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Divulgando nossa família - vídeo 2

By : Kadu



Este é o segundo vídeo de divulgação de nossa família em missões. Assista completo, divulgue, ore, comprometa-se!
O primeiro vídeo você encontra aqui no blog ou direto no youtube: https://youtu.be/5d4TallquZ0

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A Esperança da Ressurreição

By : Kadu

por Charles Swindoll - Dia a Dia com Charles Swindoll, p. 44) 

O que dá coragem à viúva ao acabar de sepultar o marido? Qual a última esperança para os deficientes e as vítimas de abuso ou queimaduras? Qual a resposta final para dor, luto, senilidade, insanidade, moléstias incuráveis, calamidades súbitas e acidentes fatais? A resposta a cada uma dessas perguntas é a mesma: a esperança da ressurreição do corpo. 
Apenas imagine... aqueles que hoje são fisicamente incapazes um dia irão saltar alegres e extasiados. Os que passam a vida em total escuridão, verão todas as cores do arco-íris. Na verdade, o primeiro rosto a ser contemplado será o daquele que lhes dá a visão!
Não há nada como a esperança da ressurreição para reanimar os espíritos atormentados daqueles que têm um peso no coração. Talvez alguém pergunte: "Mas como podemos ter certeza?" ou "O que nos dá tamanha segurança, confiança tão inabalável?" Essas perguntas  têm a mesma resposta: a ressurreição de Cristo. Porque ele foi ressuscitado, nós também o seremos! 

Cartas para um Novo Missionário: Acendendo o Fogo

By : Kadu
postagem original no blog Beyond Imagination, em 19, janeiro, 2014. 
por Catherine Rivard

Querido Novo Missionário,
Eu estava sentada na minha barraquinha da Wycliffe no hall de entrada do auditório da faculdade e não prestava muita atenção, provavelmente tentando escrever mais algumas notas de agradecimento. Era semana de missões em sua escola, mas a essa altura a maioria dos estudantes já tinha se dispersado para as suas aulas, e eu podia escutar alguns músicos se aquecendo nas salas de ensaio do outro lado do corredor. Estava calmo.
E então você veio. Você se sentou perto de mim com sua lista de perguntas, e eu fiquei maravilhada com seu discernimento, sua ânsia de se preparar para esse caminho que Deus havia te chamado.
Chegando ao final de nossa conversa, você olhou pra mim, com uma última pergunta. “Mais cedo, eu escutei o palestrante, um missionário, e ele passou todo seu tempo descrevendo a angústia, e dores, e sofrimento, e desastres que acometeram ele e sua família. E então ele terminou a conversa com um enorme sorriso e gritou, 'você também deveria se tornar um missionário!' ”
Você balançou sua cabeça espantado e disse: “Como ele consegue fazer aquilo?!”
De fato!  Como ele consegue fazer aquilo? Como eu posso fazer isso? Penso em tantos momentos, seja se tratando de tentar pegar uma comida nova em meu caminho, seja encarar a aranha gigante no chuveiro, ou ainda tentar encontrar as palavras certas em minhas habilidades linguísticas limitadas para compartilhar a verdade de Deus ou dizer tchau de novo e de novo. É claro, nós somos mandados a fazer isso, e francamente, eu acho a experiência no exterior bem legal.
Mas isso não é suficiente
Como ele consegue? Porque Deus acendeu um fogo em seu coração, e não fazer isso ou significa ser consumido pelas chamas ou significa tremer ao tentar escapar dessas chamas. Pois quando Deus te chama pra isso, Ele te habilita à isso e te dá a mais profunda alegria nisso.
E permanecer com Ele no meio desse fogo, permitindo-O te usar a despeito de seus defeitos e falhas em amar e alcançar as pessoas pelas quais Ele morreu, bem, isso é glorioso, porque nesses momentos não se trata de você e do que você pode fazer ou onde você pode ir e o que deixa para trás. Nunca se tratou disso. Porque toda dor e agonia (que em ultima instância marca a vida de qualquer ser errante nesse mundo caído), mesmo sendo lamentável, e real e digna de cada lágrima, parece sumir diante dEle e diante daquele fogo. E um dia, essas lágrimas irão cessar, e você irá permanecer com Ele em alegria e não apenas para ver os frutos de como Ele usou sua vida, mas vendo-O, aquEle que moldou você, te santificou e te levou até Ele mesmo, naquela vida.
É assim que ele consegue – ou, ao menos, como eu consigo.
E é assim que você pode, meu amigo.
Juntos, olhamos pra fora pela janela, por todo hall de entrada, não haviam mais palavras, e eu fiquei imaginando no que você estava pensando ou seu eu te aterrorizei completamente para sequer se aventurar no campo missionário. O campus estava começando a despertar de novo e os alunos pegavam suas mochilas em um dos ombros, duas meninas de cabelos encaracolados conversavam em um canto. Você também pegou sua mochila, depois olhou pra mim, sorriu e me deu um leve aceno.

E eu percebi que o fogo havia sido aceso em você também.

Seria a Europa ainda um campo missionário? ou O que significa “conhecer” a Cristo? - parte 2

By : Kadu

Se um missionário for trabalhar entre os Fulas, ou Fulanis, da África Ocidental, poderá ter a certeza de estar a evangelizar um povo não alcançado. Posso falar disso com conhecimento porque trabalhei entre eles por 12 anos e plantei uma igreja em território Fula. Mas o que isso quer dizer? O que significa dizer que os Fulas são um povo não alcançado? Há cristãos Fulas? Sim! Pela graça de Deus há. Há Igrejas entre Fulas cuja maioria é formada por esta etnia e respeita seus costumes e cultura? Sim! Pela graça de Deus há. Então porque são um povo não alcançado? Porque o número de crentes e de igrejas é muito pequeno e não tem condições de encarar o desafio da “nação” Fula. Ao todo, os Fulas serão cerca de 40 milhões em 17 países da África Ocidental. Não temos a noção de quantos cristãos existirão entre eles, mas serão na casa das centenas, espelhados numa vasta região. Há necessidade de alcance desse povo em todas as áreas. Há necessidade de missionários de todo tipo e perfil. Missionários de longo prazo. Missionários de carreira que se dediquem a aprender língua, cultura e que passem pelo menos 10 anos a trabalhar para plantar uma igreja que se possa auto-propagar. Como os Fulas há ainda muitos povos não alcançados no mundo. 

O que dizer das grandes nações não alcançadas? Índia e China? A carência é grande, mas a realidade em termos de evangelho também é diferente. Na Índia há 1 bilião de pessoas, mas há mais de 25 milhões de cristãos evangélicos. Há estados na Índia quase sem cristãos, mas há estados como Arunachal Pradesh, Kerala, Goa ou Manipur em que os cristãos são mais de 25% da população, em Mizoram são 87% e em Nagaland serão 90% da população. Isso significa que há desafios tremendos mas também uma igreja nacional forte para fazer o trabalho (estamos usando dados seguros e fiáveis fornecidos pela Intercessão Mundial, Operation World. Na China, os números são difíceis de confirmar, mas fala-se em mais de 100 milhões de crentes. A Igreja nas casas é um movimento diverso mas poderoso. O desafio da China é tremendo mas há toda uma força nacional para fazer o trabalho. Os Missionário nesses contextos serão, em sua maioria, formadores de liderança e capacitadores, mais do que plantadores de igrejas. Há grande necessidade, mas também há uma igreja nacional para fazer a obra e com a qual se pode e se deve trabalhar.

O Brasil tem uma realidade diferente. Segundo as estatísticas, os evangélicos no Brasil serão mais de 50 milhões. Mesmo que muitos desses sejam nominais e muitas dessas igrejas não sejam muito fiéis na pregação de um evangelho puro, ainda assim teremos uma força nacional evangélica enorme. E o que isso significa? O Brasil é um país alcançado? Sim! O que quer dizer que não precisa de evangelização? Não! Há muitas necessidades no Brasil. Bolsões de grande resistência, povos indígenas por alcançar, centros urbanos extremamente carentes. Será o Brasil um campo para missionários de outras nações? A Igreja brasileira precisa de missionários de fora? Não deveria, mas ainda precisa. Há áreas para melhorar, há treinamento a ser feito, há regiões mais remotas onde a igreja teima em não ir. E o Senhor da seara envia para onde quer. O Brasil não será prioridade missionária e poderá ter uma igreja responsável pela sua nação, mas ainda assim beneficiará de obreiros certos em áreas específicas para abençoar o país.

E a Europa? Será campo missionário? Não é a Europa um continente cristão? Não são os cristãos 71% da sua população? Precisaria a Europa ainda de missionários? Não será esse povo uma gente já conhecedora do evangelho? Se voltarmos aos números teremos que dizer: Não! Olhando para a realidade do evangelho, sabemos que a África tem 17,7% de evangélicos, a América do Norte 26,8%, a América Latina 16,7%, a Ásia 3,5% e a Europa 2,5%. É o continente com menor percentagem de crentes no mundo! A verdade dos números parte nossos corações. Denominações inteiras têm na Europa o número de crentes que as igrejas grandes no Brasil contam em seu rol. A maioria das igrejas conta com algumas dezenas de membros, muitas vezes já idosos e sem forças para o trabalho. 

A igreja na Europa está em sofrimento e por vezes nos cuidados intensivos. Países que foram enviadores de missionários são hoje campo fértil para o Islamismo, as religiões orientais e o ateísmo. Templos são vendidos para fazer bares, igrejas fecham as portas regularmente por falta de gente e de pastores. Na República Checa, onde nasceu o grande movimento missionário morávio os evangélicos são 0,7% da população. Na Holanda, berço dos baptistas, contamos hoje com cerca de 10 mil membros na União Batista. E esta é uma convenção batista “forte”, porque em Portugal somos pouco mais de 4 mil, na Áustria 1.600, na Bélgica 1.200, na Finlândia 1.100, Na Suíça 1.030, na Eslovénia 120, Na Lituânia 250, Na Bósnia 200 (dados da Aliança Batista Mundial

O que queremos mostrar com isso? Que, à semelhança da pequena igreja entre os Fulas, a igreja na Europa não tem força para caminhar sozinha. Que a igreja no velho continente precisa de ajuda em todas as áreas. Que a Europa ainda é um campo missionário.


Não queremos diminuir a necessidade de nenhuma região do globo nem minimizar os esforços de qualquer obreiro em qualquer região. Nosso objectivo é apenas despertar a igreja para a realidade da missão na Europa e a urgência de alcançar os europeus para o verdadeiro evangelho de Jesus.

Texto de autoria de Joed VenturiniPastor da Terceira Igreja Baptista de Lisboa, Mestre em Missiologia,Médico especialista em Medicina Tropical, Escritor.
Postado originalmente no blog do autor, clique aqui para visualizar.

Seria a Europa ainda um campo missionário? ou O que significa “conhecer” a Cristo? - parte 1

By : Kadu

Um dos princípios clássicos de missões foi estabelecido pelo Apóstolo Paulo, logo no começo da obra de missões, e é o de anunciar a Cristo onde ele ainda não é conhecido (II Coríntios 10:16). Esta será uma das bases para se falar em “povos não alcançados” que se tornou uma das máximas de missões com a definição da janela 10/40 como alvo prioritário de missões. Faz sentido que as organizações missionárias e as igrejas invistam em campos onde o evangelho não é conhecido. Cristo deve ser anunciado onde ainda não é conhecido. Mas essas afirmações levantam algumas questões e uma das mais importantes é a que fazemos no título: o que significa conhecer a Cristo? Até que ponto um ou outro campo pode ser descartado como campo missionário?
Já estive em aldeias na África Subsariana onde as pessoas nunca tinham ouvido a história do natal ou a descrição da crucificação ou a maravilha da ressurreição. Certamente eram um povo não alcançado pelo evangelho. Ali fazia muito sentido ter missionários. Mas, o que queremos dizer quando falamos de conhecer a Jesus? Alguém que sabe que Natal é nascimento de Jesus e que ele morreu numa cruz se categoriza como conhecendo a Cristo? Nesse caso podemos parar de evangelizar o Brasil. Não faz sentido ter uma organização de missões nacionais num país em que mais de 20% da população é evangélica e há pregação contínua na TV e rádio e Internet. O Brasil é um país sobejamente alcançado. Mas será mesmo? Saber que Natal é comemoração do nascimento de Jesus e que ele morreu numa cruz é conhecer a Cristo? Nesse caso boa parte da população muçulmana do mundo estaria alcançada porque sabem quem é Issa (Jesus) e conhecem algo de sua vida. Por essa linha de pensamento também estaria alcançada toda a classe média no Japão, pois têm cultura mais ocidentalizada. China e Índia também serão já alcançados, porque saber do Natal e da Páscoa é conhecimento geral básico mesmo na Ásia. Mas serão eles alcançados? 
E aqui voltamos à questão: o que significa conhecer Jesus? Lembro-me de ir assistir ao filme “Código da Vinci”, uma obra de ficção que inclui pretensos factos históricos. E, no entanto, ao sair do cinema ouvi um casal a conversar e a senhora a dizer com ar muito convicto: “afinal, foi isso que aconteceu!”. Minha surpresa foi enorme ao perceber que ela estava a falar de Jesus, que no filme é representado de modo bem diferente dos evangelhos. Demonstrou não conhecer Jesus. Isso aconteceu em Lisboa, Portugal, um país nominalmente cristão e já evangelizado… ou será que não? 
Na nossa ansiedade por alcançar os que nunca ouviram de Cristo temos tomado decisões em relação a missões que excluem certos campos como a Europa, como se já fossem evangelizados. Mas a grande maioria da população na Europa, apesar de ter um conhecimento superficial da figura de Jesus, nunca ouviu uma exposição clara e direta do evangelho. Não se pode dizer que conhecem a Cristo. Nunca foram expostos à salvação bíblica.
Foi Leslie Newbigin que começou a alertar para a nova realidade da Europa Pós-Cristã como campo missionário. Depois de trabalhar por muitos anos na Índia, ele voltou à Grã Bretanha, uma terra supostamente cristã e ficou perplexo de perceber que seu país se tornara avesso a Cristo e ignorante do evangelho. Ele concluiu que a Inglaterra era novamente um campo missionário. Não é por acaso que a Europa é o continente com a menor percentagem de evangélicos no mundo. Os europeus não conhecem o Jesus das escrituras.
Acresce outra dificuldade. Temos, como cristãos, muita experiência em alcançar culturas e povos não cristãos e pré cristãos. Temos uma missiologia avançada para lidar com a introdução de Cristo para povos que o desconhecem por inteiro. Mas nunca antes o Cristianismo lidou com a necessidade de evangelizar uma cultura pós-cristã. Sabemos falar de Jesus a quem nunca ouviu falar dele. Mas na Europa a sensação é: “Conhecemos Jesus, sabemos o que é o Cristianismo, já o experimentamos e para nós não serve” E diante disso não temos ainda uma missiologia capaz. 
No tempo do Novo Testamento os romanos eram muito liberais em relação a religião. Havia bastante liberdade para praticar fosse o que fosse. Os cultos eram assunto particular. Cultus privatus, algo que é apenas problema seu. Apenas não o imponha a seu vizinho e ficaremos felizes. Nessa realidade o Cristianismo era apenas mais uma religião. Mas tinha a vantagem de ser uma novidade, algo fresco e viçoso, algo nunca antes visto. Foi quando o Cristianismo deixou clara a sua alegação de fé única para salvação que a perseguição surgiu. Se fosse mais uma não havia problema. Alegar ser a única salvadora é que não era aceitável.
Hoje vivemos algo semelhante. A cultura pós moderna se tornou relativista e nesse contexto vale tudo. Mas religião é coisa privada e não se deve impor. O problema é que a fé cristã não é mais novidade mas é vista como retrograda, antiquada, já testada e sem apelação. E sua alegação de ser “a verdade” leva a acusações de fanatismo e intolerância. Essa é a visão que a Europa tem da igreja hoje. E diante disso respondemos: O europeu conhece Cristo? Não! Tem noções históricas, em geral erradas e alguns conceitos vagas, mas não conhece a verdade bíblica e nem o evangelho salvador. Nesse contexto a Europa é ainda, ou novamente, campo missionário? Certamente! E dos mais árduos onde o trabalho é lento e exige persistência e paciência. Necessitamos de uma missiologia para esta Europa pós cristã e de gente com coragem para enfrentar uma sociedade cínica, maligna e avessa a Deus. 
Sim, a Europa é campo missionário.

Texto de autoria de Joed VenturiniPastor da Terceira Igreja Baptista de Lisboa, Mestre em Missiologia,Médico especialista em Medicina Tropical, Escritor.
Postado originalmente no blog do autor, clique aqui para visualizar.

Devo/03 - Identidade: Filho

By : Kadu


Demorou além do previsto, mas aí está o terceiro vídeo da série de devocionais/meditações "Não se trata de nós, mas se trata de Deus". Dessa vez falando um pouco sobre nossa necessidade de compreendermos que somos filhos de Deus..., sem mais, assiste aí, curte, compartilhe!



Divulgando nossa família em missões

By : Kadu


Esse é um vídeo com um resumo super breve a respeito de nossa vida em missões, desde o início. Muitos episódios ficaram de fora pois não caberia em poucos minutos. Buscamos ser muito honestos, não buscando comover e manipular, nem mesmo demonstrar super-heróis missionários, o que seria fake. Esse somos nós, a família Oliveira, caminhando com Deus, nos erros e acertos, sempre com o coração apontado para a direção do Paizão. Se deseja caminhar conosco, entra em contato:

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Aprendo com um bebê numa casinha de animais!

By : Kadu
Meditação baseada nos dois primeiros capítulos de Lucas
Estive aqui lendo o começo do livro de Lucas nessa manhã, e de modo muito interessante me apeguei em algo no qual talvez nunca tinha realmente parado pra pensar. Os dois primeiros capítulos de Lucas mostram o preparo para a vinda de Jesus, com Zacarias, Isabel e o anjo Gabriel mostrando pra eles o nascimento de João, e também mostra a vinda do próprio Jesus, através do mesmo anjo Gabriel (deve ser um “parça” bem próximo de Deus!) falando com Maria sobre sua gravidez. Até aí ‘normal’, já que todo mundo conhece essas histórias, até mesmo quem não lê a bíblia. Agora o que me saltou aos olhos, como nunca antes, foi o fato de como o próprio Deus anunciou e trouxe “vida” à essa história, à esses anúncios. Primeiro, escolhe um casal já idoso (“sou velho e minha mulher já é de idade avançada”), cuja mulher era estéril, e diz pra eles que dali, deles, viria um profeta que prepararia o caminho “no espírito de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos, e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor”. A atitude de Isabel é inspiradora, com gratidão e reverência, confiava que o próprio Senhor havia realmente feito isso, mesmo não podendo falar para Isabel o que havia visto e ouvido naquele dia servindo na casa do Senhor como sacerdote. O anjo Gabriel, o “parça” de Deus, agora vai até uma parente de Isabel, chamada Maria, que devia ser uma adolescente ainda, prometida em casamento a um certo José. Pra ela, Gabriel vai mais longe e fala que ela ficaria grávida simplesmente do próprio Filho de Deus!! E, depois de questionar como isso se daria, ela também aceita, se colocando maduramente (uma adolescente!) como serva do Senhor, dizendo “aconteça comigo conforme a tua palavra”. O anjo ainda fala pra ela sobre Isabel e seu filho e Maria decide ir até lá. Assim que chega, o menino João, ainda no ventre, se agita de modo que Isabel compreende, tomada do Espírito, que aquele era Senhor sobre ela (uma senhora, casada com um sacerdote, falando de um bebê, que ainda deveria ser um “serzinho” de poucos centímetros dentro da barriga da parente adolescente). Quando chega o momento de Jesus nascer, José e Maria estão na cidade de Davi, Belém, numa manjedoura/estábulo sem local para se hospedarem dignamente, sem hospital, Unimed nem mesmo SUS! Uma adolescente e seu ainda não marido, em uma cidade distante, sem espaço na pousada ou no hotel, num abrigo para animais, sofrendo o trabalho de parto..., do FILHO DE DEUS!!!! Quando nasce, Deus vai avisar alguns “pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta de seus rebanhos.” Ora, depois de uma extensa aula de humildade, ainda resta uma a mais, na qual realmente meus olhos abriram para compreender melhor tudo isso: Deus, o PAI daquele bebê que acaba de nascer, vai avisar sobre o nascimento de seu filho para..., Reis e Príncipes, Governadores, Imperadores, Sumos-sacerdotes, o dono da hospedaria???? Não, pastores “zé-niguém” que estavam cuidando de rebanhos... Me dei conta, como pai de duas meninas, que na alegria do nascimento de cada uma delas, eu queria anunciar ao mundo todo, começando de quem era mais importante pra mim, que o momento mais marcante de toda minha vida havia acontecido: nasceu minha filha (primeiro uma, depois outra!). Se eu fosse importante, talvez meus amigos mais próximos seriam de importância igual, parecida, ou até maior! Se eu fosse um Rei, talvez meus primeiros anúncios seria, após a família, outros monarcas e príncipes, chefes de estado e presidentes, toda a mídia importante, etc... Mas como não sou nada disso, após o anúncio para a família, anunciei para os amigos mais chegados, gente que tem muita importância pra mim, tanta quanto a própria família. No paralelo com Deus, quem ele julgou importante no momento de nascimento de seu único filho - o Messias, o Rei, o Salvador do Mundo, o Todo-Poderoso, Senhor, Maravilhoso Conselheiro, Príncipe da Paz, que esmagaria a cabeça da serpente, que venceria a morte, etc, etc, etc – foram simples pastores de rebanhos do turno da noite! Quando lemos em Filipenses o trecho do capítulo 2, versículos de 5 a 8  - “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!” – Paulo nos ajuda a compreender melhor ainda esse papo todo de humildade, que começa no próprio Deus.

Infelizmente, tão em falta em nossas vidas nos dias de hoje! Tomar como exemplo Cristo, o próprio Deus, é ver na história sua prática real de amor  em trazer ao mundo a salvação em forma de bebê, vindo de uma família humilde, de uma adolescente virgem ainda não casada, celebrada numa casinha de animais com pastores de rebanhos do turno da noite! Talvez humildade seja uma das facetas do amor, do Amor! 

Pura Graça!

By : Kadu

"Com frequência me perguntam: "Brennan, como é possível você ter se tornado um alcoólatra depois de ter sido salvo?" É possível porque eu me senti deprimido e amargurado pela solidão e pelo fracasso, porque me senti desencorajado, incerto, esmagado pela culpa e tirei meus olhos de Jesus. Porque meu encontro com Cristo não me transfigurou num anjo. Porque a justificação pela graça significa que meu relacionamento com Deus foi consertado, não que me tornei o equivalente a um paciente sedado em cima de uma mesa." - Brennan Manning, no EXCELENTE livro Evangelho Maltrapilho, ed. Textus, pág.30-31.

Perseguição fortalece o crescimento do Reino?

By : Kadu

Pastor Samuel Lamb, cresceu numa família de cristão chineses. Frequentemente ele ficava doente, mas tinha muitos talentos. Por exemplo, Samuel foi um excelente pianista. E Pastor Lamb aprendeu como ser um barbeiro enquanto estava na escola e costumava cortar o cabelo dos amigos. Samuel começou a tocar em concertos de piano e dar aulas quando ele estava no começo dos seus 20 anos. Uma faculdade ofereceu a ele muito dinheiro pra ensinar música. Mas Samuel recusou o emprego. Ele queria servir a Deus como líder de uma pequena igreja em casa que ele mesmo começou. 
O governo comunista da China não aprovou as atividades cristãs do Pastor Samuel. Ele foi mandado para a prisão por 20 anos. A vida na prisão foi muito dura. Pastor Samuel foi colocado para trabalhar num campo de plantação de tabaco. Hora após hora, dia após dia, ele plantava tabaco. Outros colegas de cela riam dele porque ele não era forte como os outros. Os guardas fizeram ele carregar cargas pesadas demais pra ele.
Ele também foi forçado a colher estrume dos baldes com suas mãos nos buracos dos campos de tabaco. Ele ficava pensando se esse trabalho não iria matá-lo. Mas quando Pastor Samuel orava e e se lembrava de versos encorajadores da Bíblia, Deus o dava forças. 
Então, um dia o diretor da prisão chamou o Pastor Samuel no seu escritório. O barbeiro da prisão tinha sido solto da prisão. “Você tem alguma experiência como barbeiro?” perguntou o diretor da prisão. Pastor Samuel ficou sem palavras. Ele louvou a Deus por sua bondade em levá-lo a aprender as habilidades de barbearia na escola. Como barbeiro da prisão, o Pastor Samuel pôde encorajar os cristãos enquanto cortava o cabelo deles e compartilhou o evangelho com os outros. O trabalho não era cansativo ou difícil. 
Antes de Pastor Samuel ir para a prisão, ele pregava para 400 pessoas na sua igreja. Depois de sair da cadeia, 900 pessoas vieram para sua igreja ilegal em casa pra escutá-lo pregar. Mais de 1200 vieram depois que a polícia o pegou nos anos 90. Mais tarde ele liderou uma igreja de 4000 pessoas. “Perseguição é bom!” disse o Pastor Samuel. “Mais perseguição, mais crescimento!” Durante um tempo em que a polícia esteve deixando-o sozinho pra pregar em paz, Pastor Samuel chamou a polícia. “Já faz um tempo que vocês não me prendem,” ele disse aos policiais. “Vocês precisam me prender porque toda vez que me prendem, a igreja cresce mais, e eu quero que ela cresça.”
Essa é só mais uma história, verídica é claro, sobre como o crescimento do evangelho, apesar de incomodar alguns que detém certo poder, não pode ser parado pela perseguição. Pelo contrário, a tendência é o crescimento..., que venha a perseguição, ou não?? Leia 2 Timóteo 3:12.



Sobre o pastor Lamb: foi perseguido pelo governo por causa de sua recusa em unir sua igreja no lar, ilegal, com o Movimento Patriótico das Três Autonomias, da Igreja Protestante regulamentado pelo Estado.passou 20 anos em campos de trabalho. O pastor Samuel Lamb viu sua esposa pela última vez durante os cinco meses em que esteve em prisão preventiva; ela morreu em 1977, um ano antes do término da sentença dele. Após a sua libertação, ele retomou seu trabalho como pastor, durante o qual ele foi capaz de testemunhar o crescimento exponencial da Igreja Chinesa.  Samuel Lamb se tornou um exemplo para milhões de crentes na China, onde as estimativas dizem que hoje já existem cerca de 80 milhões de cristãos. Ele nasceu em 1924, de pais Cristãos Chineses. Ele ensinou que os Cristãos devem obedecer ao governo, a menos que os líderes se opusessem diretamente a Deus com a aplicação de sua lei. "As leis de Deus são mais importantes que as leis dos homens", ele costumava dizer. O sofrimento desempenhou um papel importante em muitos dos sermões de Lamb. Ele era famoso por repetir: "Mais perseguição, mais crescimento". Essa frase não tinha apenas a ver com o número de crentes, mas também com o crescimento espiritual. Lamb viu que a China mudou nas últimas décadas e que aos cristãos é concedida agora mais liberdade. Ele ainda queria ter certeza que os Cristãos não assumiriam facilmente que nada vai acontecer com eles. Apesar de sua congregação ainda ser ilegal, ela não foi invadida por anos, mas ele sempre se manteve cauteloso sobre o governo. Ele sempre avisou: "Temos de estar preparados para sofrer. Devemos estar preparados para o fato de que podemos ser presos. Antes de ser enviado para a prisão já preparei uma mala com algumas roupas, sapatos e uma escova de dentes. Quando eu tinha que ir para a delegacia de polícia, eu poderia simplesmente buscá-la. Eu estava pronto. As pessoas ainda estão sendo presas. Você não sabe o que vai acontecer amanhã. Hoje, as autoridades não estão nos incomodando, mas amanhã as coisas podem ser diferentes. Oro para que recebam a força para se manter firme." 
Samuel Lamb faleceu em 2013. Muito tempo depois de sua morte será dito em muitas igrejas que mais perseguição só tem um resultado: mais crescimento.

7 maneiras de orar por um missionário

By : Kadu

via https://maisnomundo.org/


1. Ore para que as portas sejam abertas
Cl 4.2, 3a

Portas abertas nem sempre são garantia de que os missionários chegarão aos corações das pessoas. Muitos missionários trabalham em países de acesso difícil. Mas “portas abertas” incluem mais do que somente acesso às nações e grupos de pessoas. Cada coração também necessita estar aberto e receptivo à verdade de Deus.

2. Ore por ousadia para testemunhar
Ef 6.19

Missionários são pessoas normais que temem dor e rejeição tanto quanto qualquer outra pessoa. Quando se deparam com oposição, eles precisam da força que vem de Deus para ajudá-los a permanecer firmes.

3. Ore para que a Palavra de Deus seja propagada
2 Ts 3.1

Obstáculos precisam ser removidos para permitir que a Palavra de Deus seja espalhada rápida e livremente. Remover obstáculos implica resistência resoluta na guerra espiritual. Assim como Arão e Hur sustentara os braços de Moisés na batalha contra os amalequitas (cf. Êxodo 17.12), você pode sustentar os braços cansados de missionários por meio de suas orações.

4. Ore por proteção
2 Ts 3.2

Portas abertas em países de difícil acesso podem também gerar perigo e dano pessoal para os missionários que entram naquelas áreas. Pessoas resistentes ao Evangelho podem expressar sua resistência de forma direta e, muitas vezes, nociva.

5. Ore pelo ministério
Rm 15.31

Cooperação e parcerias são essenciais ao ministério e vitais ao progresso do trabalho. Ore para que o ministério e a atitude do missionário sejam dignos de aceitação.

6. Ore por direcionamento de Deus
Rm 15.32a

Muitos missionários realizam viagens nacionais e internacionais frequentemente. Seus meios de transporte variam de país para país e, às vezes, envolvem situações tensas.

7. Ore por refrigério
Rm 15.32b

Missionários enfrentam muitas das mesmas pressões que você enfrenta na vida, como esmagadora carga de trabalho, conflitos em relacionamentos e incertezas financeiras. Às vezes, entretanto, missionários lutam com essas questões sozinhos, sem a amizade e o apoio de outros cristãos. Morar e trabalhar em outra cultura acrescenta um elemento que pode esgotar a vitalidade física, emocional e espiritual deles.

Parceiros em oração

O apóstolo Paulo foi um missionário e um homem de oração. Ele orou por aqueles que estavam sem Cristo, pelos cristãos e pelas novas igrejas estabelecidas sob seu ministério.
“Recomendo-lhes, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que se unam a mim em minha luta, orando a Deus em meu favor”. (Rm 15.30 NVI)
Paulo sabia que a oração trazia resultados:
“Ele continuará nos livrando, enquanto vocês nos ajudam com as suas orações. Assim muitos darão graças por nossa causa, pelo favor a nós concedido em resposta às orações de muitos.” (2 Co 1.10b e 11 – NVI)
Em sua carta, Paulo faz pedidos específicos de oração para que os cristãos orassem. Como companheiro de oração com aqueles que são chamados a ir, você também provocará um impacto que pode alcançar o mundo todo. Os pedidos de oração de Paulo mostram como orar com entendimento e eficácia, mas não para nisso. Então, ore. Ore para que um dia, todos os povos ao redor do mundo tenham em breve a Palavra de Deus na língua que lhes fala ao coração.
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A favor da vida!!

By : Kadu

Colossenses 3:11-17
Nessa nova ordem de vida, não há mais diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita, escravo ou pessoa livre, mas, sim, Cristo é tudo e habita em todos vós. Assim, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revesti-vos de um coração pleno de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Zelai uns pelos outros e perdoai-vos mutuamente; caso alguém tenha algum protesto contra o outro, assim como o Senhor vos perdoou, assim também procedei. Acima de tudo, no entanto, revesti-vos do amor que é o elo da perfeição. Seja a paz de Cristo o juiz em vossos corações, tendo em vista que fostes convocados para viver em paz, como membros de um só Corpo. E sede agradecidos. Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo; ensinai e aconselhai uns aos outros com toda a sabedoria, e cantai salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração. E tudo quanto fizerdes, seja por meio de palavras ou ações, fazei em o Nome do Senhor Jesus, oferecendo por intermédio dele graças a Deus Pai.


Nestes últimos dias tenho visto as manifestações midiáticas e "facebookianas" a respeito do suposto racismo na morte de pessoas nos EUA por causa dos "famigerados" policiais americanos brancos. Tem me causado uma certa revolta perceber como a vida é desvalorizada nesses casos. Mas a revolta não é com o fato de um "branco" ter matado um "negro", e sim porque um ser humano comete um equívoco fatal, demonstrando despreparo absoluto pra exercer sua função ao covardemente atirar por trás em outro ser semelhante. Isso mesmo, ser semelhante, e não negro! Essa guerra entre brancos e negros, afinal, interessa a quem?? Ou vamos realmente perceber que não é "contra carne ou sangue" (seja ele branco, preto, vermelho, roxo, azul, até cor-de-rosa!) mas tem algo muito mais profundo por trás disso tudo. Cômico se não fosse trágico, em face da morte de um ser humano, nós observarmos, exponenciarmos, trazermos à tona a cor da pele de alguém!! PelamordeDeus!!! O que aconteceu com #somostodosmacacos?? Não somos nesse caso né? Isso casa perfeitamente com o caso do garoto assassinado na favela do Rio de Janeiro..., uma vida foi ceifada, com muito ainda pra viver, com inúmeras possibilidades de se tornar, quem saber, a solução para os problemas sociais daquela comunidade!! Uma família destruída!! Do outro lado, um policial, despreparado, acabou com duas famílias! A do garoto e a dele (estou supondo que realmente o policial foi o autor do tiro que o matou!) Mas a discussão vai parar onde?? A polícia é do mal e corrupta!! O garoto inocente, estava numa comunidade inocente, sem problemas e perigo algum!!! Nesse caso é a polícia que é o capeta naquele lugar, por outro lado então é todo morador da comunidade que é terrível e todo policial tem que entrar lá atirando mesmo! Mais uma vez a discussão fica por baixo, simplesmente criando uma guerra de classes: policia contra favela, favela contra o polícia! Mas e a vida?? E o garoto com a vida interrompida (e de toda sua família ao redor)? E o policial que, provavelmente por conta de um despreparo e não de intencionalidade, acabou com a vida de duas famílias? (é, ele tem família também!) Quando é que iremos nos posicionar à favor da vida e discutir o que realmente importa: a vida!? Quem sabe iremos assim ser suporte para a minoria que sofre sem causa definida (ou bem definida!), ou quando iremos nos juntar pra protestar pra que as polícias sejam mais preparadas mas não pra não me matar nem me incomodar, e sim pra que a sociedade seja defendida do mal, sociedade essa que sua própria família faz parte! Se os policiais não são preparados pra estar lá onde estavam, nesses dois casos, será que ninguém acima deles, que ou não os preparou corretamente, ou simplesmente não permitiu que eles estivessem nas ruas ainda, não tem culpa também? Afinal, como
demonstrado nas UPP's do Rio e em entrevistas com soldados que lá trabalham, as estruturas eram horríveis, tanto físicas, quanto de treinamento especializado pra situações como as envolvidas nas ocupações de favelas no Rio. Será que também não deveríamos protestar contra mães que deixam seus filhos de 10 anos andando pela favela quando uma ocupação está ocorrendo, tiroteio como que
de guerra sendo ouvido por todo canto? Ou não protestar, mas sermos os fatores de mudança... Afinal, falar até papagaio fala, protestar, qualquer um protesta, porém parar pra refletir no que realmente está por trás dessas coisas, estudar, se preparar, arregaçar as manguinhas e pôr a mâo na massa são poucos os que querem... Falo isso pelo fim desse pensamento simplista, que define rapidamente a morte de um ser humano em "branco mata negro" ou "policial mata inocente na favela", e pra que passemos a buscar as verdadeiras causas, eliminando de vez essa guerra de classes, lutando pela vida!

Mais alguns versículos para meditar:

"Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.
E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele." Colossenses 1:16-17

"Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito." João 1:3

Querida Igreja, estes são os motivos pelos quais as pessoas realmente estão te deixando

By : Kadu

Um olhar duro e honesto nos motivos que as pessoas realmente estão se afastando da igreja.

Estar do outro lado do Exodo é ruim, não é? Eu vejo o pânico na sua face Igreja. Eu sei do terror dentro de você quando você olha as estatísticas e escuta as histórias e verifica as pesquisas sobre as saídas. Eu te vejo desesperadamente lutando pra fazer o controle de danos sobre os indecisos, e pra fabricar paixão nos que estão saindo, e eu quero te ajudar. Você deve pensar que sabe porque as pessoas estão te deixando, mas eu não tenho tanta certeza que você sabe. Você pensa que é por que a “cultura” está tão perdida, tão perversa, tão além de qualquer ajuda que assim eles estão todos indo embora. Você acredita que eles se tornaram surdos pra ouvir a voz de Deus; correndo atrás de dinheiro, e sexo, e coisas materiais. Você pensa que os gays, e os muçulmanos, e os ateístas, e os pop stars fizeram tanto estrago na moralidade do mundo que todo mundo está abandonando a fé em massa.
Mas estas não são as razões pelas quais as pessoas estão deixando você. Eles não são o problema, Igreja. Você é o problema. Deixe-me elaborar isso em 5 pontos...

1. Suas produções de domingo tem sido bem desgastantes

O palco, e as luzes, e as bandas, e as telas de vídeo, tem todas se tornado barulhos brancos pra aqueles que realmente querem encontrar a Deus. Isso tudo é como doce para os olhos e ouvidos por uma hora, porém tem tão pouca relevância na vida diária das pessoas que mais e mais delas estão deixando de gostar disso. Sim, as músicas são legais e o show é ótimo, mas ultimamente os domingos de manhã não estão realmente fazendo a diferença nas terças de tarde ou nas quintas de noite, quando as pessoas estão lutando com as confusões, as bagunças, as coisas dolorosas nas trincheiras da vida; aqueles lugares onde os shows de rock não ajudam. Podemos ter entretenimento em qualquer lugar. Até que você possa nos dar algo além de uma peça de performance com temática Cristã – alguma coisa que nos permita ter espaço, e respirar, e ter conversas e relacionamentos – muitos de nós estarão indo dormir e ficarão distantes.

2. Você fala numa língua estrangeira

Igreja, você fala e fala e fala, mas você isso usando uma linguagem morta. Você está mantendo pra si palavras empoeiradas que não ressoam nos ouvidos das pessoas, não percebendo que só dizer essas palavras mais alto não é a resposta. Todos os chavões religiosos que costumavam funcionar 20 anos atrás não funcionam mais. Essa linguagem interna espiritualizada pode te trazer algum consolo num mundo exterior que está em transformação, mas essas coisas são só uma abreviação religiosa preguiçosa, e mantém as pessoas normais distantes. Eles precisam que vocês falem numa língua que eles podem entender. Há uma mensagem que vale a pena compartilhar, mas é complicado escutá-la acima de suas verbalizações pirotécnicas. As pessoas não precisam se deslumbrar com palavras grandes e igrejeiras, e com quadros escatológicos e sistemas teológicos. Fale com eles diretamente sobre amor, e alegria, e perdão, e morte, e paz, e Deus, e eles serão todo ouvidos. Continue com o discurso igrejeiro (gospel) e logo você vai estar falando pra um quarto vazio.

3. Sua visão não vai além do seu prédio.

O cafézinho, os bancos aconchegantes, as luzes “high-tech”, a badalada ala das crianças, e o centro de jovens super legal são todos de primeira linha... e caros. De fato, a maior parte do seu tempo, dinheiro e energia parecem ser pra atrair as pessoas pra onde você está ao invés de alcançá-las onde elas já estão. Ao invés de simplesmente pisar lá fora pela vizinhança ao seu redor e fazer parcerias com as coisas incríveis que já estão acontecendo, e as bonitas coisas que Deus já está fazendo, você parece se contentar em criar uma franquia da sua marca particular das coisas-de-Jesus, e esperar pelo mundo pecador bater na sua porta. Seu maior campo missionário está a apenas alguns quilometros, (ou alguns metros) do seu campus e você ainda sequer percebeu isso. Você deseja alcançar as pessoas que está perdendo? Saia do prédio.

4. Você escolhe as piores batalhas.

Nós sabemos que você gosta de lutar, Igreja. Isso é óbvio. Quando você quer, você pode ir à guerra com o melhor que tem. O problema é, suas batalhas são muito pequenas. Protestos fast-food, indignação com lojas de passatempo, e campanhas conta programas de reality shows na TV podem produzir alguma coisa urgente e atividades no Twitter dos de dentro para os já-convencidos, mas são nada para as pessoas aqui fora com os benditos sapatos no chão. Todos os dias nós vemos um mundo sufocado pela pobreza, e racismo, e violência, e intolerância/fanatismo, e fome; e em face dessas coisas, você fica muito, assustadoramente tranquilo. Nós adoraríamos que você fosse tão corajosa quanto nessas batalhas, porque aí sim nos sentiremos como caminhando com você; aí sim nos sentiremos indo pra guerra junto com você. Igreja, nós precisamos que você pare de ser fomentadora de guerra com aquilo que é trivial e pacifista em face do que é terrível.

5.Seu amor não se parece com amor

Amor parece ser algo importante pra você mas não estamos vendo isso na vida real. De fato, mais e mais, seu tipo de amor parece ser incrivelmente seletivo e decididamente restrito; filtrando toda a ralé espiritual, o que infelizmente incluí muitíssimo de nós. Parece uma grande propaganda “pega-otário”; fazendo o comercial de uma festa do “venha como você está”, mas nos fazendo saber, quando já estivermos dentro, que na real não podemos vir como estamos. Nós vemos um Jesus na Bíblia que saía com vagabundos imorais e prostitutas, e com os párias, e os amava ali mesmo, mas isso não parece ser sua especialidade na recepção. Igreja, você consegue nos amar se não assinalarmos todos os campos doutrinários e ainda não tivermos descoberto nossa teologia? Não parece que sim. Você pode nos amar se xingarmos, bebermos e fizermos tatuagens e, Deus me livre, votar na Dilma? Nós temos dúvidas sobre isso. Você pode nos amar se não tivermos certeza de como definimos o amor, e o casamento, e Céu, e Inferno? Com certeza não nos sentimos assim. Do que sabemos sobre Jesus, achamos que ele se parece com o amor. Infelizmente, não achamos que você se parece muito com Ele.
Isso é parte do porque as pessoas estão te deixando, Igreja.
Essas palavras podem te deixar muito, muito nervosos, e você estar querendo pular num movimento instintivo pra se defender ou atacar essas posições linha por linha, mas esperamos que você não faça isso. Esperamos que você se sente em quietude com essas palavras por um momento, porque quer você acredite que isso está certo ou errado, isso é real pra nós, e esse é o ponto.
Nós somos os que estão indo embora.
Queremos ter importância pra você.
Queremos que você nos ouça antes de debater conosco.
Nos mostre que seu amor e que seu Deus é real.
Igreja, nos dê um motivo pra ficar.
Não é você, sou eu.
Isso é o que parece que você está falando, Igreja.
Eu tentei compartilhar meu coração com você; o meu coração e o de milhares e milhares de outros como eu que estão indo pra longe, pra que você saiba o dano que você está fazendo e o legado de dor que você está deixando, e aparentemente, você não é o problema.
(O que, é claro, continua sendo um problema).
Eu te transmiti minha frustração com sua privilegiada retórica religiosa, e você me respondeu copiando e colando textos bíblicos aleatórios e recortados, sobre a “Noiva de Cristo” e o “sangue do Cordeiro”, insistindo que o problema real é minha “ignorância bíblica”, e sugerindo que eu apenas preciso me arrepender e ter uma boa Concordância (seja lá o que for isso). Eu te fiz saber o quão julgado e ridículo eu me sinto quando estou com você, muito mais como um sem-teto, um pecador de fora, me sinto na periferia de suas comunidades interiores de julgamentos frequentes, e você continuou me dizendo o quão “perdido” estou, o quão desesperadamente “apaixonado pelo meu pecado” eu devo estar pra deixar você, me lembrando que eu nunca na verdade pertenci realmente a você. Em face a todas essas denúncias e reclamações, você deixou claro que o problema real é que ou eu sou pecador, ou herético, imoral, tolo, sem luz, egoísta, consumista ou ignorante.
Droga, tem muitos dias que eu nem tenho certeza que discordo de você.
Talvez você esteja certa Igreja.
Talvez eu seja o problema.
Talvez seja eu, mas eu é tudo o que sou capaz de ser agora, e é aí que eu realmente esperava que você fosse ao meu encontro.
É aqui, no meu falho, ferrado, ferido, em estado de choque, cheio de dúvidas, desiludido eu, que eu tenho esperado por você pra chegar com toda sua implacável e audaciosa coisa “amor de Jesus” que eu tanto ouvi sobre, e tornar isso real. Igreja, eu sei o quanto você menospreza a palavra Tolerância, mas agora mesmo, eu realmente preciso que você me tolere; que tolere aqueles de nós que, por todo tipo de razões você pode achar que não justificam, estão brigando pra permanecer. Estamos tão cansados de nos sentirmos como nada mais que uma agenda religiosa, um argumento pra vencer, um ponto a fazer, uma causa pra defender, uma alma pra salvar. Queremos ser mais que um enfeite no seu cinto da salvação; outro número pra encher seus posts no Twitter e seus papéis de estatísticas de final de ano. Precisamos ser mais que adereços de apelos nos cultos, que recebem seus aplausos e cumprimentos pelo corredor, e então esquecidos assim que a música acabar. Temos orado por você, pra que pare de nos evangelizar, de pregar pra nós, de nos julgar, de diagnosticar nosso pecado, tempo o suficiente pra simplesmente nos escutar...
...ainda que nós sejamos o problema.
Ainda que nós sejamos a mulher pega em adultério, o seguidor que duvida, ou o rebelde filho pródigo, ou o jovem cheio de demônios, não conseguimos ser nada além disso nesse momento; e nesse momento, nós precisamos um Igreja grande o suficiente, e forte o suficiente, e amável o suficiente; não apenas pra que nós um dia sejamos eles, mas pra nós como somos, agora. Nós continuamos crendo que Deus é grande o bastante, e forte o bastante, e amável o bastante, ainda que você não venha a ser, e é por isso que ainda que nós tenhamos ido pra longe, isso não quer dizer que estamos indo pra longe da fé; é apenas que a fé agora mesmo parece ser mais acessível em outro lugar.
Eu sei que você vai argumentar dizendo que você está fazendo tudo isso e dizendo tudo isso porque você ama e se preocupa conosco, mas daqui de onde estamos, você precisa saber que isso parece muito menos com amor e cuidado, e muito mais com espaço e silêncio:
Se alguém está frustrado, dizer a essa pessoa que ela está errado por estar frustrada é, bem, extremamente frustrante.
Só sopra mais distância.
Se alguém compartilha que seu coração está machucado, esse alguém não quer ouvir que ele não está certo de estar machucado. Isso é de parar a conversa toda.
Se alguém lhe disser que está faminto por compaixão, e relacionamento, e autenticidade, a última coisa que essa pessoa precisa é ser corrigida por essa fome. É como um chute no traseiro no caminho pra fora da porta.
Então sim, Igreja, ainda que você esteja certa, ainda que  nós estejamos totalmente errados – ainda que sejamos todos insignificantes, egocêntricos, e hipócritas, e críticos, e (eu vou dizer isso), “pecadores” – continuamos sendo aqueles que estão em busca de um lugar onde podemos ser conhecidos e podemos pertencer; um lugar onde parece que Deus vive, e vocês são aqueles que podem mostrar isso pra nós.
Ainda que o problema seja eu, é eu que você deveria estar alcançando, Igreja.
Então, pelo amor de Deus; chega logo.

John Pavlovitz é um pastor / blogueiro de Wake Forest, Carolina do Norte. Um veterano do ministério da igreja local com 18 anos de atuação, ele atualmente escreve num blog chamado Stuff That Needs To Be Said (Coisas que precisam ser ditas), e em janeiro está lançando uma comunidade cristã on-line chamado The Table.
Texto extraído do site FaithIt e traduzido livremente. Original pode ser visto clicando aqui!

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