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Archive for outubro 2010
Série: Reflexões Teológicas - Repensando o nosso local de atuação
By : KaduTexto confeccionado em resposta à uma aula da Faculdade de Teologia que curso atualmente, sobre missão integral e sobre o Pacto de Lausanne. Pra melhor compreensão, leia antes os pontos do Pacto de Lausanne, clicando aqui.
Entendendo a origem da missão e sua proposta de restauração de todas as coisas, o que mais me chama a atenção nessas aulas que venho tendo é o ponto que fala do local da missão. E isso, precedido do alcance da missão, que nos traz Ap 5:9 e Rm 8:18-23 como resposta fundamental.
É um fato que me chama a atenção porque tenho ouvido e lido muito sobre isso ultimamente. Me faz perceber o quão distantes, a grande maioria de nós, cristãos (no meio em que posso perceber), estamos do local da missão.
Afinal, dessa maneira, o pensamento parece “travar” no aspecto transcendente do evangelho do Reino, como foi possível estudar na aula. Não há ensinamentos corretos em relação a isso hoje, mas um simples repetir de fórmulas que tem “dado certo” no campo do transcendente, deixando o imanente de lado, esquecido, quase que secularizado. Não há como, concordando com Paul Tilich, não colocar o aspecto transcendente ligado com o imanente.
E o que melhor entendo disso é traduzido da seguinte forma: devemos ser e praticar, falar e fazer.
Num claro pensamento dualista, vemos aspectos ligados ao nosso momento de devoção íntima com Deus, como a oração, meditação, leitura bíblica, expressão de louvor, etc..., sendo exaltados acima, ou até exclusivamente, daquilo que é prático e nos faz “entrar” na história, atuando em meio aos problemas e aflições da sociedade ao nosso redor. Penso que um tem que andar junto com o outro. Um tem que ser reflexo do outro, até com o mesmo grau de importância. Porque, como vemos na bíblia, a fé sem obras se mostra morta. Essa forma de “escapismo” da realidade tem se tornado comum no que tenho visto da igreja brasileira. Em detrimento de um, faz-se o bastante do outro, como forma de compensação.
Creio que isso se dá, muito provavelmente, pela covardia frente aos problemas que podem ser (e fatalmente serão) enfrentados, decorrentes da escolha de atuar na história, no mundo atual. Essa é a essência do local da missão: esse mundo e essa história.
Ficamos distantes daquilo que o Pacto de Lausanne propõe, como um todo, quando olhamos pra nosso mundo e nossa história e decidimos por ali não atuar de maneira prática, como resultado de nossa fé.
Não poderemos entender, por exemplo, os pontos 5, 6 e 10 desse pacto, porque simplesmente estamos alheios ao mundo ao nosso redor.
“Demonizamos” todas as culturas e decidimo-nos por permanecer separados do mundo, que pode nos “demonizar” também. Não olhamos para questões sociais, pois cremos que nossa função exclusiva é pensar no “imanente” relacionado com a evangelização, como se fosse possível uma coisa ser excluída de outra. E aí vivemos essa confusão total em relação ao local de atuação.
Por isso que vejo as igrejas cada vez mais fechadas em si mesmas, também ignorando o ponto 7 e 8 do pacto de Lausanne. Daí surgem-se mais disputas por quem tem a melhor doutrina, quem tem a melhor teologia, quem tem mais “poder”..., o local de atuação passa a ser o gueto evangélico apenas, casos que o pacto de Lausanne já nos alertava e fazia um pedido de perdão de forma geral, desde os anos 70.
O local de atuação é, sim, o mundo, com suas mazelas, contratempos, dificuldades e situações de problemas e aflições. É sujeito a todo tipo de sofrimento e perseguição, no mundo e na história, onde Deus se faz presente de maneira a trazer redenção. Afinal, se for apenas para os “redimidos” que Deus enviou os cristãos, sua mensagem não seria de restauração e redenção... Ainda assim, podemos ficar numa confiante tranqüilidade na mensagem de Cristo: “eu JÁ venci o mundo”!
Façamos, portanto, uma reavaliação do nosso foco de atuação, no que diz respeito ao local pra onde temos direcionado nossos esforços de evangelização.
Que, também, possamos, entender que o ponto 11 do pacto de Lausanne, “Educação e Liderança”, é de extrema importância pra coerência no transmitir das realidades das boas novas do Reino de Deus. A falta de pessoas que possam trazer ensinamentos mais coerentes, treinando líderes e discipulando pessoas com essa mesma coerência, a meu ver tem trazido pessoas sem coragem pra enfrentar os verdadeiros desafios no que diz respeito à evangelização mundial.
Info Mensal - Out/10
By : KaduSe quiser, clique com o botão direito e em 'Salvar como...', pra gravar em seu computado, imprimir e colocar no mural de sua igreja local.
Ou então, clique no informativo que ele se abrirá em tamanho maior...
Abraços e não deixem de ler nossos outros artigos!!
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Infomativo Missionário,
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Servo ou Senhor: que papel você tem exercido na sociedade?
By : Kaduby Lily, minha linda esposa, postado originalmente em Que Post de Evangelho é Esse??
Desde que retornei pra minha cidade de origem, tenho questionado a mim mesma e, principalmente, Deus, até onde Ele deseja que eu chegue.
Tem sido um tempo de muita gratidão, mas também de muita tristeza. A obediência a Deus me fez aceitar uma proposta de emprego, com o objetivo de levantar recursos pro futuro. Tem sido um tempo de muita amizade e intimidade com o Pai, tudo isso tem me levado a ficar mais próximo Dele, e também de testificar os meu reais valores de vida.
Nessa caminhada muitas coisas tem me entristecido. Ver o quanto o ser humano não se contenta com aquilo que tem, querem sempre mais.
O tempo que passei na Europa foi essencial pra eu descobrir um pouco mais da minha identidade e do verdadeiro valor do ser humano. Entender que, qualquer que for a função que se exerça, ela tem o mesmo valor, desde que seja feita com amor, e excelência. O que me entristece é ver o quanto as pessoas se vendem, por status e dinheiro, e nunca se contentam com aquilo que recebem. A gratidão é um valor que realmente tem faltado na vida das pessoas, e a paixão em servir independentemente da função é primordial em qualquer circunstância.
Sei que pras pessoas que não conhecem verdadeiramente o cristianismo, na totalidade dele, não vão entender o que eu quero dizer, mas ver “cristãos“ querendo não entender e viver isso é o que mais me entristece e me revolta.
Até aonde o ser humano deseja ir? Até que ponto ele se vende por dinheiro e status? Por que não conseguimos viver com pouco? Será que Deus não sabe o quanto realmente precisamos?? Será que Ele não tem noção do quê realmente precisamos? E se temos mais, por que temos tanta dificuldade de dividir com o próximo e ajudá-lo a ter o mesmo ou até mais que eu? E por que nos preocupamos tanto em ser mais que os outros, ou achar que minha função tem sempre que ser maior ou melhor que a do outro? Por que eu quero sempre crescer de acordo com o que a sociedade me impõe? Queremos provar algo aos outros, ou realmente entendemos aquilo que amamos fazer e queremos fazer o melhor, com o objetivo de abençoar a outros e não a nós mesmos, ou satisfazer meu próprio ego. Até onde o ser humano é capaz de ir pra realizar a si mesmo? Será que realmente temos vivido o verdadeiro cristianismo? Ou temos camuflado com muito profissionalismo?
Esse tem sido meu maior questionamento nesses dias. Minha oração é pra que Deus me capacite a viver com toda honestidade e excelência o meu chamado e serviço a Ele e, conseqüentemente, às pessoas a minha volta, desejando honrar a Ele e não a minha imagem. Afinal se nem Ele teve honra nessa terra, por que eu, como serva e seguidora Dele, deveria ter? Afinal o servo não é maior que o seu Senhor.
O que acredito sobre igreja...
By : KaduEsses dias ouvi de uma pessoa que não gosto de igreja...., que sequer frequento uma..., mas que agora que estou cursando Teologia vou ter que aprender a gostar na marra.
Não..., ledo engano. Essa igreja com "i" minúsculo, vai ser difícil eu gostar, assim, generalizando. Algumas poucas, servem para o propósito, e dessas eu gosto. A maioria porém, e infelizmente, só servem a si mesmas...
Por outro lado, não vou mesmo a nenhuma igreja, não frequento igreja..., eu SOU Igreja e VOU, como Igreja, nos templos denominados igrejas, sem "vestir a camisa" de "X" ou de "Y".
Segue então, abaixo, o vídeo de um pastor de igreja, que faz parte da Igreja, e que mostra perfeitamente o que penso sobre Igreja.
Entendeu agora? Quer se juntar comigo nessa? Afinal, onde estiverem 2 ou 3 em nome de Cristo, ali Ele está!
Não..., ledo engano. Essa igreja com "i" minúsculo, vai ser difícil eu gostar, assim, generalizando. Algumas poucas, servem para o propósito, e dessas eu gosto. A maioria porém, e infelizmente, só servem a si mesmas...
Por outro lado, não vou mesmo a nenhuma igreja, não frequento igreja..., eu SOU Igreja e VOU, como Igreja, nos templos denominados igrejas, sem "vestir a camisa" de "X" ou de "Y".
Segue então, abaixo, o vídeo de um pastor de igreja, que faz parte da Igreja, e que mostra perfeitamente o que penso sobre Igreja.
Entendeu agora? Quer se juntar comigo nessa? Afinal, onde estiverem 2 ou 3 em nome de Cristo, ali Ele está!
Matando Missionários
By : KaduAutor Joed Venturini, é médico e pastor batista, Mestre em Missiologia, Escritor e Orientador Estratégico-Pastoral para o Leste Europeu na JMM, trabalhou por 12 anos como missionário em Guiné-Bissau. É casado e pai de 2 filhos. Veja o blog dele clicando aqui.
A noticia triste chegou às igrejas provocando surpresa e alguma revolta. A familia missionária inteira tinha se perdido. Mortos sem apelação, em pleno campo de atividade. Depois de anos de trabalho árduo e dedicado, morriam para a obra sem deixar sucessores. Logo surgiram várias vozes reclamando de tal situação. Como aceitar a eliminação de uma família tão valiosa? Como substitui-los depois de tão grande perda? Como encontrar os culpados? As respostas eram poucas. Só o que se sabia e era fato consumado é que alguém tinha matado os missionários...
Este episódio não se refere a nenhuma familia missionária particular e ao mesmo tempo a várias. Não estou falando de nenhum atentado perpetrado por um fanático religioso. Tampouco falo da morte fisica de missionários no campo. Estou falando da perda de obreiros para a obra. De familias inteiras que seguiram um dia para o campo cheios de expectativas e por vários motivos foram na prática, mortos no trabalho. Falo de obreiros que voltam ao seu país de origem para desaparecer da história de missões e por vezes até da vidas das igrejas. Alguém está matando missionários...
Quem está matando os missionários? Os culpados são membros de igrejas, alguns são até líderes em suas denominações. São igrejas e crentes que matam missionários por suas atitudes, desinteresse e falta de amor cristão. Eis algumas das armas usadas em tais assassinatos:
1) Sustento Inadequado ou Atrasado
A Bíblia é clara, desde o Antigo Testamento, ao falar da honra devida aos obreiros e de seu salário correto. Os sacerdotes tinham sido protegidos com leis que lhes permitissem uma vida condigna já que se dedicavam á obra do Senhor. No Novo Testamento novamente há várias menções disso. A Igreja devia cuidar de seus pastores e missionários. Apesar disso ainda há hoje na igreja aqueles que desprezam o trabalho no ministério e que entendem que pastor e missionário tem mesmo é que ser pobre e passar necessidade.
Se um missionário chegar a uma igreja vestindo uma roupa melhor é escândalo. Onde já se viu um obreiro bem vestido? Como é que seus filhos têm tênis de marca? Obreiros têm que aparecer com roupa usada, gasta, remendada talvez, mas limpinha. Essa mentalidade mata missionários!
Muitos obreiros têm sofrido porque suas igrejas não levantam um sustento condigno. Gostam de dizer que o missionário deve viver pela fé. Mas o que a palavra diz é que o justo viverá da fé. Não é só o missionário. O estimado irmão que despreza o ministério também quer ser chamado de justo? Então também deve viver da fé.
O missionário pode viver com salário abaixo do minimo, pode se sustentar como der, pode criar os filhos em condições dificeis, pode receber o salário sempre atrasado. Essa atitude mata missionários porque lhes tira as condições de concentração no trabalho. Você conseguiria se dedicar ao seu trabalho se tivesse dúvida sobre se a familia vai ou não comer no fim de semana? Já ouvi muita gente criticar pastores e missionários por perderem os filhos para o mundo. Estou certo de que esses líderes terão suas responsabilidades. Mas não esqueçamos que em muitos desses casos esses filhos se perderam porque igrejas e crentes mesquinhos não deram sustento condigno aos obreiros levando a que seus filhos crescessem revoltados. Estão matando missionários...
Hoje há muita preocupação quanto à aposentadoria. Quem tem posssibilidade faz uma aposentadoria privada para segurar o futuro. Mas ainda existem obreiros, pastores e missionários que nem a aposentadoria normal tem. Conhecemos muitos casos de servos de Deus que, por culpa de suas igrejas, vivem hoje em grande aperto, numa velhice dificultada por falta de visão e amor cristão. Estão matando missionários!
Já vi com meus olhos a atitude de muitos na hora de dar um presente ao missionário. Roupa usada, sabonete de terceira qualidade e pasta de dente de marca desconhecida. E ainda acham que estão fazendo muito! E ainda acham que o missionário deveria ficar muito feliz!? Esse tipo de mentalidade está realmente matando missionários!
2) Exigência Inadequada de Resultados
Se há uma coisa que mata é a comparação injusta. Desde sempre que aprendemos a cobrar resultados humanos de um trabalho que é Divino, resultados materiais de um trabalho que é espiritual. Comparamos missionários pelos resultados em termos de batismo, convertidos, número de membros de suas igrejas, trabalhos novos implantados. Há relatórios que são exigidos e que se baseiam unicamente em números. Isso tem matado muitos missionários.
Precisamos entender que cada campo é uma realidade própria. Cada obreiro tem seu perfil e temperamento. Comparar um obreiro que trabalha com povos animistas já devidamente evangelizados com outro que faz trabalho pioneiro entre muçulmanos é forçar uma situação não apenas injusta mas irracional. Há campos que estão maduros em termos de evangelização e outros onde ainda se estão tirando pedras.
Durante décadas houve trabalho missionário na região leste da Guiné-Bissau, com resultado aparentemente nulo. Os povos muçulmanos ali não se convertiam. As missionárias que ali ministravam davam testemunho exemplar e choravam diante do trono de Deus por almas. Mas nada viram... Quando chegamos lá e pudemos ter a alegria de plantar uma igreja em apenas 5 anos, não foi porque fossemos melhores, mas porque um trabalho fundamental fora feito. Paulo plantou, Apolo regou e Deus deu o crescimento (I Corintios 3:6).
Boa parte do trabalho espiritual de um missionário e pastor passa por coisas que não têm medida, como a oração, o jejum, meditação na palavra, testemunho de vida e de familia. Devemos aprender a respeitar os servos fiéis que pagam o preço da perseverança para ver alguns resultados. Paulo plantou muitas igrejas, mas em Atenas a hora não era chegada e alí ele não deixou igreja e teve aparentemente pouco sucesso. Vamos deixar de lado as comparações, as exigências inadequadas. Há que avaliar os obreiros sim mas isso requer mais que números em um formulário. Pelo bem dos campos e da obra deixemos de comparações, deixemos de matar missionários.
3) Férias Exaustivas
Todo mundo gosta de férias. Durante as quais descansamos, nos distraimos, conhecemos outras realidades ou simplesmente fazemos aquilo que mais gostamos, além de dormir mais que o habitual. Todo mundo sonha com as férias. O missionário por outro lado sonha com o fim das férias!! Conheci mesmo missionários que ficavam em verdadeira crise de nervos quando as férias se aproximavam.
Férias para o missionário é sinônimo de trabalho dobrado, viagens desgastantes, noites mal dormidas, inquéritos intermináveis e separação familiar. Os missionários são, em regra, submetidos a um programa inclemente de promoção missionária em que viajam para lugares desconhecidos, ficam em casas de pessoas desconhecidas para falar em igrejas que muitas vezes nada sabem deles e onde alguns pastores nem estão muito interessados num missionário que poderá desviar as ofertas que ele precisa para a construção do novo templo.
Posso parecer um pouco cáustico nessa descrição, mas acredite, sei de primeira mão do que estou falando. Tive muitas férias assim... É verdade que encontramos famílias maravilhosas e casas que nos recebem como principes. É verdade que há igrejas interessadas e pastores que amam a obra. Mas é verdade também que nas férias o missionário fica longe da familia, dorme cada noite num lugar diferente e enfrenta auditórios diferentes seguidas vezes, para falar sempre a mesma coisa. No fim, está esgotado e aí é hora de voltar ao campo e trabalhar duro, pois afinal acabou de ter seu tempo de férias... Depois de alguns anos deste regime ainda se admiram com a afirmação que estão matando missionários.
Soluções:
Não quero terminar esta reflexão com nota negativa. Podemos e devemos salvar nossos missionáriuos dessas armas de exterminação de obreiros. Nem será assim tão dificil.
De que precisamos para mudar esta triste realidade?
»1º de salários dignos desse nome, que permita aos missionários se concentrarem na obra em vez de no sustento, que cheguem a tempo e horas e que se façam acompanhar de algum incentivo ocasional;
» 2º de avaliações mais condizentes com a missiologia, que deixem de lado comparações numéricas, respeitando a realidade de cada missionário e mais baseadas em vida e testemunho que em estatisticas;
» 3º de férias de verdade, onde o obreiro tem tempo com a familia para descansar, relaxar e recarregar as baterias. Que a promoção fique para outra época, dentro do tempo de trabalho do obreiro porque é na verdade trabalho e do pesado.
Que estas idéias possam auxiliar nossas igrejas, obreiros e líderes a rever certos conceitos porque na verdade está na hora de parar de matar missionários.
Série: Reflexões Teológicas: Meio Ambiente, parte 3
By : KaduAgora, com tudo o que já escrevi e postei aqui, assista a esse vídeo e dê uma olhada na postura de uma criança canadense, que discursou na conferência da ONU aqui no Rio de Janeiro, em junho de 1992, conferência que ficou conhecida com ECO 92, ou Conferência das Nacões Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). Essa garota praticamente calou todo o auditório presente com seu discurso extremamente coerente.
Abaixo, texto extraído do Wikipédia sobre a conferência:
A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.
A ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
Obs: vale a pena o debate sobre esse tema, mesmo datando do distante ano de 1992. A pergunta que fica: o que e quanto mudou de lá pra cá? Que diferença isso faz na sua vida em particular???
Abaixo, texto extraído do Wikipédia sobre a conferência:
A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição dos países em desenvolvimento tornou-se mais bem estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o das responsabilidades comuns, mas diferenciadas. A mudança de percepção com relação à complexidade do tema deu-se de forma muito clara nas negociações diplomáticas, apesar de seu impacto ter sido menor do ponto de vista da opinião pública.
A ECO-92 frutificou a elaboração dos seguintes documentos oficiais:
- A Carta da Terra;
- três convenções
- uma declaração de princípios sobre florestas;
- a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; e
- a Agenda 21 (base para que cada país elabore seu plano de preservação do meio ambiente).
Obs: vale a pena o debate sobre esse tema, mesmo datando do distante ano de 1992. A pergunta que fica: o que e quanto mudou de lá pra cá? Que diferença isso faz na sua vida em particular???
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Série: Reflexões Teológicas - Meio Ambiente, parte 2
By : KaduSempre gostei de artesanato manual, e sempre o fiz. Me ajudou muito, e ainda ajuda, em minha vida missionária, já que me traz um reforço orçamentário pra caminhada.
Também a muito tempo me vejo olhando para o céu e sendo amplamente ministrado por Deus. Contemplando sua beleza, as cores, as estrelas..., amo olhar a lua, por vezes escondida entre as nuvens. Essas contemplações me fizeram sempre olhar mais para o horizonte e ver as paisagens por onde passei, já que já viajei muito e morei em diferentes lugares, por conta do que mencionei sobre minha vida em missões. Passei a buscar cada vez mais “ver” Deus em todas as coisas criadas e admirar a beleza do Criador na criação. Com isso me aproximei mais do pensamento ecológico e ambiental. Passei a ver mais valor nas coisas criadas, ver traços intensos da criatividade e amor de Deus, que não se limitaram a mim e ao ser humano em geral.

E onde entra o artesanato? Hoje faço meus artesanatos com jornais velhos, revistas, papelão, listas telefônicas, anúncios políticos, folders de comércio em geral, filtros de pó de café..., recicláveis! É muito pouco, eu sei, e não tem tanto caráter ministerial, mas faz parte já da minha vida, do meu cotidiano. Consigo tirar inclusive lucro disso, em se pensando no desenvolvimento sustentável aplicado na sociedade capitalista que vivo..., sei bem entender o consumismo que me rodeia e me manter afastado desse tipo de pensamento.
Eu creio que dessas pequenas atitudes é que podem surgir ações maiores, com ministérios do tipo do Instituto Genesis 1:28, que inclusive editou e publicou a Eco Bíblia, totalmente com materiais recicláveis. Essa ONG é coordenada pelo pastor Valter Ravara e já tem grande impacto social em questões ligadas ao meio-ambiente, tendo tido contato e apoio, inclusive, da candidata à presidência Marina Silva, ligada ao PV. É uma ONG que educa e promove apoio a projetos ligados ao meio ambiente e sua preservação, tanto dentro das igrejas como fora delas.
Eu creio que dessas pequenas atitudes é que podem surgir ações maiores, com ministérios do tipo do Instituto Genesis 1:28, que inclusive editou e publicou a Eco Bíblia, totalmente com materiais recicláveis. Essa ONG é coordenada pelo pastor Valter Ravara e já tem grande impacto social em questões ligadas ao meio-ambiente, tendo tido contato e apoio, inclusive, da candidata à presidência Marina Silva, ligada ao PV. É uma ONG que educa e promove apoio a projetos ligados ao meio ambiente e sua preservação, tanto dentro das igrejas como fora delas.

Creio, porém, como aconteceu comigo, que algo deve estar ligado ao “antes”, a essência. Nossa cosmovisão deve ser moldada de maneira a entender o meio ambiente ao nosso redor debaixo, principalmente, dos mandamentos de amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo. Assim, aquilo que virá de frutos daí gerará as atitudes como essas acima descritas, assim como tem gerado esses frutos em mim mesmo e naqueles que se envolvem de maneira ativa e específica nessas causas ambientais. Senão temos a tendência de nos associarmos à preservação de maneira à pensar nos frutos apenas (para o nosso tempo), não mudando realidades à longo prazo, assim demonstrando que nossa tendência egoísta ainda permanece.
Somente ligados ao amor àquele que é o criador de todas as coisas e entendendo os limites comunitários e sociais saudáveis e pautados no princípio do amor ao próximo, poderemos vencer a barreira do egoísmo, transformando nossa cosmovisão, deixando de lado a visão egoísta e antropocêntrica, utilitária, do capitalismo. Assim, os movimentos de transformação social, a partir de uma visão ecológica e ambiental coerentes, não serão apenas mais uma moda, um momento de compensação pelo “peso” da responsabilidade ou apenas mais um utilitarismo egoísta que visa a melhoria de “minha” vida no agora (porque desde o “agora” precisamos de mudanças no nosso comportamento em relação ao meio ambiente e ecologia).
Também excluiremos as tendências naturais da sociedade que não conhece Deus, de preservar a natureza por acreditar ser ela o próprio “Deus”. Alguns grupos ambientais tem sido extremistas por que tem essa cosmovisão da deusa-mãe, a natureza, e nós cristãos, sem entendimento, nos aliamos a causas cuja finalidade não é preservação do meio-ambiente, mas preservação da deusa-natureza.
Não que devamos nos excluir, mas até mesmo aproveitar as brechas trazidas por esses grupos extremistas, atuando junto à eles, e influenciando de maneira a moldar princípios básicos e corretos nos corações de cada um destes, com relação ao amor ao verdadeiro e único Deus, criador da natureza, e o amor ao próximo, pra viver de maneira que o interesse seja o de Deus pra comunidade, não o do homem para a “mãe-natureza” ou vice-versa.
Esse é o testemunho daquilo que eu penso e vivo, não tanto como ministérios, mas como estilo de vida. E agradeço a Deus por me firmar em princípios e crenças que geram frutos coerentes com o meio-ambiente, no sentido de preservá-lo, influenciando outras pessoas no mesmo sentido. Sim, ainda tenho muito a crescer e conhecer sobre este assunto, e ainda me vejo, por várias vezes, agindo de forma contrária..., confesso! Porém, meu maior interesse está em brigar contra isso, a partir de mim, pra garantir a beleza da criação, por amor ao Criador, por amar Suas criaturas...
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