma sua responsabilidade pelo Brasil!!
By : Kadu
"Quando
ia chegando, vendo a cidade, chorou e dizia: Ah! Se conheceras por ti mesma,
ainda hoje, o que é devido à paz! Mas isto está agora oculto aos teus olhos.
Pois sobre ti virão dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras e,
por todos os lados, te apertarão o cerco; e te arrasarão e aos teus filhos
dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste a
oportunidade da tua visitação.
Depois,
entrando no templo, expulsou os que ali vendiam, dizendo-lhes: Está escrito:
A minha
casa será casa de oração.
Mas vós a
transformastes em covil de salteadores.
Diariamente,
Jesus ensinava no templo; mas os principais sacerdotes, os escribas e os
maiorais do povo procuravam eliminá-lo; contudo, não atinavam em como fazê-lo,
porque todo o povo, ao ouvi-lo, ficava dominado por ele." Lucas 19:41-48
Creio que
nosso país tem vivido a algum tempo cercado de trincheiras inimigas, com o
cerco completamente apertado de todos os lados, arrasando conosco e com nossos
filhos. Realmente, se pensarmos em termos de divisão de áreas (saúde, governo,
economia, família,etc...) não tem ficado pedra sobre pedra em nossa nação.
Estamos arrasados em quase todos os índices indicativos, mas estes são
maquiados com uma linda máscara de belos estádios, belos eventos e espetáculos,
belas paisagens em nossas praias passando nas novelas da Globo...
Como Jesus
olhando para Jerusalém, quando olhamos para nosso Brasil dá vontade de
chorar..., e devemos chorar mesmo! Creio que esse choro é o que estamos vendo
acontecer Brasil afora! O choro, o grito, o lamento..., o protesto! Protestamos
porque choramos quando olhamos para os tais índices..., choramos enquanto a
saúde agoniza na maior parte do Brasil. Choramos enquanto nosso governo, que se
diz "dos trabalhadores", do "povo", que anos atrás também
chorou ao ver o Brasil e saiu a protestar, agora enche o bolso de dinheiro e
celebra, com direito a champanhe e caviar, o fato de o "povo", os
"companheiros trabalhadores", "os revolucionários", terem
assumido o poder! Ah, que bom, o poder! Agora o poder é do "povo"!
Ah...
Mas pra que
é que queriam o poder mesmo? Pra tê-lo! E só! Agora é que se põe a prova o que
se reivindicou nas ruas, de cara pintada, tomando borrachada. E qual o
resultado da prova? "Ih, dá zero pra eles!!! "
Meus
queridos, não adianta só chorar e lamentar sobre Jerusalém. Nem adianta somente
expulsar os vendilhões do templo, o covil de salteadores em que o Brasil se
transformou. Brasilzão, não adianta só fazer passeata, levantar bandeiras,
pintar a cara, ter gritos de ordem, cantar no teto de Brasília, fechar a Paulista,
interromper a grande Copa..., se depois de tudo isso apenas, como resultado, sobrar
um monte de lixo nas ruas, fogo nos pneus, vidraças quebradas, ficha suja pelas
detenções, olhos cegos pelas balas de borracha, marcas de cacetete nas pernas.

E me
preocupo, não com o que está sendo feito, mas com a responsabilidade que o povo
tá ousando reivindicar sobre si. Temos realmente noção do que estamos
reivindicando? Será que depois que a poeira baixar vamos arregaçar as mangas e
fazer diferente? Será que essa geração que hoje se levanta, e que estava
"adormecida" mas, como "gigantes pela própria natureza"
acordaram, vai fazer alguma coisa na prática pra mudar tudo o que está errado?
Ou vai expulsar todo mundo do templo e deixar o templo vazio?

Sou contra
os protestos? Não! Sou contra ir pras ruas? Não! Sou contra o vandalismo? Claro
que sim! Sou contra o partidarismo político por trás dos protestos? Totalmente
sim! Sou contra parar tudo pra que todo mundo dê atenção ao que se está sendo
reivindicado? Não!
Entendo que
tem muita gente realmente despertando e que esses tempos vão marcar o restante
da vida destes, que depois de tudo vão ralar pra fazer diferença, mas temo que
sejam a grande minoria e que daqui algum tempo a poeira realmente baixe e a
maioria esmague essa minoria de novo e tudo volta ao "(a)normal",
apenas com líderes diferentes, partidos diferentes no poder.


Por fim,
uma história real contada por uma pessoa que com certeza estaria aí nas ruas
protestando (se fosse daqui!) mas que trabalhou e ainda trabalha não só pra
conscientizar e ensinar as pessoas que é possível ter uma nação melhor,
transformada, mas pra que ele mesmo seja essa transformação, o indiano Vishal
Mangalwadi, reformador social, colunista político, escritor e palestrante. Ele
nos faz pensar em nosso Brasil atual e nossas reivindicações, nossas
responsabilidades perante elas.
Ele conta
essa história depois de ouvir de um indiano, que mal falava inglês, que era
possível ser empresário de sucesso na Inglaterra. Quando Vishal pergunta como
isso é possível, este indiano, sr. Singh, lhe responde: "Porque lá todos
confiam em você." E segue-se a história:
"Poucos
meses depois, Ruth e eu estávamos na Holanda falando em uma conferência anual
de uma das maiores instituições de caridade daquele país. Em uma das tardes,
nosso anfitrião, o Dr. Jan van Barneveld, disse-me: "Venha, vamos buscar
leite." Nós dois fomos até a fazenda de gado leiteiro cruzando a bela
paisagem holandesa, com lindas árvores. Eu nunca tinha visto tanto leite! Havia
uma centena de vacas, porém não havia funcionários no local, e tudo parecia
incrivelmente limpo e organizado. Na Índia nós tínhamos uma pequena fábrica de
laticínios, mas contávamos com dois funcionários e o local era sujo e
malcheiroso.
O contraste
chamou minha atenção, porque na região onde eu morava, pelo menos 75% das
mulheres gastavam por volta de uma a duas horas recolhendo esterco com suas
próprias mãos, depois colocavam tudo em cestos, que então carregavam sobre suas
cabeças até seus quintais onde, mais tarde, transformariam o esterco em
combustível para cozinhar.
A fábrica
de laticínios holandesa, que visitei, me surpreendeu porque ninguém estava lá
para ordenhar as vacas. Eu nunca tinha ouvido falar de máquina que ordenhassem
vacas e despejassem o leite em um enorme tanque. Entramos na sala do leite e
ninguém estava lá para vender o leite. Eu esperava que Jan tocasse um sino, mas
ele apenas entrou, abriu a torneira, colocou sua jarra e a encheu. Então ele
foi até um peitoril, baixou um pote cheio de dinheiro, tirou sua carteira,
colocou vinte moedas de florim holandês, pegou o troco, guardou em seu bolso,
devolveu o pote ao seu lugar, pegou a jarra e começou a andar. Eu estava
atordoado!
"Cara",
eu lhe disse: "se você fosse um indiano, você pegaria o leite e o
dinheiro." Jan riu.
(...)
De volta à
Holanda, naquele momento de riso, eu então compreendi o que o sr. Singh estava
tentando me explicar no avião para Londres. Se eu saísse com o leite e o
dinheiro, o proprietário do leite teria que contratar uma vendedora. Quem
pagaria por ela? Eu, o consumidor!
No entanto,
se os consumidores são desonestos, porque o fornecedor seria honesto? Ele
provavelmente acrescentaria água ao leite para aumentar o volume. Sendo um
ativista, eu protestaria que o leite foi adulterado, e o governo teria de
contratar inspetores de leite. Mas quem pagaria pelos inspetores? Eu, o
contribuinte!
Se o
consumidor e o fornecedor são desonestos, porque é que os inspetores seriam
honestos? Eles seria subornados pelos fornecedores. Se não recebessem suborno,
eles usariam uma lei ou outra para se certificar de que a venda ficaria
atrasada o suficiente para fazer coalhar o leite não refrigerado. Quem pagaria
pelo suborno? Inicialmente, o fornecedor, mas eventualmente o consumidor.
Até então,
eu teria pagado o leite, a vendedora, a água, o inspetor e o suborno, e não
teria dinheiro suficiente para comprar chocolate para adicionar ao leite. E sem
chocolate, meus filhos não gostam de leite. Consequentemente eles não seriam
tão fortes como as crianças holandesas!
Depois de
pagar por todas essas coisas, a chance de sobrar algum dinheiro para levar meus
filhos ao cinema sábado à noite e comprar sorvete pra eles, se resumiria a
zero. A pessoa que faz e vende sorvete aumenta muito o valor do leite, enquanto
a vendedora, a água, os fiscais e o suborno não aumentam em nada seu valor. Ao
pagar por tudo isso simplesmente contribuo com o meu pecado: a minha propensão
em cobiçar e roubar o dinheiro e o leite do meu vizinho. O alto preço do pecado
impede que sobre dinheiro para o sorvete. Minha cultura de desconfiança e
desonestidade rouba-me o dinheiro que poderia ser usado para proporcionar uma
vida melhor para os meus filhos e emprego produtivo para os meus vizinhos.

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Vishal Mangalwadi,
Uma palavrinha para servos e conservos
By : Kadu
"Quem
é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos
para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu
senhor, quando vier, achar fazendo assim. Verdadeiramente, vos digo que lhe
confiará todos os seus bens."
Lucas
12:42-44
Quem é,
pois, esse tal mordomo fiel?? Quem? Onde ele está, ou onde eles estão?
Não é que
não existam, mas onde estão?
É óbvio que
muitos estão por aí, sem serem vistos e/ou reconhecidos, sempre fiéis, sempre
mordomos de todos os bens que Deus tem confiado a eles. Esses movimentam
diversas frentes que tem feito a diferença mundo afora. Muitos desses tem
alimentado o faminto, que busca mais do que um "Deus te abençoe, Jesus te
ama", mais que línguas estranhas, profecias, mais do que literaturas e
panfletos ou coisas parecidas. Outros tem servido de calor praqueles que estão
com frio nesse começo de inverno..., e como tem feito frio! Outros mantém
diversos projetos sociais que alimentam, abençoam, educam, tratam, dão carinho,
direcionam profissionalmente tantas e tantas pessoas que talvez não teriam
tanta opção se dependessem do governo, por exemplo. Projetos sociais que estão
cheios de outros mordomos fiéis, estes do seu precioso tempo, se doando de maneira
voluntária pra que outros possam, sorrir..., ou como diria a canção: "pra
que outros possam viver, vale a pena morrer" - muitos tem
"morrido" para seus próprios sonhos individuais, vendo o orgulho e o
egoísmo sendo enterrados, pra que um sorriso apareça no rosto de um outro
alguém. Alguns desses mordomos fiéis tem feito isso e recebido em troca
xingamentos, processos, dúvidas, tapas na cara, desencorajamento..., mas
sustento financeiro não!
E é nesse
ponto que o texto de Lucas mais me faz pensar. Alguns mordomos, servos de Deus,
talvez não sejam encontrados fiéis diante de Deus, e isso faz com que outros
mordomos, os conservos ali do texto, não consigam trabalhar com 100% do que
podem. Esses conservos estão (ou deveriam estar!) debaixo do cuidado dos servos
bons e fiéis, mordomos prudentes..., será?
Muitos bons
e grandes projetos e trabalhos sociais e de missões tem sido enterrados, porque
não se consegue mais achar servos bons, fiéis e prudentes, mordomos de tudo o
que Deus tem dado pra eles. Continuam se enchendo de riquezas, crendo que a
vida de um homem consiste na abundância de bens que possui..., mas de tão enganados
que estão, já se tornaram cegos e insensíveis! (conf. Lucas 12:15) E os
conservos, lutam e lutam pra se manterem vivos, e além de tudo, manter outros
também vivos através de sua atuação, seus projetos de vida, seus trabalhos
sociais e/ou atuação missionária. E fazem isso quase sempre com a pergunta:"
onde estarão os servos de Deus que, como mordomos, nos darão sustento no tempo
certo? Onde???"

Ainda
continuo com a pergunta: onde estão os mordomos fiéis e prudentes?
Fato é que
existem muitos projetos e sonhos que ainda nem saíram do papel por conta da
falta de entendimento de muitos que são chamados para serem estes mordomos.
Fato é que muitos projetos e sonhos que já saíram do papel estão quase voltando
para esse mesmo papel, porque até acharam mordomos, mas que não se mantiveram
fiéis, porque não foram prudentes e se deixaram enganar pelas vaidades da vida,
pela ansiedade do que comer e beber e vestir amanhã. E assim, enchemos nossos
potes de ouro, que sutilmente eu vou passar a chamar as igrejas a partir de
hoje, e mantemos nosso ouro ali, nossa fidelidade ali, dentro das nossas denominações,
liturgias, doutrinas, placas, quatro paredes, etc., enriquecendo
"pastores", "bispos", "apóstolos",
"missionários televisivos" e "ungidos do senhor", enquanto
os conservos se viram lá fora, ou morrem junto com seus projetos de vida.
Pior, hoje
se acumulam as funções de mordomos e conservos na mesma pessoa. Excesso? Claro
que sim! Mas estes tem se mantido fiéis e se desdobrado nesse excesso pra
manter a "coisa" toda funcionando. Glória a Deus por esses!! Sem
nome, sem rosto, sem status, sem ouro..., mas sendo encontrados assim, tem ao
menos tido a honra de permanecerem felizes, bem aventurados que são! A estes
digo que, quando o Senhor voltar e os encontrar fazendo assim,
"verdadeiramente, vos digo que lhe confiará todos os seus bens". (Lucas
12:44)
Ainda
continua a questão: quem são estes mordomos fiéis, os quais Deus quer confiar
conservos, que serão sustentados no tempo certo por estes mordomos daquilo que
Deus tem dado? Você sequer pensou alguma vez que Deus pode ter te chamado
exclusivamente pra isso? Será que não é por isso que você prospera onde está,
recebe acima da média, está em alta em sua profissão e as coisas parecem dar
muito certo pra você? Ao invés de pensar que é por seu próprio esforço, sua
inteligência, seu charme e beleza, que tem conseguido o que conseguiu, você não
deveria pensar como mordomo, como alguém que tem recebido isso das mãos do
Senhor pra ser sustentador, repartidor, mordomo mesmo, de outros, dos conservos?
Outra coisa
que tenho pra dizer, se você se encaixa nisso: "...àquele a quem muito foi
dado, muito lhe será exigido, e àquele a que muito se confia, muito mais lhe
pedirão." (Lucas 12:48b)
Pense nisso
mordomo: Deus confia em você, por isso você tem em abundância. Procure agora
saber quem são os conservos que Deus confiou a você pra dar o sustento
necessário, no tempo devido. Seja assim participante do que Deus tem feito no
mundo pra transformar, resgatar e reconciliar consigo mesmo todas as coisas!
(conf. Colossenses 1:20)
Loucuras da vida real...
By : Kadu
"...porque
a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui."
Não, isso
não é verdade!
A vida
consiste sim naquilo que possuímos, nos bens que guardamos, que por tanto tempo
lutamos por conquistar. São tantos anos de estudo, imagina só..., no mínimo uns
15 anos. Tantas coisas que abdicamos nesse tempo, tantas saídas com os amigos
que deixamos de fazer, tantos presentes que deixamos de comprar, tantas vezes
que negamos a nós mesmos..., pra chegar nesse tempo em que conquistamos e
prosseguimos em conquistar tantas boas coisas, pra termos boa vida,
necessidades supridas, etc...
Afinal a
posição que ocupo hoje foi conquistada com luta, e muito tem a ver com o que
possuo. O que possuo me deu condição de lutar, estudar, crescer na vida.
Eu diria
que não, isso que está escrito em Lucas não está certo. Tenho certeza que Jesus
não tava falando sério nesse momento. Ou então o autor, Lucas, quis incluir
alguma coisa de si mesmo e escreveu isso. Ou ainda, o que Jesus falou foi
praquele momento específico, praquela época, não se aplicando mais a nós hoje.
Pensa
comigo: o que aprendemos nas escolas desde pequeninos? Somos ensinados a sermos
o quê? Os estudos estão direcionados pra formarem os melhores trabalhadores em
cada área, pra que possam ter mais condições financeiras e assim possam
consumir mais e melhor pra si mesmos, fazendo com que a roda da economia gire e
todo o país possa crescer. Olha só, contribuímos para que o país cresça dessa
maneira..., desenvolvimento integral das nações, isso é missão integral, não é?
O que
nossos pais, tios, avôs, pastores e líderes mais nos falam desde pequenos?
"Você quer ser alguém na vida? Vai estudar, vai trabalhar!",
"Você quer ser pedreiro quando crescer? É isso que você pensa da
vida?". Isso e muitas outras coisas semelhantes não é mesmo?
Quando
crescemos um pouco mais, o que nossas faculdades ensinam? E o que nossos
primeiros trabalhos nos mostram? Será que devemos ficar contentes em sermos
apenas estagiários? Naquelas entrevistas de emprego, quando perguntam sobre se
é isso que gostamos de fazer o que respondemos?
Nessa fase
é onde inventamos uma e outra história, aumentamos um pouquinho, omitimos outro
tanto, mas tudo por uma boa causa, pra sermos "alguém na vida".
Assim, nosso senso de competitividade nos diz que devemos passar sempre na
frente dos outros, afinal, só um ganha a vaga, só um chega lá..., as
estatísticas daqueles que se "dão bem" na vida, que "são
alguém" (medidos, é óbvio, por aquilo que possuem e demonstram possuir!)
são tão contrárias a nós quanto jogar na loteria. Bom, jogar na loteria é
pecado, porque afinal, só um ganha e outros tantos perdem. Vixe, mas não é isso
que acontece nas disputas por cargos e salários? Bom, falamos disso em outra
hora...
O que
importa mesmo é lá na igreja, naquele programa que o pastor "benção"
fala lá na TV. Poxa, lá eles tem me dito que eu vou crescer, que vou prosperar,
que aquele emprego que tanto sonhei eu vou conquistar, que aquela casa e aquele
carro vão ser meus. Até mesmo coisas supérfluas como aquela viagem dos meus
sonhos eu vou conquistar. E eu tenho feito o mesmo que faço na minha vida toda:
batalhado por isso, corrido atrás do meu milagre com afinco. Sou extremamente
zeloso, vou em todas os cultos, todos os acampamentos, todas as vigílias que posso
(porque tem algumas que atrapalham meu precioso sono que preciso pra produzir
melhor na empresa, afinal, tá cheio de gente querendo puxar meu tapete lá!). Eu
sou dizimista fiel, participo das campanhas, dou ofertas para a igreja e para
os ungidos de Deus, oro e jejuo, leio a bíblia quando dá (apesar de não
entender um monte de coisas lá!). E se vejo um irmão que vai no culto mais que
eu, logo vou ainda mais, faço mais força, porque ninguém pode ser melhor que eu
ali, mais crente que eu. É isso que aprendi desde pequenino, na escolinha.
Lembro até das minhas escolas dominicais e das EBF´s (escolas bíblicas de
férias) que participei..., tantas gincanas e aquelas estrelinhas que ganhávamos
por cada versículo decorado, cada vez que trazia a bíblia, cada resposta certa,
cada vez que levantava a mão antes de todo mundo pra orar..., eu era o melhor,
graças a Deus! Todo final de ano tava lá, como o cantor principal da cantata de
natal, porque sempre me destaquei nas classinhas, orgulho da mamãe e do papai!
Agora,
cheguei na idade adulta e possuo bastante coisa, graças a Deus. Minha família
vive bem, temos nossa casinha aqui, nossa casinha na praia. Conseguimos um
carrinho pra cada um daqui.Por necessidade, é claro, afinal, cada um trabalha
em um lugar diferente e não dá pra todo mundo ir num carro só! Ônibus? Isso é
para os perdedores, pra quem não tem fé em Deus, praqueles que não lutaram o
bastante como eu, porque carro e moto tá tão barato hoje em dia que só quem não
se esforça que não consegue um! Todas as nossas contas são pagas em dia, porque
não podemos perder nossa reputação como devedores..., isso seria um mau
testemunho! Posso me aposentar cedo e curtir a vida..., fazer a tão sonhada
viagem que o pastor falava na TV e lá na igreja também. Poxa, meus filhos só
puderam conhecer a Disney, mas ainda não viram nada do que é cultura ali na
Europa por exemplo! Esse ano, logo que me aposentar vou começar as viagens por
lá, pra mostrar um pouco de cultura pra eles, afinal, isso enriquece o
currículo e eles saltam na frente dos outros mais uma vez na busca por uma boa
posição nos empregos.
Ah, quanto
àquele versículo de Lucas, a prova de que ele não foi escrito inspirado por
Deus, ou mesmo não é para nossos dias, só serviu praquele tempo, é minha vida:
sou crente, tenho cargo na igreja, dizimista fiel, faço o bem, toda minha
família frequenta a igreja, e por isso tenho muitos bens, possuo tudo aquilo
que é necessário pra viver bem e tranquilo, e assim tenho total condição e
também moral pra falar de qualquer coisa, pra dar qualquer testemunho e mostrar
o quanto Deus é fiel! Além disso, como já mencionei, contribuí para a missão
integral ao fazer a economia crescer e colocar meus filho nesse mesmo bom
caminho!
Só não
entendo porque essa noite tive um sonho onde um anjo vinha da parte de Deus e
falava pra mim: Lucas 12:20 e 21, LUCAS 12:20 e 21..., evangelho de Lucas ,
capítulo 12, versículos 20 e 21..., devo estar ficando louco ouvindo vozes,
hehehehehehe!!!
História baseada em vários fatos e histórias que vi e ouvi nesses últimos anos, de diversas pessoas em culturas diferentes. Infelizmente, é bem real!