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Mude o mundo: Ouça a palavra profética de Deus para hoje

By : Kadu
Trecho extraído do livro "Desafiando os limites da fé", Irmão André, ed. Mundo Cristão, págs. 25 a 29

Se pretendemos mudar o mundo para Deus, precisamos começar a atentar nas palavras que ele nos transmite pelas Escrituras.
Muitas vezes lemos no Antigo Testamento que "a palavra do Senhor veio a" determinado profeta. A tarefa dos profetas era ouvir o que Deus dizia e então anunciá-lo, em palavras e atos, onde quer que Deus os mandasse ir. A maior parte dos profetas da Bíblia não eram homens especialmente treinados ou altamente instruídos, que recebiam um chamado no seu último ano de seminário. Eram na sua maioria gente simples - como eu e você -, que obedeciam a Deus no dia-a-dia. E no entanto, quando anunciavam a mensagem de Deus, eram capazes de erguer e derrubar reinos inteiros. Seu ministério exerceu assim grande impacto.
Ser profético hoje não implica ter audiência com líderes mundiais. Significa simplesmente cumprir a Grande Comissão de Jesus: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações" (Mt 28:19). Fazemos isso em resposta ao chamado do Espírito Santo por meio das Escrituras. Traduzindo, somos proféticos quando satisfazemos três condições:

1.  Conhecemos a Deus e seu caráter segundo o que é ensinado na Bíblia.
2.  Temos uma mensagem que afetará a vida das pessoas.
3.  Temos um lugar onde anunciá-la.

Como os profetas do Antigo Testamento não possuíam a Bíblia, tinham de ouvir a mensagem diretamente de Deus. Hoje podemos consultar sua Palavra para conhecê-lo e saber o que ele quer de nós. À medida que nos embebemos das Escrituras e de orações, aprofunda-se nossa relação com Cristo. E por meio da Bíblia, ele começa a gravar em nós como e onde ele quer que anunciemos sua mensagem.
Deus falou-me na minha primeira viagem ao mundo comunista por meio de dois versículos de Apocalipse 3. No versículo 2, ele disse o seguinte à igreja que lutava contra grandes dificuldades em Sardes: "Consolida o resto que estava para morrer". E no versículo 8, falou à igreja de Filadélfia: "Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar". Nenhuma dessas passagens diz: André, eu o estou nomeando contrabandista de Bíblias para a Rússia". Mas como eu já vinha estudando a Bíblia, orando e partilhando minha fé com aqueles à minha volta, e tinha disposição de ir aonde Deus quisesse que eu fosse, esses versículos me despertaram para a grande necessidade dos cristãos que viviam por trás da Cortina de Ferro. Foi assim que nasceu o ministério do Portas Abertas.
Quando nos dedicamos às Escrituras e à oração, é importante que não nos desviemos na tentativa de definir se recebemos um chamado oficial de Deus ou se temos uma clara indicação de que estamos fazendo a vontade de Deus. É muito fácil se enredar na paralisia da análise a ponto de deixar de agir.
A maioria das pessoas muitas vezes acalenta a ideia de que Deus deve ter um chamado especial para nós, deve ter determinado para nós um propósito específico, e assim precisamos descobrir que propósito é esse. Se não ouvimos tal chamado de Deus, então ele não nos selecionou para um serviço especial, e podemos então somente levar nossas vidas como parasitas do reino, vivendo um dia monótono e insignificante atrás do outro. Mas precisamos entender que essa ideia é nossa, e não de Deus.
Jamais devemos considerar nossos sonhos de sucesso e realização como o propósito de Deus para nós; ser propósito pode muito bem ser exatamente o contrário. O desígnio de Deus, seu propósito para nós, é o processo. Ele quer que nos concentremos no agora. Oswald Chambers o expressou muito bem ao dizer: "A instrução de Deus é para já, e não para daqui a pouco. Seu propósito é para este minuto, não para algum momento futuro. Nada temos que ver com o porvir da obediência; entendemos mal quando pensamos no porvir. O que os homens chamam de instrução e preparação, Deus chama de propósito... Se percebermos que a obediência é o propósito, então cada momento é prévio".
Um homem certa vez abordou o grande pregador Charles Spurgeon com um pergunta:
- Li um versículo da Bíblia que me tem incomodado, pois não consegui compreendê-lo.
- Você deve se considerar feliz por ter tal problema - respondeu Spurgeon. - Pois são todos os versículos bíblicos que compreendi que me incomodam!
Deus nos dá nas Escrituras uma revelação plena da sua natureza e do seu caráter. E nos deu também uma ordem inequivocamente clara de anunciar tanto ele quanto sua Palavra àqueles que não a ouviram. De que mais precisamos? Se nos concentrarmos em obedecer-lhe diariamente - onde quer que estejamos - , ele nos levará aonde deseja que vamos, e às pessoas que deseja que alcancemos.
Ora, quando analisamos um pouco mais detidamente os lugares onde Deus mandou os profetas bíblicos anunciar sua mensagem, aprendemos algo mais sobre o que significa ser profético. Na maioria dos casos, eles foram enviados a lugares onde sua mensagem não seria bem recebida. Onde eles tinham de remar contra a índole da cultura popular. Onde muitas vezes tinham de sofrer graves consequências por proclamar a mensagem de Deus. Onde eram frequentemente ridicularizados como loucos.
Todos podemos nos perguntar: Será que estou disposto a anunciar a mensagem de Deus nesse tipo de lugar? E mais: Será que tenho consciência de que minha escola ou local de trabalho, quem sabe minha própria casa, poderia ser esse lugar?
Em Londres vi o que chamam de homem-sanduíche - um cara que pendura grandes placas na frente e atrás de si, pintadas com um versículo bíblico. Não é exatamente meu método preferido de evangelização, mas certamente capta a atenção das pessoas. Ouvi falar de um desses homens que anunciava o versículo "Sou bobo de Cristo (cf. 1 Co 4:10: "Nós somos loucos por causa de Cristo") na parte da frente. As pessoas que olhavam provavelmente concordavam com a afirmação. Mas quando passavam por ele e se viravam para ver o que estava escrito atrás, liam: "Você é bobo de quem?"
Todo mundo é bobo de alguém - seja Marx, Mao, Maomé, ou simplesmente de si mesmo. Então porque não ser bobo de Cristo?

Onde há fé e onde não há? - pensando em missões...

By : Kadu

Sempre que penso em missões me vem a mente aquilo que eu creio que todos nós, cristãos brasileiros, temos sido formatados a pensar. 
Qual a primeira coisa que você pensa (imagem mental ou palavra) quando ouve algo sobre missões, ou quando ouve a palavra missionário? Posso fazer essa pergunta de leste a oeste, de norte a sul aqui no Brasil e a resposta invariavelmente será a mesma, salvo raras e boas exceções. Faça esse exercício aí, você que está lendo..., o que pensou?
Se você pensou em alguma das palavras a seguir, você é um cristão normal dentro do contexto brasileiro: África, China, muçulmanos, pobres, criancinhas famintas, local isolado e distante, fome, perseguição, índios, entrega de folhetos, teatro, impacto, favela, cadeia...
Tenho algo pra te dizer sobre isso: se você pensou alguma dessas coisas, você está certo, mas pode estar completamente errado também! Incrível? Não..., normal!
Mas porquê? Porque estamos constantemente com uma imagem trazida de uma experiência apenas, e encerramos todo o tema "missões" nisso. 
Pensamos assim: "Na minha igreja fazemos impactos de rua, entregamos folheto, pregamos na praça e damos comidas aos pobres..., isso é missões!". A resposta é sim, isso é, mas não, pois se dissermos que isso que é missão, e o resto? Se dissermos que ser missionário é ir pra China, e os outros países? Se dissermos que missões é pregar para os pobres, isso quer dizer que quem tem dinheiro não precisa ouvir as boas novas?
Uma coisa que aprendi estudando sobre missões é que ao encerrarmos a nossa definição de missões invariavelmente iremos deixar algo de fora, como bem diria David Bosch.
Mas isso não quer dizer que não devemos buscar definições sobre missões. E uma das melhores que já ouvi até hoje, que praticamente não se encerra em uma definição excludente, é de que "missões" é a proclamação exaustiva do evangelho nas fronteiras onde não há fé (conf. René Padilha).
Essa definição é importante pois não exclui ações específicas (palestra, folheto, impacto, teatro, conversa, esportes, mídia, etc.) nem localidades específicas, já que a fronteira não é mais geográfica nem social, mas simplesmente onde há fé e onde não há fé (isto é, crença e relacionamento correto com o único Deus e tudo o que diz respeito a ele). Isso pode se dar seja aqui, no meu vizinho, ou lá longe, no Sudão do Sul, no Curdistão. Isso pode ser através de teatros (onde seja realmente relevante!) ou através de estratégias mais sutis como o caso dos relacionamentos informais. Também pode ser entre os mais pobres somalis ou entre os ricos europeus e asiáticos.
Digo isso porque tenho passado por diversas comunidades, igrejas e pessoas diferentes, com doutrinas e costumes distintos, mas, quase que sempre, a definição sobre missões é sempre a mesma, e gira em torno da exclusividade dos termos que citei lá em cima. O que não for aquilo, não é missões!
Porque fazemos isso? Porque nos julgamos donos da verdade, donos da missão. Não compreendemos
ainda que Deus é o dono de missões e que, em primeiro lugar, ELE tem uma missão. Nós estamos debaixo da missão dEle, como coadjuvantes, que auxiliam no cumprimento da Sua missão no mundo! Isso quer dizer que, ainda que não façamos nossa parte, Ele continua sendo missionário e cumprindo Sua missão através dos Seus próprios meios! Isso também quer dizer que Ele não depende de nós pra cumprir a Sua missão! Isso quer dizer, ainda, que devemos dar graças ao Pai pelo enorme privilégio que Ele nos deu de sermos participantes disso!
Mas, enfim, ainda cremos na "missão da minha igreja", na "missão da minha organização", na "missão da minha denominação". E colocamos isso fora e até acima do Reino de Deus, por exemplo. Queremos muito mais um reino nosso, da nossa denominação, do que propriamente o Reino que dizemos proclamar.
Vamos pensar isso de maneira mais prática..., se hoje se levantar certo crente, compromissado com Deus, que estuda e medita na Palavra dia e noite, que trabalha e dá bons frutos onde está, dizendo que ouviu Deus o chamar pra ser missionário de carreira, como respondemos? Com questões coerentes sobre o onde, como, porque, certo? Digamos então que sua resposta seja: quero trabalhar com artes na Itália. "Ah tá..., tá bom!"
Agora vem outro, crente, que ora em línguas, dá o dízimo, anda de bíblia debaixo do braço é é super simpático com todos os velhinhos e crianças da igreja, além de chamar respeitosamente o pastor da igreja de reverendo (com isso quero formar aquela imagem de crente "externamente perfeito"). Esse crente, apesar de cantar no louvor, não participa de nenhum projeto social, de nenhuma viagem missionária, de nenhum impacto, a não ser que vá cantar e ministrar lá no palco, porque, diz ele, que esse é seu dom. Seus frutos não são aparentes, não tem nenhum discípulo, ao contrário, tem vários desafetos no grupo de louvor que faz parte, porque acham ele meio "estrela demais". Porém, seu "testemunho" perante os que não o conhecem mais intimamente (não fazem parte do grupo de louvor) é muito bom. Ele fala lá suas besteiras teológicas de vez em quando lá no púlpito, mas vá lá, tá aprendendo. Agora, como num passe de mágica, ele também se diz chamado para missões..., e o melhor, vai pra África, trabalhar com as criancinhas "remelentas" das fotos que ele colocou no seu powerpoint!!
Qual dos dois tem maior probabilidade de levantar parcerias e compreensão para seu chamado?
Infelizmente temos que ver o "despreparado-mas-irrepreensível-gospel" ir para o campo, causar mais estrago do que gerar frutos que permanecem, e ver o rapazinho compromissado com Deus ficar penando pra talvez fazer um trabalho de curto prazo com o que foi chamado a fazer.
Com isso não quero dizer que a África não precisa de missionários, que as crianças famintas não precisam de pessoas trabalhando com elas, de maneira alguma. Conheço pessoas sérias, compromissadas com Deus, com trabalhos extremamente relevantes nesses contextos. Mas até eles não escolheram esse "campo" por conta da visibilidade que terão ao trabalhar nesses contextos..., sequer escolheram esses contextos, mas oraram, ouviram o chamado específico de Deus e simplesmente tem obedecido.
Tem agência fechando as portas pra quem não foi chamado pra ir pra campos como por exemplo da antiga Janela 10-40. Será que Deus está errando ao chamar pessoas pra outras localidades então?? "Poxa Deus, sacanagem, você tá querendo estragar missões, atrasar nossa vida? Você não entendeu ainda que o foco é a Janela 10-40 Deus?"
Com pensamento e atitudes como essas, temos mais afastado as pessoas de pensar em missões do que aproximado-as de algo que é essencial a vida cristã. Infelizmente!
Conheço muitas pessoas que não foram chamadas pra serem missionárias em países financeiramente pobres, pessoas que talvez nunca pisarão nos países da Janela 10-40 pra fazer missões, mas que através de seu ministério, sua dedicação, seu trabalho árduo, sua obediência a Deus, tem gerado frutos bons e que permanecem, incluindo alguns frutos que acabam por entender seu chamado pra essas localidades e geram muitos outros frutos ali. Talvez, muitos desses missionários que hoje trabalham no continente africano, ou com os pobres e famintos mundo afora, ou nos países fechados, no meio dos muçulmanos, entre os índios, nas favelas e prisões, etc., não estariam aí, dando muito fruto, se não fosse algum missionário (des)obediente que os discipulou, treinou, encorajou, ensinou e despertou pra esses trabalhos, e que nunca pisou ou pisará nesses países!
Devemos compreender que até mesmo Paulo, aquele que chamamos de pai das missões estrangeiras (apesar de que nosso Deus, através do tempo tem sido o verdadeiro Pai das missões estrangeiras desde a eternidade) não olhava para missões dessa nossa maneira de hoje. Em seu ministério ele foi muito mais
estratégico ao ir e trabalhar em cidades com características cosmopolitas, ricas ou proeminentes, cidades a partir de onde poderia fazer com que o ministério frutificasse muito mais, do que simplesmente ir pra alguém pobre ou diferente socialmente dele mesmo...
Devemos compreender que as fronteiras geográficas e sociais que devemos ultrapassar na proclamação do evangelho são onde há fé e onde não há fé. Sendo assim, num tempo globalizado, em que podemos ir daqui para o Japão em um segundo (através da internet) ou em algumas horas (de avião), onde as fronteiras geográficas são facilmente ultrapassadas, onde podemos encontrar um pobre morando do nosso lado direito, e um rico morando como vizinho esquerdo, devemos fazer a pergunta correta ao se pensar em missões: onde Deus ainda não é Rei? É aí que vou investir! E se, por acaso, Deus te trouxer algum chamado específico, se você estiver pensando em ser ou adotar um missionário, avalie o desafio de trabalho e ministério através dessa pergunta, e não daquilo que está sendo "moda" cristã hoje em dia ou daquilo que minhas experiências (ou da minha denominação/hagência/doutrina) colocam como expectativa missionária.
Porque se seu vizinho crente está indo pra África levar comida para as criancinhas famintas(porque ouviu e quer obedecer o chamado do Pai) mas você ouviu de Deus que é pra ir para o Havaí discipular outros crentes a compreender os desafios das fronteiras onde não há fé, vocês não são concorrentes, mas co-participantes do avanço do evangelho e da implantação do Reino de Deus nessa terra!

O último dia...

By : Kadu


















Lucas cap. 23

24Pilatos condenou Jesus à morte, como pediam. 25E soltou o homem que eles queriam — aquele que havia sido preso por causa de revolta e de assassinato. E entregou Jesus para fazerem com ele o que quisessem.
A crucificação de Jesus
Mateus 27.32-44; Marcos 15.21-32; João 19.17-27
26Então os soldados levaram Jesus. No caminho, eles encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, que vinha do campo. Agarraram Simão e o obrigaram a carregar a cruz, seguindo atrás de Jesus.
27Uma grande multidão o seguia. Nela havia algumas mulheres que choravam e se lamentavam por causa dele.28Jesus virou-se para elas e disse:
— Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim, mas por vocês e pelos seus filhos! 29Porque chegarão os dias em que todos vão dizer: “Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, que nunca deram à luz e que nunca amamentaram!”30Chegará o tempo em que todos vão dizer às montanhas: “Caiam em cima de nós!” E dirão também aos montes: “Nos cubram!” 31Porque, se isso tudo é feito quando a lenha está verde, o que acontecerá, então, quando ela estiver seca?
32Levaram também dois criminosos para serem mortos com Jesus. 33Quando chegaram ao lugar chamado “A Caveira”, ali crucificaram Jesus e junto com ele os dois criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
34[Então Jesus disse:
— Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo.]
Em seguida, tirando a sorte com dados, os soldados repartiram entre si as roupas de Jesus. 35O povo ficou ali olhando, e os líderes judeus zombavam de Jesus, dizendo:
— Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu!
36Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho comum 37e diziam:
— Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo!
38Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: “Este é o Rei dos Judeus”.
39Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo:
— Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!
40Porém o outro o repreendeu, dizendo:
— Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. 41A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.
42Então disse:
— Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!
43Jesus respondeu:
— Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.
A morte de Jesus
Mateus 27.45-56; Marcos 15.33-41; João 19.28-30
44Mais ou menos ao meio-dia o sol parou de brilhar, e uma escuridão cobriu toda a terra até as três horas da tarde. 45E a cortina do Templo se rasgou pelo meio. 46Aí Jesus gritou bem alto:
— Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!
Depois de dizer isso, ele morreu. 47Quando o oficial do exército romano viu o que havia acontecido, deu glória a Deus, dizendo:
— De fato, este homem era inocente!
48Todos os que estavam reunidos ali para assistir àquele espetáculo viram o que havia acontecido e voltaram para casa, batendo no peito em sinal de tristeza. 49Todos os amigos de Jesus e as mulheres que o tinham seguido desde a Galileia ficaram de longe, olhando tudo aquilo.



Mateus cap. 27A morte de Judas
Atos 1.18-19
3Quando Judas, o traidor, viu que Jesus havia sido condenado, sentiu remorso e foi devolver as trinta moedas de prata aos chefes dos sacerdotes e aos líderes judeus,4dizendo:
— Eu pequei, entregando à morte um homem inocente.
Eles responderam:
— O que é que nós temos com isso? O problema é seu.
5Então Judas jogou o dinheiro para dentro do Templo e saiu. Depois foi e se enforcou.
6Os chefes dos sacerdotes pegaram o dinheiro e disseram:
— Isto é dinheiro sujo de sangue, e é contra a nossa Lei pôr esse dinheiro na caixa das ofertas do Templo.
7Depois de conversarem sobre o assunto, resolveram usar o dinheiro para comprar o “Campo do Oleiro”, a fim de que servisse como cemitério para os não judeus. 8Por isso aquele campo é chamado até hoje de “Campo de Sangue”.9Assim aconteceu o que o profeta Jeremias tinha dito: “Eles pegaram as trinta moedas de prata, o preço que o povo de Israel tinha concordado em pagar por ele, 10e as usaram para comprar o campo do oleiro, como o Senhor me havia mandado fazer.”
Jesus diante de Pilatos
Marcos 15.2-5; Lucas 23.1-5; João 18.33-38a
11Jesus estava em pé diante do Governador, e este o interrogou, dizendo:
— Você é o rei dos judeus?
Jesus respondeu:
— Quem está dizendo isso é o senhor.
12Mas, quando foi acusado pelos chefes dos sacerdotes e pelos líderes judeus, Jesus não respondeu nada. 13Então Pilatos disse:
— Você não está ouvindo as acusações que estão fazendo contra você?
14Porém Jesus não disse nada, e o Governador ficou muito admirado com isso.
Jesus é condenado à morte
Marcos 15.6-15; Lucas 23.13-25; João 18.38b—19.16
15Em toda Festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar um dos presos, a pedido do povo. 16Naquela ocasião estava preso um homem muito conhecido, chamado Jesus Barrabás.17Então, quando a multidão se reuniu, Pilatos perguntou:
— Quem é que vocês querem que eu solte: Jesus Barrabás ou este Jesus, que é chamado de Messias?
18Pilatos sabia muito bem que os líderes judeus haviam entregado Jesus porque tinham inveja dele.
19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, a sua esposa lhe mandou o seguinte recado:
— Não tenha nada a ver com esse homem inocente porque esta noite, num sonho, eu sofri muito por causa dele.
20Os chefes dos sacerdotes e os líderes judeus convenceram a multidão a pedir ao governador Pilatos que soltasse Barrabás e condenasse Jesus à morte. 21Então o Governador perguntou:
— Qual dos dois vocês querem que eu solte?
— Barrabás! — responderam eles.
22Pilatos perguntou:
— Que farei então com Jesus, que é chamado de Messias?
— Crucifica! — responderam todos.
23Ele perguntou:
— Que crime ele cometeu?
Aí começaram a gritar bem alto:
— Crucifica!
24Então Pilatos viu que não conseguia nada e que o povo estava começando a se revoltar. Aí mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:
— Eu não sou responsável pela morte deste homem. Isso é com vocês.
25E toda a multidão respondeu:
— Que o castigo por esta morte caia sobre nós e sobre os nossos filhos!
26Então Pilatos soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.
Os soldados zombam de Jesus
Marcos 15.16-20; João 19.2-3
27Depois os soldados de Pilatos levaram Jesus para o Palácio do Governador e reuniram toda a tropa em volta dele.28Tiraram a roupa de Jesus e o vestiram com uma capa vermelha. 29Fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na sua cabeça, e colocaram um bastão na sua mão direita. Aí começaram a se ajoelhar diante dele e a caçoar, dizendo:
— Viva o Rei dos Judeus!
30Cuspiam nele, pegavam o bastão e batiam na sua cabeça. 31Depois de terem caçoado dele, tiraram a capa vermelha e o vestiram com as suas próprias roupas. Em seguida o levaram para o crucificarem.
A crucificação de Jesus
Marcos 15.21-32; Lucas 23.26-43; João 19.17-27
32Quando estavam saindo, os soldados encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33Eles chegaram a um lugar chamado Gólgota. (Gólgota quer dizer “Lugar da Caveira”.)34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Mas, depois que o provou, ele não quis beber. 35Em seguida os soldados o crucificaram e repartiram as suas roupas entre si, tirando a sorte com dados, para ver qual seria a parte de cada um. 36Depois disso sentaram ali e ficaram guardando Jesus.37Puseram acima da sua cabeça uma tabuleta onde estava escrito como acusação contra ele: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus.” 38Com Jesus, crucificaram também dois ladrões: um à sua direita e o outro à sua esquerda.
39Os que passavam por ali caçoavam dele, balançavam a cabeça e o insultavam, 40dizendo assim:
— Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! Se você é mesmo o Filho de Deus, desça da cruz e salve-se a si mesmo!
41Os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes judeus também caçoavam dele, dizendo:
42— Ele salvou os outros, mas não pode salvar a si mesmo! Ele é o Rei de Israel, não é? Se descer agora mesmo da cruz, nós creremos nele! 43Ele confiou em Deus e disse que era Filho de Deus. Vamos ver se Deus quer salvá-lo agora!
44E até os ladrões que foram crucificados com Jesus também o insultavam.
A morte de Jesus
Marcos 15.33-41; Lucas 23.44-49; João 19.28-30
45Ao meio-dia começou a escurecer, e toda a terra ficou três horas na escuridão. 46Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto:
— “Eli, Eli, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
47Algumas pessoas que estavam ali ouviram isso e disseram:
— Ele está chamando Elias.
48Uma dessas pessoas correu e molhou uma esponja em vinho comum, pôs na ponta de um bastão e deu para Jesus beber. 49Mas outros disseram:
— Espere. Vamos ver se Elias vem salvá-lo!
50Aí Jesus deu outro grito forte e morreu.
51Então a cortina do Templo se rasgou em dois pedaços, de cima até embaixo. A terra tremeu, e as rochas se partiram.52Os túmulos se abriram, e muitas pessoas do povo de Deus que haviam morrido foram ressuscitadas 53e saíram dos túmulos. E, depois da ressurreição de Jesus, entraram em Jerusalém, a Cidade Santa, onde muitos viram essas pessoas.
54O oficial do exército romano e os seus soldados, que estavam guardando Jesus, viram o terremoto e tudo o que aconteceu. Então ficaram com muito medo e disseram:
— De fato, este homem era o Filho de Deus!
55Algumas mulheres estavam ali, olhando de longe. Eram as que tinham acompanhado Jesus desde a Galileia e o haviam ajudado. 56Entre elas estavam Maria Madalena; Maria, a mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu.


Marcos cap. 15



15Então Pilatos, querendo agradar o povo, soltou Barrabás, como eles haviam pedido. Depois mandou chicotear Jesus e o entregou para ser crucificado.
Os soldados zombam de Jesus
Mateus 27.27-31; João 19.1-3
16Aí os soldados levaram Jesus para o pátio interno do Palácio do Governador e reuniram toda a tropa. 17Depois vestiram em Jesus uma capa vermelha e puseram na cabeça dele uma coroa feita de ramos cheios de espinhos. 18E começaram a saudá-lo, dizendo:
— Viva o Rei dos Judeus!
19Batiam na cabeça dele com um bastão, cuspiam nele e se ajoelhavam, fingindo que o estavam adorando. 20Depois de terem caçoado dele, tiraram a capa vermelha e o vestiram com as suas próprias roupas. Em seguida o levaram para fora a fim de o crucificarem.
A crucificação de Jesus
Mateus 27.32-44; Lucas 23.26-43; João 19.17-27
21No caminho, os soldados encontraram um homem chamado Simão, que vinha do campo para a cidade. Esse Simão, o pai de Alexandre e Rufo, era da cidade de Cirene. Os soldados obrigaram Simão a carregar a cruz de Jesus22e levaram Jesus para um lugar chamado Gólgota. (Gólgota quer dizer “Lugar da Caveira”.) 23Queriam dar a ele vinho misturado com um calmante chamado mirra, mas ele não bebeu. 24Em seguida os soldados o crucificaram e repartiram as suas roupas entre si, tirando a sorte com dados, para ver qual seria a parte de cada um. 25Eram nove horas da manhã quando crucificaram Jesus. 26Puseram em cima da cruz uma tabuleta onde estava escrito como acusação contra ele: “O Rei dos Judeus”.
27Com Jesus, crucificaram também dois ladrões: um à sua direita e o outro à sua esquerda. 28[Assim se cumpriu o que as Escrituras Sagradas dizem: “Ele foi tratado como se fosse um criminoso.”]
29Os que passavam por ali caçoavam dele, balançavam a cabeça e o insultavam assim:
— Ei, você que disse que era capaz de destruir o Templo e tornar a construí-lo em três dias! 30Pois desça da cruz e salve-se a si mesmo!
31Os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei também caçoavam dele, dizendo:
— Ele salvou os outros, mas não pode salvar a si mesmo!32Vamos ver o Messias, o Rei de Israel, descer agora da cruz e então creremos nele!
E os ladrões que foram crucificados com Jesus também o insultavam.
A morte de Jesus
Mateus 27.45-56; Lucas 23.44-49; João 19.28-30
33Ao meio-dia começou a escurecer, e toda a terra ficou três horas na escuridão. 34Às três horas da tarde Jesus gritou bem alto:
— “Eloí, Eloí, lemá sabactani?” Essas palavras querem dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
35Algumas pessoas que estavam ali ouviram isso e disseram:
— Escutem! Ele está chamando Elias!
36Alguém correu e molhou uma esponja em vinho comum, pôs na ponta de um bastão, deu para Jesus beber e disse:
— Esperem! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz!
37Aí Jesus deu um grito forte e morreu.
38Então a cortina do Templo se rasgou em dois pedaços, de cima até embaixo. 39O oficial do exército romano que estava em frente da cruz, vendo Jesus morrer daquele modo, disse:
— De fato, este homem era o Filho de Deus!
40Algumas mulheres também estavam ali, olhando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Salomé e Maria, que era mãe de José e de Tiago, o mais moço. 41Essas mulheres tinham acompanhado e ajudado Jesus quando ele estava na Galileia. Além dessas, estavam ali muitas outras mulheres que tinham ido com ele para Jerusalém.




João cap. 19






Aí Pilatos mandou chicotear Jesus. 2Depois os soldados fizeram uma coroa de ramos cheios de espinhos, e a puseram na cabeça dele, e o vestiram com uma capa vermelha.3Chegavam perto dele e diziam:
— Viva o rei dos judeus!
E davam bofetadas nele. 4Aí Pilatos saiu outra vez e disse para a multidão:
— Escutem! Vou trazer o homem aqui para que vocês saibam que não encontro nenhum motivo para condená-lo!
5Então Jesus saiu com a coroa de espinhos na cabeça e vestido com a capa vermelha.
— Vejam! Aqui está o homem! — disse Pilatos.
6Quando os chefes dos sacerdotes e os guardas do Templo viram Jesus, começaram a gritar:
— Crucifica! Crucifica!
— Vocês que o levem e o crucifiquem! Eu não encontro nenhum motivo para condenar este homem! — repetiu Pilatos.
7A multidão respondeu:
— Nós temos uma Lei, e ela diz que este homem deve morrer porque afirma que é o Filho de Deus.
8Quando Pilatos ouviu isso, ficou com mais medo ainda.9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
— De onde você é?
Mas Jesus não respondeu nada. 10Então Pilatos disse:
— Você não quer falar comigo? Lembre que eu tenho autoridade tanto para soltá-lo como para mandar crucificá-lo.
11Jesus respondeu:
— O senhor só tem autoridade sobre mim porque ela lhe foi dada por Deus. Por isso aquele que me entregou ao senhor é culpado de um pecado maior.
12Depois disso Pilatos quis soltar Jesus. Mas a multidão gritou:
— Se o senhor soltar esse homem, não é amigo do Imperador! Pois quem diz que é rei é inimigo do Imperador!
13Quando Pilatos ouviu isso, trouxe Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Calçada de Pedra”. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gabatá”.) 14Era quase meio-dia da véspera da Páscoa. Pilatos disse para a multidão:
— Aqui está o rei de vocês!
15Mas eles gritaram:
— Mata! Mata! Crucifica!
Então Pilatos perguntou:
— Querem que eu crucifique o rei de vocês?
Mas os chefes dos sacerdotes responderam:
— O nosso único rei é o Imperador!
16Então Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser crucificado, e eles o levaram.
A crucificação de Jesus
Mateus 27.32-44; Marcos 15.21-32; Lucas 23.26-43
17Jesus saiu carregando ele mesmo a cruz para o lugar chamado Calvário. (Em hebraico o nome desse lugar é “Gólgota”.)
18Ali os soldados pregaram Jesus na cruz. E crucificaram também outros dois homens, um de cada lado dele. 19-20Pilatos mandou escrever um letreiro e colocá-lo na parte de cima da cruz. Nesse letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”. Muitas pessoas leram o letreiro porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. 21Então os chefes dos sacerdotes disseram a Pilatos:
— Não escreva: “Rei dos Judeus”; escreva: “Este homem disse: Eu sou o Rei dos Judeus”.
22— O que escrevi escrevi! — respondeu Pilatos.
23Depois que os soldados crucificaram Jesus, pegaram as roupas dele e dividiram em quatro partes, uma para cada um. Mas a túnica era sem costura, toda tecida numa só peça de alto a baixo. 24Por isso os soldados disseram uns aos outros:
— Não vamos rasgar a túnica. Vamos tirar a sorte para ver quem fica com ela.
Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem:
“Repartiram entre si as minhas roupas
e fizeram sorteio da minha túnica.”
E foi isso o que os soldados fizeram.
25Perto da cruz de Jesus estavam a sua mãe, e a irmã dela, e Maria, a esposa de Clopas, e também Maria Madalena.26Quando Jesus viu a sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse a ela:
— Este é o seu filho.
27Em seguida disse a ele:
— Esta é a sua mãe.
E esse discípulo levou a mãe de Jesus para morar dali em diante na casa dele.
A morte de Jesus
Mateus 27.45-56; Marcos 15.33-41; Lucas 23.44-49
28Agora Jesus sabia que tudo estava completado. Então, para que se cumprisse o que dizem as Escrituras Sagradas, disse:
— Estou com sede!
29Havia ali uma vasilha cheia de vinho comum. Molharam no vinho uma esponja, puseram a esponja num bastão de hissopo e a encostaram na boca de Jesus. 30Quando ele tomou o vinho, disse:
— Tudo está completado!
Então baixou a cabeça e morreu.
Um soldado fura o lado de Jesus
31Então os líderes judeus pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas dos que tinham sido crucificados e mandasse tirá-los das cruzes. Pediram isso porque era sexta-feira e não queriam que, no sábado, os corpos ainda estivessem nas cruzes. E aquele sábado era especialmente santo. 32Os soldados foram e quebraram as pernas do primeiro homem que tinha sido crucificado com Jesus e depois quebraram as pernas do outro. 33Mas, quando chegaram perto de Jesus, viram que ele já estava morto e não quebraram as suas pernas. 34Porém um dos soldados furou o lado de Jesus com uma lança. No mesmo instante saiu sangue e água.
35Quem viu isso contou o que aconteceu para que vocês também creiam. O que ele disse é verdade, e ele sabe que fala a verdade. 36Isso aconteceu para que se cumprisse o que as Escrituras Sagradas dizem: “Nenhum dos seus ossos será quebrado.” 37E em outro lugar as Escrituras Sagradas dizem: “Eles olharão para aquele a quem atravessaram com a lança.”






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