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Archive for 2014
Meu amigo Esperança e seu outro nome...
By : Kadu
Não me arrependo mais. Não paro mais. Não dependo mais. Não
silencio mais. Não estou nem orando mais. Não leio mais. Não canto mais. Não
reflito mais. Não penso, nem consigo escrever mais...
Não me contento mais. Não encontro sustento mais. Não me
relaciono mais. Não olho mais para o céu, para as flores, para as pessoas. Não
me emociono, nem choro mais...
Onde estou? Porque estou?
Pareço o clima atual, seco, árido, clamando por chuva..., se
alegrando e contentando com pequenas gotas num intervalo de semanas...
Concluí que não sou mais eu, porém não é Cristo que vive em
mim..., identidade virada de cabeça pra baixo..., não sei pra que ou porque
digo sim, nem sei mais dizer não. Morri?
Esperança? Ainda bem que esse é o nome do meu amigo. Amigo
que faz tempo que não vejo..., reflexo é que até coisas da nossa cultura atual,
tão “necessárias” como o facebook, são pouco lembradas por mim; estou distante
dos amigos..., estou distante do Amigo.
Mas, voltando a Esperança, Ele me (re)encontrou..., sim Ele,
o Esperança. Como aquele turbilhão de
águas que há lá debaixo da terra, mesmo em tempos de seca (e que só nossos
governantes não querem saber) também tem um turbilhão de águas dentro de mim,
mas debaixo de muita coisa, muito entulho, porque tentei aterrar pra fazer uma
estrada bonita, um atalho pra chegar nos meus queridos destinos.
Mas está
lá..., basta cavar então? Não precisei! Uma gotinha de chuva de Esperança é
capaz de derreter toda camada de terra do aterramento que criei. Você já viu
água descendo no barro, removendo-o até que dá pra ver o que há por baixo? Pois
foi assim..., e lá estava, um turbilhão de águas. Águas que limpam pra que eu
me arrependa. Águas que me param pra trazer refrigério. Águas que me mostram o
que meu corpo pede, pois tenho uma sede a ser saciada dentro de mim. Águas que
vem tão forte que seu som é mais alto que o meu, e isso me silencia, e depois
do silêncio vem a vontade de falar com o dono da água, então eu oro e leio a
Bíblia. O som das águas me lembram canções das antigas, e eu canto..., canções
que me faziam pensar, traziam palavras que reflexão, reflexões que me inspiram
a fazer o que estou fazendo pra você ler...

seu fluxo com tamanha graça e força, que me fazem
lembrar da bela criação e de como tudo tem o seu lugar, e de como tudo reflete
quem a Esperança é, assim reparo mais na voz da Esperança sussurrada por sua
criação, suas criaturas. E isso me enche de paz e de alegria..., essas águas
são tão fortes que sobem por dentro de mim e rolam dos meus olhos, pura emoção!
De “onde estou” passo a “com quem estou”; de “porque estou” a
“pra que ou pra quem estou”! E tudo mudou..., porque a Esperança me
encontrou, trocou uma ideia comigo, restaurou minha identidade, me recolocou no lugar e me preencheu mais uma vez..., e me ensinou
que Graça é também seu nome!
Minha própria prisão
By : Kadu
My Own Prison
A court is in session, a verdict is in
No appeal on the docket today
Just my own sin
The walls are cold and pale
The cage made of steel
Screams fill the room
Alone I drop and kneel
Silence now the sound
My breath the only motion around
Demons cluttering around
My face showing no emotion
Shackled by my sentence
Expecting no return
Here there is no penance
My skin begins to burn
(And I said, Oh)
So I held my head up high
Hiding hate that burns inside
Which only fuels their selfish pride
(And I said, Oh)
We're all held captive
Out from the sun
A sun that shines on only some
We the meek are all in one
I hear a thunder in the distance
See a vision of a cross
I feel the pain that was given
On that sad day of loss
A lion roars in the darkness
Only He holds the key
A light to free me from my burden
And grant me life eternally
Should have been dead
On a Sunday morning
Banging my head
No time for mourning
Ain't got no time
Should have been dead
On a Sunday morning
Banging my head
No time for mourning
Ain't got no time
(And I said, Oh)
So I held my head up high
Hiding hate that burns inside
Which only fuels their selfish pride
(And I said, Oh)
We're all held captive
Out from the sun
A sun that shines on only some
We the meek are all in one
I cry out to God
Seeking only His decision
Gabriel stands and confirms
I've created my own prison
I cry out to God
Seeking only His decision
Gabriel stands and confirms
I've created my own prison
(And I said, Oh)
So I held my head up high
Hiding hate that burns inside
Which only fuels their selfish pride
(And I said, Oh)
We're all held captive
Out from the sun
A sun that shines on only some
We the meek are all in one
(And I said, Oh)
So I held my head up high
Hiding hate that burns inside
Which only fuels their selfish pride
(And I said, Oh)
We're all held captive
Out from the sun
A sun that shines on only some
We the meek are all in one
(I created, I created, I created, I created, I created, I created my own prison)
Should have been dead
On a Sunday morning
Banging my head
No time for mourning
Ain't got no time
Minha Própria Prisão
A Corte está em sessão, um veredicto será dado
Nenhuma apelação no Tribunal hoje
Apenas o meu próprio pecado
As Paredes são frias e pálidas
A Gaiola feita de ferro
Gritos enchem a sala
Sozinho eu caio e me ajoelho
Silencia-se agora o som
Minha respiração é único movimento ao redor
Demônios fazendo bagunça
Meu rosto sem nenhuma emoção
Acorrentado pela minha sentença
Sem esperança de retorno
Aqui não tem penitência
Minha pele começa a queimar
(E eu disse, Oh)
Então, eu ergui minha cabeça
Escondendo o ódio que queima por dentro
Que só alimenta o orgulho egoísta deles
(E eu disse, Oh)
Estamos todos aprisonados
Longe do Sol
Um Sol que só ilumina alguns
Nós os oprimidos estamos todos em um
Eu ouço um trovão na distancia
Vi uma visão de uma cruz
Eu senti a dor que foi dada
Naquele triste dia de perda
Um leão ruge na escuridão
Só Ele tem a chave
Uma luz para me livrar do fardo
e me conceder vida eternamente
Deveria estar morto
Numa manhã de Domingo
Atirando em minha cabeça
Sem tempo para lamentações
Não temos tempo
Deveria estar morto
Numa manhã de Domingo
Atirando em minha cabeça
Sem tempo para lamentações
Não temos tempo
(E eu disse, Oh)
Então, eu ergui minha cabeça
Escondendo o ódio que queima por dentro
Que só alimenta o orgulho egoísta deles
(E eu disse, Oh)
Estamos todos aprisonados
Longe do Sol
Um Sol que só ilumina alguns
Nós os oprimidos estamos todos em um
Eu clamei a Deus
Esperando somente Sua decisão
Gabriel levanta-se e confirma
Eu criei minha própria prisão
Eu clamei a Deus
Esperando somente Sua decisão
Gabriel levanta-se e confirma
Eu criei minha própria prisão
(E eu disse, Oh)
Então, eu ergui minha cabeça
Escondendo o ódio que queima por dentro
Que só alimenta o orgulho egoísta deles
(E eu disse, Oh)
Estamos todos aprisonados
Longe do Sol
Um Sol que só ilumina alguns
Nós os oprimidos estamos todos em um
(E eu disse, Oh)
Então, eu ergui minha cabeça
Escondendo o ódio que queima por dentro
Que só alimenta o orgulho egoísta deles
(E eu disse, Oh)
Estamos todos aprisonados
Longe do Sol
Um Sol que só ilumina alguns
Nós os oprimidos estamos todos em um
(Eu criei, eu criei, eu criei, eu criei, eu criei, eu criei minha própria prisão)
Deveria estar morto
Numa manhã de Domingo
Atirando em minha cabeça
Sem tempo para lamentar
Não temos tempo
Link da letra e tradução: http://www.vagalume.com.br/creed/my-own-prision-traducao.html#ixzz3Bgds7iHeu
A ganância do pobre é igual a ganância do rico
By : Kadu
Salmos 37 (NTLH)
"16 É melhor o pouco que os bons têm
do que as riquezas de muitos maus.
17 Pois o poder dos maus acabará,
mas o Senhor protege os bons."
Já vi algumas vezes esse capítulo de Salmos ser dito e pregado pra justificar uma infinidade de coisas estranhas, sempre relacionadas a ser rico ou ser pobre. Mas a pior foi a que usam nesse trecho em particular: "somos bons porque somos pobres!". O orgulho do pobre, o pobre orgulhoso!
Nessa justificativa trazem pra si uma "bondade" inerente, como se a pobreza fosse causada somente por conta dos maus exploradores, como se todos os que possuem alguma riqueza fossem maus, como se os pobres não precisassem de mais nada pra justificarem sua "bondade", como se ser pobre fosse sinônimo de ser bom.
Nessa justificativa trazem pra si uma "bondade" inerente, como se a pobreza fosse causada somente por conta dos maus exploradores, como se todos os que possuem alguma riqueza fossem maus, como se os pobres não precisassem de mais nada pra justificarem sua "bondade", como se ser pobre fosse sinônimo de ser bom.
Esse trecho não diz nada disso.

Do outro lado, existem os ricos que extorquem, que cobram juros altíssimos nos empréstimos, porém, existem os que possuem riquezas e compreendem seu papel nesse mundo, compreendem quem lhes permitiu ter tais riquezas e não só emprestam sem ter em vista o pagamento, ou sem obter ganhos com lucros e multas, mas também emprestam porque querem ver o pobre não sofrer com sua condição. Muitos nem sequer emprestam, mas doam. Alguns ainda o fazem anonimamente, sem desejo de aparecer, fazendo com uma mão o que nem a outra mão consegue saber.
E aí, quem é o bom, e quem é o mau nesses casos?
O que acontece é que esse Salmo não serve de justificativa pra ser rico ou pobre, ser bom ou mau. Ele não está dizendo que empobrecer te tornará bom, nem que enriquecer te tornará mau! Está simplesmente esclarecendo uma situação específica, dizendo que não se deve confiar nas riquezas, no status, no poder social ou econômico. Nossa confiança não deve estar em nossa posição social, nem nas nossas capacidades, ainda que elas sejam condições trazidas pelo próprio Deus. Dinheiro e poder não são fins em si mesmos, nem justificam coisa alguma.
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"Mas como ser pobre pode ensinar ou trazer alívio pra quem quer que seja?". Tem gente que pede a vida inteira pra conseguir "crescer na vida", ter mais dinheiro, uma posição especial na sociedade, ser dono daquela empresa "x", mas que, se forem atendidas em seus desejos, se tornarão terrivelmente orgulhosos, arrogantes, cheios de si, confiando no seu próprio braço, na sua própria força! E o que é isso senão ser o "mau" que o texto esclarece? Permaneça pobre, e bom! Continuar numa condição financeira desfavorável pode ser exatamente o alívio que te mantém dependente e confiante em Deus!
Já alguns se mantém em determinadas posições de destaque, com condições financeiras elevadas, pela própria mão de Deus. "Mas como, Deus faz acepção de pessoas?". Não, absolutamente não é esse o caso! O que Deus faz aqui é conhecer o coração bom dessa pessoa, que confia plenamente em Deus e reconhece que sua posição ou suas finanças pertencem a Deus, porque vieram dEle mesmo, que o faz permanecer com dinheiro ou ainda aumenta sua posição de destaque em meio a certa comunidade.
Agora, é óbvio também o que Jesus diz no NT, na parábola do Jovem Rico: "É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus" (Marcos 10:25 - NVI).
Não quero excluir essa fala da linha de raciocínio desse texto, porém creio haver nela uma exceção, que é o que o próprio Jesus responde quando questionado sobre quem então poderia ser salvo, quem poderia entrar no Reino de Deus: “Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus" (Marcos 10:27 - NVI). Sim, o texto diz ser muitíssimo mais difícil o rico ser transformado e ter atitudes de humildade, coerentes com o Reino de Deus, do que o pobre, porém, não exclui essa possibilidade.
Mas, vamos voltar para exatamente o que entendo que o texto diz: o melhor, ou o bom, não está relacionado a ter ou não dinheiro, mas sim a confiar plenamente em Deus, que cuida de nós independentemente da nossa condição social ou financeira, nos fazendo ter mais ou menos quando bem quiser. Mais importante do que ser rico ou pobre é saber ser contente e plenamente satisfeito em Deus, em todas as situações, como Paulo certa vez disse: "Não estou dizendo isso porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:11-13 - NVI).
O trecho termina dizendo que o poder dos maus vai acabar, mas Deus protege aquele que é bom. Não diz que a riqueza do rico acabará ou que fará o pobre ser rico. Ele protege o bom, seja ele rico ou pobre, e acaba com o poder opressor tanto do rico, quanto do pobre. A diferença, repito e concluo, está em confiar em Deus e não nas riquezas, porque a ganância pode existir tanto no coração do homem rico quanto do homem pobre.
"Então lhes disse: 'Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens' ".
Lucas 12:15 - NVI
Uma história de adoção
By : Kadu
João 1:12-13 NVI
12 Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se
tornarem filhos de Deus,
13 os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem
pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.
João 1:12-13 NTLH
12Porém alguns creram nele e o receberam, e a estes ele deu o direito de se tornarem
filhos de Deus. 13Eles não se tornaram filhos de Deus pelos meios naturais, isto é, não
nasceram como nascem os filhos de um pai humano; o próprio Deus é quem foi o Pai
deles.
Romanos 8:14-17 NVI
14 porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
15 Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas
receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai".
16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se
de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória.
Romanos 8:14-17 NTLH
14Pois aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15Porque
o Espírito que vocês receberam de Deus não torna vocês escravos e não faz com
que tenham medo. Pelo contrário, o Espírito torna vocês filhos de Deus; e pelo
poder do Espírito dizemos com fervor a Deus: “Pai, meu Pai!” 16O Espírito de Deus
se une com o nosso espírito para afirmar que somos filhos de Deus. 17Nós somos
seus filhos, e por isso receberemos as bênçãos que ele guarda para o seu povo,
e também receberemos com Cristo aquilo que Deus tem guardado para ele. Porque,
se tomamos parte nos sofrimentos de Cristo, também tomaremos parte na sua glória.
Como o sol do meio-dia...
By : Kadu
"Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará.
Ele fará com que sua honestidade seja como a luz e com que a justiça da sua casa brilhe como o sol do meio dia." - Salmos 37:5-6
Quando lemos esse texto e outros
como esse, logo vem a nossa mente as nossas necessidades. Como se O buscássemos
e necessitássemos dEle somente em nossas necessidades. Como se Ele fosse um
amuleto mágico pronto pra derramar seu feitiço do bem sobre nossas vidas.
Mas o que precisamos compreender
é que colocando nossas vidas em Deus, confiando cada detalhe, cada movimento,
cada pensamento, cada palavra nas mãos dEle, o resultado, certamente, será que
Ele brilhará em nós e nossa vida toda refletirá quem Ele é. Seremos testemunhas
da justiça e da bondade dEle, porque isso será manifesto pela realidade do
nosso viver. É isso que Davi quer dizer com esse trecho.
Ao colocar nossas vidas nas mãos
de Deus, Ele não ficará “devendo” mais uma pra nós, pra que possamos então
pedir o que quisermos e Ele seja obrigado a nos dar. Não é uma troca, é uma
constatação. Com certeza Davi estava aí simplesmente descrevendo algo que Ele
percebeu com o passar dos anos, algo que a maturidade trouxe como sabedoria a
ele.
Nossa vida entregue nas mãos
dEle, confiando totalmente nEle, ouvindo-O e obedecendo-O, caminhando em Seus
caminhos, segundo Seus conselhos, será uma vida que causará impacto nas pessoas
ao nosso redor. Seremos ajudados por Deus, mas, é claro, não se trata de nós,
mas Dele mesmo! Ele deve ser visto!! A nossa causa, como diz o texto, passa a
ser a causa dEle, e ela é que brilhará como o sol do meio-dia pra que todos
possam ver!
Isso também nos serve como
termômetro, como parâmetro de estarmos confiando nossa vida plenamente a Deus:
será que temos sido vistos como pessoas que tem uma “causa” diferente do padrão
desse mundo? Será que as pessoas olham pra nós e enxergam uma justiça que
excede muito a das pessoas ao redor, inclusive dos religiosos desse tempo? Será
que vivemos uma vida honesta, como resultado de confiarmos cada ação nossa a
Deus?
Pense: nossa vida só faz sentido conectada
a algo maior, a Cristo; sendo Ele o cabeça do corpo que fazemos parte, Ele é o
único digno de glória e de “aparecer” quando resplandecemos! Porque “Ele tem de
ficar cada vez mais importante, e eu, menos importante” (Jo. 3:30).
Obs: versão da Bíblia usada é NTLH.
É obedecendo que se aprende a obedecer
By : Kadu
por Valdir Steuernagel, publicado originalmente em Ultimato
Na hora em que Pedro chegou em casa naquele dia, sua esposa viu que algo extraordinário havia acontecido. Antes mesmo que ele dissesse uma palavra, seu olhar e a expressão do rosto já revelavam que se tratava de algo forte e inusitado. “Você não imagina o que aconteceu!” -- ele foi dizendo. E ela já sabia que isso significava muito mais do que uma boa pescaria. “A pescaria foi um desastre! Mas aí, sabe Jesus, aquele pregador novo sobre o qual andam falando? Quando íamos lavar as redes, todos de mau humor, ele apareceu e nos mandou ir pescar novamente.” “E você foi?” -- ela tentou entrar na conversa. Porém, ele já explicava que, sei lá por que, quando se deu conta, já estava embicando o barco novamente para o lago. “E deu nisso aí!” -- disse, apontando para o cesto cheio. Na verdade, ela nem lembrava quando foi a última vez que ele trouxera tanto peixe bonito para casa. Entretanto, hoje isso nem parecia muito importante.
O mais importante mesmo estava por acontecer. E Pedro continuou, empolgado: “O pregador começou a falar de um outro tipo de pescaria e nos desafiou a andar com ele. Fez até um trocadilho, dizendo que deixaríamos de ser pescadores de peixes para ser pescadores de gente. Depois disse que era importante buscar a grandeza, a realidade e a esperança do reino de Deus...”. E ele, Pedro, mesmo sem entender tudo o que tinha ouvido, ao olhar nos olhos de Jesus percebeu que sua vida estava mudando naquele instante. E agora, olhando nos olhos da mulher, percebia o quanto ela estava assustada. Antes que ele terminasse a história ela já intuía que a vida deles iria sofrer uma reviravolta radical, o que se confirmou quando ouviu o marido dizer: “... e eu já falei para pai arrumar outra pessoa para tocar o barco, pois eu vou me juntar ao grupo que vai andar com Jesus”. “O que foi que você fez?” -- ela ainda balbuciou, enxugando uma lágrima que insistia em molhar seu rosto, em um disfarçado esforço de mostrar aos dois pequenos, agarrados às suas pernas, que estava tudo bem.
A vocação precisa se materializar em ação!
Há nos Evangelhos diversos textos que relatam como Jesus chamou um grupo de discípulos para andar com ele. Nesta edição nos detemos em Marcos 3.13-19, onde se vê como o grupo é formado e a vocação delineada. Hoje lemos esses textos com uma naturalidade desconcertante e perdemos de vista não só a novidade do fato como as consequências do chamado de Jesus. Cada um dos que foram chamados tem uma teia de relações à qual precisam voltar e se explicar. Cada um deles tem uma forma de viver, inclusive de sustento familiar, que precisa ser equacionada e reorientada rumo a um futuro que é, ao mesmo tempo, uma promessa e uma incógnita. Pedro é um dos que “arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram” (Lc 5.11). A vocação precisa ser colocada em prática. É assim que ela adquire contornos de obediência.
A vida de Pedro e sua família nunca mais foi a mesma depois do encontro com Jesus. Não se sabe exatamente o que aconteceu com eles, mas Paulo diz que Pedro levava a esposa em suas andanças missionárias (1Co 9.5) e a tradição nos conta que ele morreu crucificado em Roma. Segundo o filósofo cristão Orígenes (185-253 a.C.), ele pediu para ser crucificado de cabeça para baixo e foi atendido. Os Evangelhos dão informações significativas sobre ele e mostram como a sua vocação foi se traduzindo em obediência rumo à “plenitude de Cristo”.

Mas a história de Pedro não acaba assim. Quando isso parece ter acontecido e ele, acabrunhado, encontra-se novamente com as redes vazias (Jo 21), é Jesus quem vem de novo ao seu encontro. Enche-lhe a rede de peixes, convoca-o novamente para segui-lo e lhe faz uma nova pergunta, que afinal é a pergunta fundamental: “Simão, filho de João, “tu me amas”?” E assim começa um novo capítulo em sua vida. Quando ele balbucia uma resposta e diz “Senhor, tu sabes todas as coisas e sabes que te amo” (Jo 21.17, 18), sabe que nunca mais será o mesmo. Agora o seu vínculo de obediência a Jesus passa pela declaração de amor. Uma declaração de amor que se transforma em obediência pastoral e missionária quando Jesus lhe diz: “Cuida das minhas ovelhas” e “Vai e faze discípulos”. Agora Pedro está vocacionalmente diplomado, pois sabe que ama de fato aquele que o chamou para segui-lo e ser dele. Como diz Walter Wangerin, a obediência é a nossa expressão de amor a Deus. Você sabia disso?
• Valdir Steuernagel é teólogo sênior da Visão Mundial Internacional. Pastor luterano, é um dos coordenadores da Aliança Cristã Evangélica Brasileira e um dos diretores da Aliança Evangélica Mundial e do Movimento de Lausanne.
Perseguição
By : Kadu
Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim.
Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
João 15:18-21
Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.
Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
João 15:18-21
Trecho de uma pregação do pr. Paulo Junior, via Defesa do Evangelho.
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Transformação social - Verdade X Mentira
By : Kadu
"Paulo foi um evangelista porque pregou a salvação pela graça. E sua pregação era vista como uma boa notícia, porque libertou seus ouvintes da escravidão da lei. Quando os judeus convertidos procuraram trazer a lei de volta para dentro da igreja, Paulo lutou contra eles, argumentando que se isso acontecesse, a graça seria inútil e os cristãos estariam voltando à escravidão. Foi a luta determinada de Paulo que finalmente fez Pedro declarar, no concílio de Jerusalém, que o legalismo religioso foi um jugo sobre os discípulos gentios, que nem os judeus nem seus pais tinham sido capazes de suportar (Atos 15:10). A pregação de Paulo sobre a salvação foi, assim, uma mensagem de reforma social, de libertação de um jugo.
O falecido Dr. Bhimrao Ambedkar, o maior líder dos intocáveis na Índia, entendeu essa mesma técnia básica de reforma social que Paulo usou. Foi por isso que ele pregou "conversão" como a resposta para o mal social do sistema de castas. Infelizmente, é verdade que o budismo, para onde ele levou seus discípulos, transformou-se num beco sem saída, mas permanece a verdade que se pode tentar diferentes opções para uma reforma da sociedade:
- Pode-se aceitar a estrutura básica da sociedade (por exemplo, o sistema de castas hindu) e procurar minimizar as injustiças inerentes pela lei (como o governo da Índia tem tentado fazer nas últimas seis décadas). Mas Ambedkar, que escreveu grande parte da constituição da Índia, sabia que esta abordagem não poderia transformar fundamentalmente essa situação.
- Portanto, uma segunda opção é recusar a aceitação da estrutura base de uma sociedade injusta, e tentar mudar as pessoas no topo, que são as responsáveis pelas injustiças. Mas é quase impossível mudar essas pessoas apenas através da prefação, porque geralmente elas estão felizes com o status quo. Como Jesus disse, em essência, é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um beneficiário do reino de Satanás entrar no reino de Deus. O sistema opressor de exploração é favorável para as pessoas de cima, portanto elas não querem mudar. Assim, alguém pode ser tentado a usar a força violenta ou não violenta, para derrubar os opressores. É possível derrubar o governo se apossando ou matando algumas centenas de pessoas, mas o que se pode fazer se o número de opressores é, literalmente, centenas de milhares, ou se são demasiado poderosos para serem derrubados a força? Em qualquer caso, [...] é preciso muito mais do que uma revolução para criar um governo justo.
- A terceira opção, então, é mudar os oprimidos. Pode-se recusar a aceitar a estrutura básica da sociedade injusta e reformar o sistema através da mudança dos oprimidos. Por exemplo, se os intocáveis não podem mudar os opressores de casta alta, sua única opção é mudar a si mesmos. Essa mudança tem que ser em dois níveis. Primeiro, eles têm que se libertar da escravidão mental ou ideológica. Eles têm que deixar de crer que nasceram "intocáveis" por causa do carma (ações) de suas vidas passadas, ou que as bençãos em vidas futuras dependem do cumprimento dos deveres de seu presente estado de escravidão. Eles são mantidos em escravidão pela fé em uma mentira, e só a verdade pode libertá-los dessa mentalidade da escravidão. Em segundo lugar, eles têm que optar por sair do sistema sócio-religioso (ou seja, deixar de ser hindus), a fim de deixar de ser intocáveis. Eles têm que rejeitar as mentiras desumanas, opressivas e exploradoras por um lado, e por outro, aceitar uma nova visão de que todos os seres humanos compartilham a dignidade de serem feitos à imagem de Deus. Eles precisam pertencer a uma comunidade que pratica essa verdade e ajuda a encontrar a sua dignidade intrínseca ao se tornarem filhos de Deus.
Os sistemas opressivos sobrevivem propagando a mentira. O evangelismo liberta por propagar a verdade, ou seja, subjugando os fundamentos de um sistema de exploração e criando uma estrutura social alternativa que ajuda as pessoas a viver a verdade."
Obs. do blog: tire suas conclusões!! (só isso mesmo)
Trecho extraído do livro "Verdade e Transformação - um manifesto para curar as nações", Vishal Mangalwadi, ed. Publicações Transforma (págs. 141 - 143)
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Vishal Mangalwadi,
Deus está sempre comigo - Salmo 16
By : Kadu
Salmo 16, hino de Davi
Guarda-me ó, Deus,
pois em ti eu tenho segurança!
Eu disse a Deus, o Senhor:
"Tu és o meu Senhor;
tudo o que tenho de bom vem de ti."
Como são admiráveis as pessoas
que se dedicam a Deus!
O meu maior prazer é estar
na companhia delas.
Aqueles que correm atrás
de outros deuses
trazem muito sofrimento
para si mesmos.
Eu não tomarei parte
nas suas ofertas de sangue
nem adorarei os seus deuses.
Tu, ó Senhor Deus,
és tudo o que tenho.
O meu futuro está nas tuas mãos;
tu diriges a minha vida.
Como são boas as bençãos
que me dás!
Como são maravilhosas!
Eu louvo a Deus, o Senhor,
pois ele é o meu conselheiro,
e durante a noite
a minha consciência me avisa.
Estou certo de que o Senhor
está sempre comigo;
ele está ao meu lado direito,
e nada pode me abalar.
Por isso meu coração
está feliz
e alegre,
e eu, um ser mortal,
me sinto bem seguro,
porque tu, ó Deus,
me proteges
do poder da morte.
Eu tenho te servido fielmente,
e por isso não deixarás que eu desça
ao mundo dos mortos.
Tu me mostras o caminho
que leva à vida.
A tua presença me enche de alegria
e me traz felicidade para sempre.
Texto lindo, que me inspira a orar e meditar, buscando a mesma sinceridade, simplicidade, reverência e confiança de Davi, quando escreve esse salmo. Em especial o grifo que fiz, dos versos 5 e 6.
Que essa também seja sua oração...