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Archive for dezembro 2013

Canção da Redenção

By : Danilo Ladentim
Acordei definitivamente pronto a escrever um texto aqui no blog, mas  passando pela internet, me lembrei dessa música, do grande Bob Marley. Acredito que não precisarei escrever nada, além de trazer a tradução da mesma para vocês pensarem. Deixem suas percepções para construirmos juntos nossa reflexão acerca dela. Abraço a todos!!!


Canção da Redenção 

Velhos piratas, é, eles me roubaram
Me venderam para os navios mercantes
Minutos depois deles
me tirarem do porão sem fundo
Mas minha mão foi feita forte
pela mão do Todo-Poderoso
Seguimos nessa geração
Triunfantemente

Você não vai ajudar a cantar
Essas canções de liberdade?
Pois tudo que já tive
Canções de redenção
Canções de redenção

Emancipem-se da escravidão mental
Ninguém além de nós mesmos pode libertar nossa mente
Não tenha medo da energia atômica
Porque nenhum deles pode parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas
enquanto ficamos parados olhando? uh!
É, alguns dizem que é só uma parte disso
Temos que completar o livro

Você não vai ajudar a cantar
Essas canções de liberdade?
Pois tudo que já tive
Canções de redenção
Canções de redenção
Canções de redenção

Dias de Luta, Dias de Glória

By : Danilo Ladentim
É certo que tempos difíceis estão sempre prontos a aparecer. Falo isso por experiência própria. Falo isso por sentir nas últimas semanas, que o mundo de qualquer pessoa pode desabar sobre os ombros de uma hora para outra e com ele toda a angústia e insegurança existente no mundo. Talvez soe como exagero, mas as tristezas estão a tona e prontas para nos devorar, assim como as alegrias voltam a ativa num simples piscar de olhos.

Então como agir? Lembro-me sempre de uma certa frase, conhecida de alguns: "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus"

Fácil de ler, difícil de entender!!! Todas as coisas? Inclusive as más?

Nos bons e prazerosos momentos da vida, essa frase soa extremamente entendível. Tudo faz sentido. mas nos maus momentos ela não se encaixa, não conforta.

Contudo, como em todas as situações, encontramos exceções. Por exemplo: momentos complicados financeiramente falando acabam sendo uma espécie de trampolim para aprendizados eternos. A pessoa que não conseguia se conter e gastava rios de dinheiro, comprometendo suas entradas mensais e deixando dividas atrasadas, aprenderá, após tudo isso, que a economia e a boa gestão, faz parte da administração financeira coerente nos dias de hoje.

Mas na minha mente, como agir em situações mais graves? Em situações de doença, possibilidades de morte, abusos, agressões, como lidar com esse emaranhado de problemas e ainda tirar proveito e ensinamentos disso? Como esse tipo de sofrimento trará bem ao homem?

A primeira lição que tiro é que meu cérebro, por melhor que seja, não é capaz de entender tais questões, apenas questioná-las mesmo. Sou restrito demais para poder tentar entender como isso pode funcionar, e em se tratando de Deus, muito menos conseguirei ter as respostas cabíveis nesse tal momento. Minha mente, raciocínio e lógica, não atuam no mesmo grau de inteligência Dele e correr atrás de tais respostas é nadas no seco.

O segundo ponto que reflito é que o "bem" escrito na frase citada no início do texto, não diz respeito somente as "sentir-se bem", pois com toda certeza não no sentiríamos bem ao perder um ente querido ou passando por alguma das situações citadas acima. Mas creio que essas situações nos atraiam para o "bem", nos fazem "caminhar para o bem".

Em momentos da vida, somos extremamente atraídos para perto de Deus e essa aproximação é genuína, real, sem máscaras. Estamos quebrados, doloridos e sabemos que o "Bem" é o único lugar que pode nos acolher e somente esse lugar, nos braços Dele, que a vida toma real sentido.

Nos momentos mais alegres e despreocupados da vida, dividimos nossa atenção. Nossa aproximação acontece, mas o foco é distorcido as vezes e não damos o real valor para aquele momento, adicionando elementos e com certeza, foco dividido não nos dá direção alguma.

Os dias maus nos levam para o Bem!!! me faz encontrar com aquilo que realmente sou. Me faz ver e compreender de fato quem Ele é. Nos dias maus me achego sem pedir nada para mim, sem trocas, sem barganhas, sem negócios, sem interesse. Não me "sinto bem", mas me sinto no lugar certo, me aproximando daquilo que é o "bem".

Depois de muitas confusões mentais escritas aqui, muitas delas não compreendias pelos leitores desse blog, começo a compreender  que tudo mesmo coopera para o bem daqueles que amam a Deus, as alegres e as tristes, e das mais diversas formas tenho a chance de me aproximar Dele.


E a montanha russa da vida continua operando, mas...

"a vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir...histórias, nossas histórias, dias de luta, dias de glória.

"Super-homem" ou "santo-pecador"?

By : Kadu


Fico pensando na nossa mediocridade em relação a nós mesmos e nosso relacionamento com Deus e com os outros...
O pensamento de super-homem que nos acomete, principalmente quando temos realizações o "suficiente" pra isso, faz de nós menos amantes do Pai, menos relacionáveis com outros e menos reconhecedores de quem nós somos. Batemos no peito e achamos que, desse ponto em diante, se trata de nós mesmos e podemos caminhar com nossos títulos, nossas forças, nossa inteligência, nossas realizações..., Deus vira um acessório pra corroborar e assinar embaixo apenas, no tocante as minhas "gloriosas virtudes". 
Estou me lembrando demais do meu falecido pastor Brennan Manning nesse momento...
Conversando com uma pessoa sobre relacionamento com Deus, percebi a necessidade que temos de cura de traumas que passamos em nossa vida e relacionamento com Deus. Porque? Porque isso nos bloqueia de nos relacionarmos com Ele, nos fazendo negar tudo o que diz respeito a Ele..., colocamos tudo num pacote
só e rejeitamos tudo. O que antes nos fazia bem, nos desafiava a viver plenamente a vida e trazia paz, contentamento e felicidade real, independentemente de qualquer circunstância, agora some e dá lugar a uma vida onde EU controlo tudo. Mais uma vez, nos tornamos super-heróis de nós mesmos e colocamos Deus de lado, nos relacionamos com os outro pela troca, pelo benefício que eles vão nos trazer e acabamos por não reconhecer mais exatamente quem nós somos.


Essas duas descrições acima, de situações reais, que acontecem todos os dias, me fazem pensar no texto de Lucas 7:36 - 50. Ali vemos uma pessoa, o fariseu, que parece ter vivido alguma dessas situações descritas acima, a quem nós podemos chamar de super-herói, e do outro lado alguém que também pode ter vivido
uma dessas situações descritas acima, mas com uma reação totalmente diferente em relação a presença de Jesus.
A única diferença entre os dois "tipos" descritos aí é que um deles conseguiu se curar de si mesmo, do seu senso de heroísmo e independência, do seu orgulho besta e egoísta. O que o texto parece passar, e já ouvi algumas pessoas dizendo sobre ele, é que existem os que pecam mais e os que pecam menos..., creio que a ênfase de Jesus nessa passagem não tem nada a ver com isso. Nossa condição de pecadores nos torna iguais diante de Deus e do seu perdão. Ele não perdoa alguns pecados apenas, ele perdoa todos! Ele não trouxe perdão para um pecado específico, uma ação errada que cometemos, mas para uma condição que nos afetava desde o Éden. Por isso, a ênfase aqui está no olhar que temos acerca de nós mesmos, e a consequente resposta que damos a esse fato.
O fato de olharmos pra nós mesmos com os filtros de nossas realizações, nossos feitos, sejam eles de super-heróis, sejam eles de frustração, nos fazem amar pouco, ou seja, refletir pouco quem Deus é, porque Ele é amor! E isso é crucial para uma sociedade ser afetada positiva ou negativamente, expandindo o Reino de Deus, ou expandindo os reinos do nosso próprio eu. Isso porque sem amor, sem amar, não compreendemos que Deus é, que nós somos, quem os outros são.
Agora, o fato de olharmos pra nós mesmos com o filtro do amor e perdão de Deus, demonstrados no sacrifício na Cruz, na renúncia do próprio Deus em se tornar homem como nós, nos fará reconhecer nossa incompletude (como diria o mestre Brennan), nossa fraqueza, nossas debilidades, nossas atitudes e pensamentos maus, nossas reações exageradas, nossa intolerância, nossa mentira, nossa falsidade, nossa
maneira de manipular os outros, nosso egoísmo, e por aí vai, numa lista interminável de frutos da nossa condição de pecadores, desde o Éden!
E ao que muito é perdoado, muito ama! Ao que compreende sua situação perante Deus, consequentemente compreendendo sua situação perante a sociedade e diante de si mesmo, muitos pecados como que "surgem" diante de nossa mente, nos mostrando a realidade do "sangue assassino" que corre em nossas veias..., mas também surge a necessidade de alguém que possa trocar esse sangue por algo novo, diferente, que traga vida, que traga a Vida! 
O fato aqui não é que seu pecado é maior ou menor que o do seu vizinho. O fato aqui é que todos pecamos e carecemos da graça de Deus, sendo assim, todos estamos em igual condição diante desse fato. A resposta que temos dado e as consequências que trazemos ao mundo ao nosso redor e a nós mesmos é que difere nesse caso. 
Alguns de nós tem reconhecido que não são super-heróis, não podem caminhar sozinhos. Alguns tem reconhecido diariamente a condição a que estão expostos e os pecados que são fruto disso. Estes percebem que somente um ato de total entrega, daquilo que lhe é valioso, como no caso da mulher do texto,
com humildade e verdadeiro reconhecimento de quem se é, nos trará a consciência real do perdão de Deus, de quem Ele realmente é, de onde Ele nos tirou, do que Ele nos livrou, e assim o resultado natural disso será o amor. Amaremos a Deus sobre todas as coisas, e ao nosso próximo como a nós mesmos. O grande problema de identidade que nos aflige nesse mundo afora, e que interfere em todas as relações entre todas as pessoas, acaba por ser "resolvido". Resolvido entre aspas pra que não dê a falsa sensação simplista da coisa toda.
Como bem disse Paulo, nossa luta vai continuar, porque nossa carne continuará militando contra o espírito, mas, enfim, nosso "estado" de humildade em relação a quem nós somos, a quem Deus é, e ao nosso próximo, nos fará ter sempre essa consciência de que somos apenas pecadores carentes da graça de Deus, nada mais..., se somos santos, como alguns se intitulam, o somos porque Deus vive em nós e nos santificou..., nossa santidade nesse caso não se trata de nós, de nossas realizações na luta contra o pecado, mas da realização de Cristo na cruz, na luta dEle contra o pecado!
Uma última observação disso tudo é que nosso pecado não diminui ou altera o amor de Deus por nós, mas diminui ou altera nossa reação de amor por Ele, por nosso próximo e por nós mesmos!
Pense nisso, seu "santo-pecador"!

"... Mas onde pouco é perdoado, pouco amor é mostrado..."

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