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Archive for julho 2010

O lugar de segurança

By : Kadu


O lugar de segurança. Que lugar é esse? Que lugar tem sido esse pra mim hoje?
As mudanças se fazem necessárias quando minhas respostas ou estão confusas, incertas ou são qualquer coisa diferente de em mim mesmo: minha estabilidade financeira, meu emprego, minha família, minha casa, meus amigos, meus vizinhos, minha base missionária, minha instituição-igreja, meu grupo de louvor, meu ministério, e por aí vai.
Estou encontrando, cada dia um pouquinho mais, meu lugar seguro. Pra isso muitos muros estão ruindo. Muros bonitos, bem construídos. Que me protegiam muito bem..., mas protegia tanto que acabava deixando Deus do outro lado também; me protegia até do meu Paizão!
Nesse encontro, dia a dia Deus vem tirando algo de mim. Engraçado porque o normal seria Ele ir agregando mais e mais coisas em mim, segundo o “dito-gospel-popular”. Tenho visto que o que tenho mesmo é que perder com Deus e de Deus pra que a Verdade sempre vença e até eu mesmo seja beneficiado. Um dia perco meus planos. No outro minha visão. Em mais um meus sonhos. Minha segurança e independência financeira. Minhas idéias. E poderia escrever um livro com aquilo que Ele tem tirado de mim. Ainda esses dias li uma frase que dizia que o centro da vontade de Deus, ao contrário do que muitos pensam, é o lugar mais perigoso do mundo. Começo a entender na prática o que é isso!
Tudo pra que possa estar seguro!! Parece estranho, não?
Quanto mais nu estou na presença de Deus (e Emanuel está presente em todos os lugares!) mais seguro estou. Isso porque segurança é uma palavra que deveria ser exclusiva dEle. Talvez nosso vocabulário humano tenha limitado demais o significado dessa palavra. Talvez não exista palavra pra traduzir exatamente o que é estar seguro em Deus. O que quero dizer é que segurança não pode entrar nem na mesma categoria daquilo que escrevi acima: emprego, finanças, amigos, igreja, ministério, casa, etc... Vai muito além disso! E talvez você só consiga entender quando perder tudo isso. Eu, por minha imensa estupidez, estou passando por esse processo pra entender isso.
Tudo aquilo que tem me segurado até hoje, do qual ralei muito pra conquistar e entender, tem tido um pedido todo especial, cheio de amor e carinho, do Paizão: deixa!? E, com muita dor e dificuldade eu tenho respondido que sim. Lágrimas não chegam..., nada fácil, se é que você pensa assim.
A idéia de Deus sobre segurança e benção, vitória, também é diferente da nossa, com certeza..., também tenho aprendido isso. Nossa cosmovisão não está tão alta que possa englobar o pensamento total de Deus. Ele não cabe em sua totalidade aqui. Afinal, por completo, quem conheceu os caminhos do Senhor? Ou sua mente?
E aí, não me venham falar: “Se Deus é bom, porque você sofre tanto?”, “ Porque você diz que tem que perder pra estar com Ele se Ele é dono e doador de todas as coisas?”, “O Amor, aquEle que se relaciona conosco como amigos não pode ser assim tão exigente, pode?”, “Deus nos fez pra sermos fortes, porque você está falando de perder? Como será seu testemunho diante das pessoas com essa teologia?”.
Essas são perguntas de quem busca entender Deus segundo sua cultura, sua vivência e sua própria cosmovisão, adequando Ele àquilo que NÓS conhecemos e entendemos. Ele, infelizmente pra muitos, não pode ser conhecido dessa maneira.
Nossa cosmovisão, nossa cultura, nossa vivência é que tem que se adequar à Ele, se submetendo àquilo que Ele revela de Si mesmo e de Sua vontade. E é aí que entra nossa dor!!
Porque exige muito de nós abrir nossa vida pra esse nível de relacionamento com Ele. Largar nosso entendimento de lado dói. Adequar nossa vida segundo um padrão absoluto e maior que nós, dói. E só dói porque estamos impregnados de nós mesmos. Estamos impregnados de nossa própria segurança, de nosso próprio conhecimento. Já tentou tirar super bonder de seus dedos quando você deixa cair e secar neles? Já vi casos de gente que teve que passar por cirurgia pra descolar dedos..., e isso dói! Talvez NOSSA segurança seja como cola super bonder derramada em nosso corpo todo..., não sai por nada. A não ser uma cirurgia realizada pelo Médico dos Médicos..., e dói! Mas quando estivermos desnudados do nosso super bonder, não há pra onde correr, precisamos de um padrão absoluto, maior que nós, imutável. Precisamos da verdadeira segurança. E ela não está em nós!!
Esse é o processo que eu queria convidar cada um que conheço a passar. Talvez pra não passar por ele sozinho..., porque dói!
Mas, vou te dizer, estou caminhando na fé que tenho nEle, naquilo que sempre falo, prego, canto e ouço outros fazendo-o também: que Ele é meu bem maior, Ele é minha segurança!
Essa é a minha esperança, e está bem segura..., nEle!

Em direção ao "Só eu e Ele, Ele em mim"

By : Kadu


Meditação 22/07/10
1 Tessalonicenses 2:2-6 e 4:3
Sinto que Deus está me levando só pra Ele, pra mais ninguém, pra mais nada. Está tirando todas as estruturas ao meu redor pra que minha preocupação, minha motivação ou qualquer coisa parecida não estejam baseadas nos outros, naquilo que não sou. Que aquilo que faço não seja por causa de outras pessoas, pra agradá-las, por ganância ao querer receber algo delas, por bajulação... Aquilo que faço deve vir daquilo que sou, inspirado em quem Deus quer que eu seja.
Ele me está levando a esse processo de santificação, de morrer pra mim mesmo..., até que sobre mesmo apenas eu..., e Ele..., Ele em mim!
O importante agora não são minhas perguntas do onde, como, porque, quando. O importante agora é chegar perto dEle e conhecê-Lo mais. Nesse processo Ele não vai me deixar errar no onde, como, porque ou quando..., a não ser que não esteja inteiro nesse processo e tenha que perceber ainda mais alguma coisa sobre isso. No caminhar de conhecê-Lo mais em mim Ele vai fazer de tudo pra me revelar quando estiver dando passos em falso, em caminho errado. Do contrário, que prossiga caminhando com Ele, nEle.

O que você valoriza?

By : Kadu

O que você valoriza? (extraído do Fala Pastor da Ig. Bola de Neve)

Há alguns dias, assisti aos depoimentos de um surfista profissional, ganhador de vários títulos, um sharper renomado e um empresário do automobilismo e considerei as suas histórias. Chamou-me a atenção, especialmente o fato de que, apesar das conquistas, da fama e da (consequente) recompensa financeira, esses homens não se sentiam completos até que tivessem tido um encontro com Jesus. É disso que quero tratar hoje.
A Bíblia Sagrada instrui, no capítulo 12 do Evangelho de Lucas (nas palavras de Jesus) a que nos acautelemos da avareza “[p]orque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (v. 15b). Esse texto mantém-se atual porque aborda a cultura do materialismo, vigente nas sociedades de todos os tempos.
No mundo em que vivemos, por exemplo, infelizmente, cultiva-se o pensamento de que quanto mais possuirmos e conquistarmos, em termos materiais, mais seremos felizes. Com isso, não são poucos os que cedem espaço para um monstro interior, que, à medida que se agiganta, transforma-os em pessoas superficiais e consumistas, que colocam na aquisição de bens (de uma peça de roupa a uma propriedade) a chave para os sentimentos de paz, amor e felicidade.

De fato, o dinheiro pode traduzir-se em sensações de prazer e bem-estar. No entanto, como enfatizado por Jesus, o homem não vale por aquilo que possui. Assim, o engano da idéia de que o dinheiro é tudo está no apego e amor a ele. O homem deve ser medido por aquilo que é, sendo, certamente, o seu caráter o determinante do seu valor.
Por exemplo, o dinheiro revela-se inútil diante de um casamento destruído, uma doença incurável, o descontrole emocional, a perda dos amigos, a solidão e tantas outras mazelas, nas quais a prosperidade financeira não pode interferir. E sabemos que a idéia dos egípcios de que as riquezas levadas consigo para o túmulo lhes garantiria a felicidade eterna há muito demonstrou-se enganosa. 

A chave está, assim, no questionamento daquilo que valorizamos e, principalmente, em colocarmos o aspecto espiritual da nossa existência acima das outras coisas. Um outro fato é que o valor que temos não é medido pelos homens e seus padrões de julgamento, mas por Deus. É o Pai quem determina a nossa identidade e o nosso valor. O que temos a fazer, então, é buscarmos um encontro com ele. Nele estarão os valores eternos e a essência da felicidade.
 
Em Cristo,
Ap. Rina (Igreja Bola de Neve)

O que eu posso fazer por missões?

By : Kadu


Deus formou para si um povo para o adorar e também para ser luz para as nações.  Aqueles que são chamados do mundo são enviados de volta a ele como testemunhas. Proclamar o evangelho é uma tarefa de todos. A evangelização dos povos é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. A grande questão é: o que eu posso fazer por missões? Como posso participar dessa gloriosa e urgente empreitada? Onde eu me enquadro no projeto de Deus para alcançar aqueles por quem Cristo morreu?
Em primeiro lugar, eu posso orar por missões. A oração toca o mundo inteiro. Ela não tem fronteiras geográficas, barreiras lingüísticas nem preconceitos culturais. Pela oração podemos nos envolver com os povos da terra; pela oração podemos inflamar nosso coração pela obra de Deus; pela oração podemos sustentar espiritualmente os missionários que estão na linha de frente. Não existe obra missionária vitoriosa sem oração. Não existem obreiros fortes e poderosamente usados por Deus sem intercessão. A oração é um dos mais importantes trabalhos que a igreja pode fazer por missões, pois quando a igreja ora, o próprio Deus age com poder na realização da sua obra. Pela oração vem o poder do Espírito Santo à igreja. Pela oração as portas para a evangelização são abertas. Pela oração os missionários são encorajados. As coisas mais importantes que Deus realiza na terra, ele o faz mediante as orações do seu povo.
Em segundo lugar, eu posso contribuir para missões. A devoção do nosso coração é medida pela liberalidade do nosso bolso. Não há coração aberto onde o bolso está fechado. A Bíblia diz que onde está o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração. Não há amor por missões onde a contribuição missionária inexiste. O nosso amor por Deus e pela sua obra é proporcional à disposição que temos para investir na evangelização dos povos. O melhor investimento que podemos fazer é contribuir com missões, pois quem ganha almas é sábio. Quem contribui com missões faz uma semeadura com colheita garantida e de resultados eternos. Não podemos separar nossa espiritualidade da contribuição. Quando entregamos o dízimo de Deus e ofertamos com alegria, estamos nos tornando cooperadores de Deus na implantação do seu reino. Quando sustentamos missionários em nossa Pátria e fora dela, estamos segurando a corda para que outros desçam para resgatar vidas, aonde jamais poderíamos chegar. A igreja é um corpo. Um membro não pode fazer todas as atividades. Logo, cada membro deve cooperar com os outros membros para que todo o corpo seja suprido. Deus dá à sua igreja diversos e diferentes dons. Todos são missionários; uns devem ir, outros devem ficar, mas todos devem contribuir.
Em terceiro lugar, eu posso ir fazer missões. Na igreja primitiva Deus separou os melhores obreiros e os enviou a pregar. A igreja enviadora ficou na retarguarda e eles foram desbravando campos, ganhando vidas para Cristo e plantando igrejas. Em menos de cinqüenta anos, o Império Romano foi evangelizado. Hoje, os desafios são enormes. Há portas abertas em todo o mundo e também portas que estão sendo fechadas. Devemos rogar ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara. Nós e nossos filhos podemos ser levantados e enviados por Deus para pregar sua santa Palavra, aqui, ali e além fronteira. Fazer a obra de Deus não é um sacrifício, mas um privilégio. Carlos Studd disse acertadamente: “Se Jesus Cristo é Deus e ele deu sua vida por mim, nenhum sacrifício é grande demais que eu faça por amor a ele”. Nenhuma missão na terra é mais nobre, mais importante, mais urgente e mais compensadora. Ser embaixador de Deus é uma posição mais honrosa do que ocupar os mais altos escalões dos governos terrenos.

Rev. Hernandes Dias Lopes

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