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Posted by : Kadu quinta-feira, setembro 23, 2010


Engraçado na leitura das pragas no Egito é ver Faraó buscando a Deus! Isso mesmo..., aquele faraó, que dominou debaixo de escravidão o povo israelita, após um tempo de paz com José, e não os deixou ir ao deserto prestar culto ao Senhor. Esse mesmo faraó, mal, terrível, sem escrúpulos, buscou a Deus, e devemos tomá-lo como exemplo!
Como hoje, ele buscava a Deus por um intermediário, pedindo a Moisés e Arão que orassem a Deus em favor dele. Talvez não tivesse coragem suficiente de dirigir palavra a Javé. Talvez pudesse pensar na vergonha e humilhação, de ser o grande faraó e ter que clamar ao Deus dos seus escravos. Podia ser também que olhasse pra sua reputação, que poderia ser perdida, algumas alianças políticas e econômicas importantes serem quebradas, o apoio da população cair totalmente, por se achegar ao Deus dos escravos, coisa que era um sacrilégio para o povo na época.
Será possível olharmos pra nós e tomarmos esse exemplo? Quantos hoje também só buscam a Deus por um intermediário? Pedem ao pastor, ao bispo, ao padre, ao profeta, que busque a Deus e faça uma oração "forte". Numa clara alusão ao poder que o "sacerdote" tem, mas ele, pobre mortal, não tem. Talvez por vergonha, ou porque podem perder apoio dos familiares e amigos, perder alianças "políticas" que fazem conchavo pra que possam permanecer na posição em que estão. Você sabe do que tô falando, não é? Talvez, no círculo em que estão, buscar esse Deus é um fracasso, quase como o sacrilégio da época de Moisés.
Esse faraó, não bastando a falta de coragem de não se achegar diretamente a Javé, também buscava a Deus como forma de barganha. Cada vez que precisava de algo pra "facilitar" sua vida, ele pedia pra que Moisés e Arão orassem a Javé. Quando conseguia o que queria, deixava de lado o Deus dos escravos, que tinha ouvido a súplica em seu favor, feita pelos líderes dos escravos.
Mais um exemplo pra nós: quantos crentes que hoje também estão nessa busca, através de intermediários, pela satisfação pessoal, rápida e egoísta? Quantos não estão fazendo promessas, indo para os montes, indo para os templos, jejuando "como loucos", repetindo toda forma de reza, supostamente em direção "humilde" a Jeová, mas somente pra satisfazer seus próprios desejos, momentâneos e egoístas, pra depois nem lembrar quem é Javé? Ah, com certeza você sabe do que estou falando, mas isso não acontece com você ou perto de você, certo?
O tal faraó, que não sei o nome, tinha suas alternativas: seus magos e suas ciências ocultas. E eles até davam uns jeitinhos aqui e ali. É claro, não conseguiam todas as coisas, mas estavam sempre ali, pior do que as moscas da quarta praga, rodeando pra fazer um "milagrezinho", usando sua ciência oculta. E faraó, primeiro duvidava de Javé, buscando seus próprios "profetas" pra depois correr pra pedir misericórdia para o Deus dos escravos.
Mais uma vez, qualquer semelhança é mera coincidência. Quase não vemos isso hoje em dia, afinal..., por isso é que tomamos como exemplo! Javé, o Deus dos escravos israelitas, é, quase que sempre, a última alternativa, onde corremos pra pedir misericórdia, porque todo o resto falhou. Nossos magos e profetas pessoais, que falam daquilo que gostamos de ouvir, que nos agradam, "de vez em quando" falham, e falham feio! Aí, "graças a Deus" que temos o Deus dos escravos pra correr e pedir misericórdia! Afinal, Ele é Deus misericordioso, cheio de graça e de amor..., justiça, só um pouco, de vez em quando.
O grande problema é que, faraó só tomos consciência de "com quem" ele estava "mexendo" quando se confrontou com a morte de seu primogênito. Aquilo que era mais importante pra ele, que ele mais dava valor. Aquilo que mexia com todos seus sentimentos, sua razão. Aquele que, talvez, perpetuaria seu nome, levando adiante o que seu pai, o faraó, pensava e realizava. Parte de si mesmo, seu próprio filho. Seu primeiro filho, que trazia uma grande importância na época.
Tomemos este fato como exemplo também! Com o coração obstinado, sem entender os planos do grande Javé de Israel, Deus dos escravos, e seguindo adiante com nossa vida de correr pra esse Deus quando nos é conveniente, sempre clamando por misericórdia porque tudo o que fizemos antes deu errado, deixando-O sempre por último, sempre insconscientes da intimidade que podemos ter com Ele, sem intermediários, ainda que nos prive de alguns privilégios e segurança no meio em que vivemos, fatalmente pode-nos ser pedido nosso "primogênito", algo que nós damos muito valor, pra que possamos perceber nossas falhas e erros. Não estou falando somente da morte física de alguém (tem coisas que não entendo muito bem ainda na soberania de Deus), mas principalmente na morte de um plano de vida, na morte das finanças, da saúde, do emprego, da estabilidade familiar, das nossas posses, etc, etc, etc.
Costumo pensar que Deus tem um enorme interesse em nós, em nossas vidas por completo. Não que Ele dependa de nós, seja carente de nós ou qualquer coisa assim. Mas tem interesse sim, por seu amor insondável. E sabe que vida plena teremos lá no céu. Mas sabe que a vida eterna começa aqui, agora, conhecendo seu Filho. E tem trabalhado com paciência pra que todos possamos nos achegar até Ele, reconhecendo o Deus dos escravos como nosso Deus, parando de percebê-lo somente quando precisamos de alguma coisa, ou percebê-lo somente no pastor, no bispo, no padre, no líder. Parando de buscá-lo por interesse, sem que Ele seja o senhor de nossas vidas. Não mais correndo pra Ele por último, quando todo o resto que buscamos der errado.
E Ele tem usado de várias "formas" pra que entendamos isso. 
O texto que me baseio pra escrever tudo isso está entre os capítulos 6 e 13 do livro de Êxodo. O versículo 5, do capítulo 7 diz: "E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu estender a minha mão contra o Egito e tirar de lá os israelitas".
Era para que os egípcios, não os israelitas, soubessem que Ele era o Senhor. Javé, como primeiro missionário, está querendo levar os egípcios a reconhecê-lo como Senhor!! E usa de seus meios, suas maneiras, pra que isso ocorra. 
Se os egípcios vieram a reconhecer, isso é história pra outros capítulos, porém aqui, vemos o exemplo (negativo) de um faraó obstinado perante Deus, que mesmo depois de seu filho primogênito ter morrido, ainda continuou a perseguição aos escravos israelitas, até que muitos viessem a morrer, no episódio do Mar Vermelho.
Pense nos princípios contidos aqui. Muito provável que Deus não vá mandar uma praga pra matar seus parentes, mas pense nos princípios que podem ser retirados daqui, ok? Os princípios podem muito bem ser aplicados na morte de seus sonhos, de seus planos, como já escrevi acima...
O mais importante é que a vontade de Deus sempre prevalecerá! Sempre!! Você quer ser participante dessa vontade ou quer continuar obstinado em seus próprios desejos, olhando somente para seu próprio umbigo, sempre correndo para a misericórdia de Deus quando tudo falhar em sua vida?
Corra primeiro pra ele!!! "Larga a mão" de ser faraó!!

{ 1 comentários... read them below or add one }

  1. Olá Kadu

    Estou retribuindo sua visita ao PC@maral e já estou seguindo seu blog também!

    Depois venho com mais calma para conhecer melhor seu trabalho.

    Deus te abençoe!

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