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Posted by : Kadu sexta-feira, abril 24, 2009

Na vida temos muitos momentos de “frustração”. Nesses momentos repensamos, “pulamos fora” de onde estamos, mudamos o rumo, ou simplesmente ferimos a nós mesmos, os outros e a Deus. Também temos muitos momentos de “êxito” e isso parece ser o que nos impulsiona pra continuar caminhando, indo em frente na direção que já estávamos, afinal, “em time que está ganhando não se mexe”. Também, inevitavelmente ferimos alguém nesse “êxito”.
Até aí, tudo normal. O problema é que mesmo nestes dois momentos o centro de tudo, o ponto de partida e a chegada, têm a ver estritamente conosco. A vida hoje é super corrida. O tempo passa depressa. O amanhã já foi, o agora já passou também. E na nossa visão estamos sempre perdendo tempo.
O que não sabemos é que esse conceito, esse julgamento é só nosso. Muitas vezes nos apoiamos em conceitos e julgamentos doutrinários, teologicamente corretos, afinal existem doutrinas e teologias pra todos os gostos e aplicamos em nós aquela que julgamos ser melhor pra nós. Novamente: NÓS julgamos! Ainda que esses conceitos e julgamentos estejam biblicamente alicerçados, o julgamento final é sempre nosso.
E assim seguimos em frente. De “frustração” em “frustração”, de “êxito” em “êxito”. Chega um momento que cansamos!! Desanimamos! Aí sim, nos sentimos realmente frustrados!! Aí a minha conotação de frustração perde as aspas, porque essa sim é real..., não está baseada em suposições ou julgamentos que EU criei.
Com certeza, esse é o ponto onde há também o verdadeiro êxito, aqui também já sem aspas. O êxito de Deus sobre nós.
Só que nesse real momento de frustração e êxito não dá pra simplesmente ir levando. É tempo de parar..., de, como no livro, ir pra Cabana trocar uma idéia com Papai, Sarayu e Jesus Cristo. Aí vamos descobrir que o nosso maior problema somos nós mesmos. Nossa (falsa)segurança em antecipar o futuro, fazer os julgamentos do que é bom ou mal no presente e viver o possível pra não haver “frustração” e sim “êxito”. Inclusive como se isso fosse o ponto final de nossas pobres vidas.
Olha pra sua vida..., vê aí se não é exatamente isso que você também faz!! Levando em consideração somente o que você mesmo julga ser correto. Criando toda a sua história, seu próprio futuro, através do antecipar das situações, sejam elas de risco ou comuns, e ir se preparando, com todas as suas “seguras” ferramentas pra chegar ao seu “seguro” ponto final.
A minha pergunta é: onde está Deus?? O bom Deus? O que julga corretamente todas as coisas? O que faz com que todas as coisas, TODAS, cooperem para o bem daqueles que amam a Deus? Que sabe todos os processos que devemos passar no presente pra chegarmos no futuro que Ele sabe que é melhor pra nós? O que tem o tempo a seu favor? Em quem temos confiado?
Sabe, eu e a Lily temos nos deparado com essa situação nesses dias. São dias que rapidamente declaramos como os mais inúteis de nossas vidas porque estávamos olhando para o “muito” que não estávamos fazendo e poderíamos fazer. Porque se tivéssemos o controle dessas situações nesse momento, saberíamos como agir e já tínhamos planejado onde chegar com tudo isso. Mas a pergunta quando paramos na real frustração(sem aspas) era: onde está o bom Deus?
Porque se estamos agindo assim, só podemos ver o mal Deus. Afinal, não é possível que Ele tenha desejado isso pra minha vida..., que isso esteja realmente acontecendo!!! Isso não está exatamente me fazendo bem!
Esse mesmo tempo que julgamos ser inútil é o tempo que o julgamento de Deus diz ser o mais útil. Mas preferimos ficar com nosso julgamento. E aí nossas escolhas têm realmente definido nosso destino. E nessa caminhada (sem sentido) rumo ao nosso destino, vamos ver, no final, que não valeu à pena..., mais frustração. Cíclico, não?
Temos aprendido a colocar todas essas perguntas em discussão com os três grandes camaradas, amigão que é um..., seja lá o nome que você, sua doutrina, sua teologia ou sua religião quiser dar pra eles.
E nessa discussão temos visto as duas enormes palavras: simplicidade e dificuldade. Tão simples: entregar pra Ele. Tão difícil: entregar pra Ele.
Nessa “corrida teológica pós-moderna” (se é que esse termo é correto de se usar!) vemos muitas, enormes e velozes mudanças na maneira de se pensar pra se explicar o mais simples: entregar pra Ele.
É lógico que isso é recheado de significados práticos, mas nada muda o fato de ser simples..., e difícil!
O que, na prática, eu e a Lily temos tentado fazer? Confiar nEle em todas as situações, não usando mais o nosso senso de julgamento sobre o que é bom ou mal..., afinal, a dor, a dificuldade, o sofrimento, as situações inesperadas de falta de grana, de não conseguir fazer aquilo que realmente desejamos, de ter pessoas da sua própria família sofrendo “injustiças”, doenças, morte, etc..., podem até soar como mal pra nós, mas o julgamento de Deus pode ser que isso é exatamente o bom, o melhor de Deus!! E temos preferido o julgamento de Deus..., ou pelo menos tentado viver assim!
Nossas escolhas vão passar a ser baseada no senso de justiça de Deus, não nosso, da nossa teologia, das “doutrinas” dos tele-evangelistas (que em sua maioria odiamos!!), ou no momento que estamos passando.
Assim, “frustração” vai passar a ser frustração real..., ou talvez ela mesma (a frustração com aspas), o êxito real. E o “êxito” passará a ser êxito real..., ou ainda ele mesmo (o êxito com aspas), a frustração real. E tudo isso vai estar dentro do processo que temos vivido com Deus, e todas as coisas, TODAS, vão realmente cooperar para o nosso bem!!!
Se tudo isso não tem a ver com o amor dos três camaradas, o Grande Amigo, por nós, não sei dizer mais nada...

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